Resumo das Monografias – 1ª Turma do curso de Microbiologia Clínica

Herpes Vírus Humano – Doença e Diagnóstico

Autora: Adriana dos Santos Oliveira

Resumo: Este trabalho foi realizado com intuito de esclarecer dúvidas sobre uma doença que achávamos que até então era simples assim. O herpes vírus humano com suas sub-classificações é uma doença complexa que envolve vários órgãos e sistemas, e desenvolve patologias associadas, o seu diagnóstico se dá através de exames clínicos e laboratoriais. Devido aos seus subtipos o herpes vírus humano é muito detalhista no desenvolver de seu curso no hospedeiro, porém seu diagnóstico hoje não é complicado, se têm várias metodologias. O seu tratamento é individualizado caso a caso, depende do quadro clínico dos órgãos acometidos, pode haver uma combinação de vários métodos para que o paciente possa se restabelecer e viver bem.


Sífilis

Autor: Astrogildo Estanislau da Silva

Resumo: Atingindo proporções epidêmicas em algumas regiões a infecção pelo Treponema pallidum representa um autêntico desafio em termos de saúde pública, pois afeta milhares de indivíduos no Brasil e milhões em todo o mundo; principalmente em países de baixas condições sócio-econômicas. Para agravar a realidade, esta doença sexualmente transmissível pode acometer homens e mulheres, adultos e crianças, constituindo, portanto, uma afecção de caráter multidisciplinar. Novas técnicas de diagnósticos e novas modalidades terapêuticas são objeto de incessante estudos que envolvem equipes de profissionais das áreas da microbiologia, imunologia, biologia-molecular, epidemiologia, urologia, as quais desempenham um papel fundamental no atendimento ao doente portador desta afecção. O conteúdo deste trabalho, tem como objetivo, ajudar todas as pessoas em especial a todos os profissionais envolvidos na árdua tarefa de diagnosticar e orientar pacientes sobre a sífilis.


Sífilis

Autora: Cláudia Cristina Leitão

Resumo: A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por um espiroqueta, o Treponema pallidum. Embora possa haver transmissão não venérea da doença, na maioria dos casos a disseminação se faz pelo contato sexual de qualquer tipo. A sífilis pode ser uma doença incapacitante e fatal por lesões irreversíveis do sistema cardiovascular, nervoso e músculo esquelético. De cada 13 pacientes não tratados um apresenta doença cardiovascular, um em cada 25 torna-se paralítico e incapacitado, e um em cada 44 desenvolverá lesão irreversível do sistema nervoso central. Um pacientes em cada 200 com sífilis torna-se cego. Após o contágio sexual, o protosifiloma causa lesão primária no local de inoculação, surge cerca de 10 dias a 3 meses depois, em geral entre 3 a 4 semanas, como ulceração indolor, de bordas endurecidas e reação ganglionar satélite. A lesão tende a desaparecer espontaneamente após 4 a 6 semanas, seguindo-se a fase de secundarismo. Manifesta-se de um a seis meses após o desaparecimento do protosifiloma como processo infeccioso com roseolas, lesões mucosas e linfadenopatia generalizada por vezes reações meningea, que também cedem espontaneamente após período de duas a seis semanas. Ao secundarismo segue-se a fase de sífilis recente latente, nos primeiro anos após infecção, quando pode haver recorrências de lesões cutâneas e nervosas, oculares e ocasionalmente, a neurosífilis recente. Esta se apresenta como meningite aguda, não raro com alterações em nervos cranianos ou acidentes vasculares cerebrais. Raramente encontrada em casos insuficientemente tratados, atualmente tratados, é observada em infartos pelo HIV, mesmo quando tratados da infecção sifilítica recente segundo esquemas terapêuticos considerados eficientes. Segue-se a fase latente tardia que, cinco a 20 anos ou mais após a infecção, pode dar lugar à sífilis terciária sintomática, com lesões destrutivas, cardiovasculares os do sistema nervoso central, com demência, psicose, tabes dorsalis, ou com aparecimento de gomas na pele, ossos ou vísceras.


Papilomavírus Humano

Autora: Érika Salomão

Resumo: HPV é a abreviatura de “Human Papilomavírus” o que significa Papilomvírus humano, causadores do condiloma acuminado. A infecção pelo HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais freqüentemente na população sexualmente ativa. Quando não tratadas, as infecções anogenitais pelo HPVs possibilitam a transmissão do vírus aos parceiros sexuais de seus portadores, aos recém-nascidos de mães infectadas e risco de desenvolvimento de carcinomas. O papilomavírus humano é um vírus universal, que não tem preferência, quer seja quanto ao sexo, idade, raça e localização. Pode ser encontrado em qualquer região do corpo, bastando haver uma porta de entrada através de micro-abrasões (micro-traumas) da pele ou mucosa. Já se detectou o vírus não só na região genital, mas também extragenital como olho, faringe, vias respiratórias, ânus, reto e uretra. E, ainda, sua presença foi encontrada no líquido amniótico. Os papilomavírus possuem predileção por tecidos de revestimento (pele e mucosa) e provocam na região infectada alterações localizadas que resultam no aparecimento de lesões decorrentes do crescimento celular irregulares. Estas lesões são denominadas verrugas ou vulgarmente conhecidas como “crista de galo”. Mais recentemente, com o desenvolvimento da técnica da reação de polimerase em cadeia (PCR), descobriu-se que infecções pelo HPV podem ser muito mais comuns, atingindo desde portadoras assintomáticas até pacientes com câncer cervical invasivo. A prevalência de DNA-HPV em geral, considerando diferentes populações femininas do mundo, tem variado entre 30 e 50%, segundo a técnica de PCR.


Vírus Sincicial Respiratório

Autora: Flávia Escremim de Paula

Resumo: O RSV foi primeiramente isolado em 1956 de um chimpanzé que apresentava uma doença sintomática que se parecia com um resfriado comum. Logo após esta descoberta, estudos sorológicos realizados com crianças que se recuperavam de doenças respiratória, indicou que a infecção em recém-nascidos e crianças era comum. Vírus Sincicial Respiratório (RSV) tem distribuição mundial e é reconhecido como o mais freqüente agente viral de infecção respiratória baixa em crianças. Além de ser uma importante causa de morbidade, RSV causa grande mortalidade entre crianças no mundo inteiro, com número estimado de 1 milhão de óbitos por ano, que se concentram com predomínio nos países em desenvolvimento. A doença do trato respiratório causada por RSV é mais freqüente em crianças com 6 semanas a 9 meses de vida. Porém, o RSV também afeta adultos, particularmente idosos e pacientes imunodeprimidos. Em regiões de clima temperado, o aparecimento do RSV na comunidade ocorre geralmente durante o período de outono-inverno, podendo sua presença ser suspeitada pela prevalência de casos de bronquiolite. O presente trabalho faz uma breve revisão dos aspectos clinico epidemiológicos de infecções causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório em pacientes menores de 1 ano.


Tuberculose: Importância do laboratório no controle da doença

Autora: Ilda Sumie Tanaka Imasato

Resumo: A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. A forma mais comum de tuberculose é a pulmonar, que é transmitida através das gotículas emitidas através da tosse, fala ou espirro de um paciente bacilífero. Calcula-se que ocorram de 8 a 10 milhões de casos novos em todo o mundo e 2 a 3 milhões de mortes causadas pela tuberculose. O aparecimento do HIV agravou a situação da tuberculose, sendo uma das causas mais comuns de morte entre os pacientes com AIDS. Outro agravante foi o aparecimento de cepas de M. tuberculosis multidroga-resistentes. No relatório de 2004 da OMS sobre o controle global da tuberculose, dados do ano de 2002, o Brasil aparece em 15º, com incidência de 62 por 100.000 habitantes e mortalidade de 8 por 100.000 habitantes. No Laboratório II – São Carlos foram realizadas no ano de 2003, utilizando-se a técnica de Ziehl-Neelsen, 715 baciloscopias de escarro de 354 pacientes suspeitos de estarem com tuberculose. Dos 354 pacientes, 18 tiveram resultado positivo, levando a um índice de positividade de 5,1%, valor próximo aos obtidos na região da DIR-VII – Araraquara com 6,5% e no estado de São Paulo com 8,6%. Do total de pacientes positivos, 77,8% pertenciam ao sexo masculino e 22,2% ao sexo feminino, demonstrando uma maior incidência de tuberculose em homens. A faixa etária dos pacientes examinados variou de 5 a 90 anos. Verificou-se uma maior incidência dos casos positivos (83%) na população compreendida entre 20 a 50 anos, ou seja, em fase produtiva. Há necessidade de uma busca mais ativa dos casos de tuberculose, principalmente dos casos bacilíferos para evitar a transmissão do bacilo, infectando mais pessoas. A tuberculose é uma doença de notificação obrigatória aos órgãos de saúde, mas, muitos casos não são notificados e o paciente deixa de ser encaminhado para o tratamento, que é gratuito pois todos os medicamentos são fornecidos pelo governo. Cabe ao profissional que trabalha em laboratório, público ou privado, a responsabilidade de comunicar ao órgão público de sua cidade que cuida do programa de tuberculose, toda baciloscopia que apresentar resultado positivo. Desta forma estará contribuindo de maneira ativa no controle da doença.


Mycobacterium Tuberculose

Autora: Irosmina Martinez Trujillo

Resumo: A tuberculose é um problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde, ocorrem no mundo 8 a 10 milhões de casos novos e 3 milhões de mortes a cada ano. O Mycobacterium tuberculose mata mais pessoas que qualquer outro agente infeccioso isolado, sendo responsável por até 25% das mortes em países em desenvolvimento, que pagam um grande tributo à tuberculose; 95% dos casos e 98% das mortes ocorrem neste país e 75% dos casos da doença atingem a população economicamente ativa (15 – 50 anos). A infecção inicial ocorre no trato respiratório a partir do contato com o mycobacterium tuberculose, descrito por Robert Koch em 1882. Este bacilo é transmitido através de nucléolos de perdigotos produzidos durante a tosse ou espirro ou a fala. As pequenas gotículas espelhadas no ar atmosférico são suficientes para alcançar os alvéolos pulmonares onde os germens iniciam a sua multiplicação no interior dos macrófagos alveolares. As Micobactérias são patógenos predominantemente intracelulares que, após a entrada no hospedeiro suscetível são fagocitadas pelos macrófagos alveolares e iniciam uma fase de crescimento até que a resposta imune celular específica se desenvolva.


Incidência de Staphylococcus aureus resistente a meticilina, isolados em culturas de amostras clínicas diversas de pacientes internos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no de 2003

Autor: Lindon Johnson de Abreu Batista

Resumo: Este trabalho apresenta a incidência de Staphylococcus aureus meticilina resistente (MARSA) isoladas em culturas de amostras clínicas diversas de pacientes internos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no ano de 2003. Uma visão global da situação da microbiota hospitalar e perfil de sensibilidade é vital na antibioticoterapia e no controle de infecção hospitalar. Muitos pacientes percorrem um caminho longo dentro do ambiente hospitalar, muitas vezes carreando cepas resistentes intra e extra hospitalar. A revisão retrospectiva dos dados contidos nos relatórios microbiológicos do Laboratório de Microbiologia do HC/UFG ano 2003, nos fez concluir que 48% das cepas de S.aureus isoladas apresentaram resistência a meticilina (MARSA) e que das 1537 culturas positivas, 145 culturas apresentaram no resultado o MARSA, correspondendo a 9,43% fato que preocupa, porque os MARSA também são resistentes as cefalosporinas de primeira geração, restando como alternativa terapêutica o uso dos antibióticos glicopeptídicos, vancomicina ou teicoplamina.


Importância Epidemiológica da Meningite Bacteriana

Autora: Lúcia Helena Volpi de Oliveira

Resumo: A meningite é uma inflamação das meninges, causada por múltiplos microrganismos, sendo caracterizada pela ocorrência de febre, cefaléia intensa, náusea, vômitos, sinais de irritação meníngea e alteração do líquor. É uma doença grave, cujo prognóstico depende de um diagnóstico precoce e do início imediato do tratamento. Como agente etiológico das meningites podemos encontrar bactérias, vírus, fungos e protozoários, sendo mais freqüentes as meningites bacterianas causadas por Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae b e Streptococcus pneumoniae que são responsáveis por cerca de 60 a 80% dos casos de meningite bacteriana. As meningites bacterianas constituem um sério problema de Saúde Pública em todo mundo por incidência, sua letalidade, pela freqüência das seqüelas. A meningite causada pelo H.influenza, N.meningitidis e S. pneumoniae estão entre as doenças de notificação, e merecem uma atenção maior por parte dos profissionais da saúde, tanto no que se refere a suspeita precoce, tratamento adequado, bem como da necessidade de se isolar o agente em cultura. O fluxo de informações com o laboratório de Saúde Pública e notificação rápida as autoridades epidemiológicas são importantes para se tomar medidas mais adequadas para manter a doença sob controle e diminuir a letalidade e número de seqüelas. Quando ocorrer um caso de meningite, é preciso notificar, colher todos os exames necessários para identificar o agente etiológico, pois essa informação no conjunto dos casos é essencial para definir a situação epidêmica.


Estudo epidemiológico e microbiológico de Infecções Urinárias

Autora: Lucimara Conrado Arnoni

Resumo: As principais funções dos rins são remover os produtos finais do metabolismo e controlar as concentrações da maior parte das substâncias iônicas do líquido extracelular, inclusive de íons; reabsorvendo somente aqueles constituintes que são necessários. A maioria dos episódios de infecções urinárias é causada por bactérias que alcançam a bexiga através da uretra, podendo chegar aos rins e comprometer suas funções quando não tratadas a tempo. A prevalência das infecções urinária é maiores em mulheres, até mesmo pela própria constituição anatômica, porém quando na velhice a incidência entre mulheres e homens já quase se equiparam, pois a incidência de prostatite aumenta, e com isto diminui a liberação das secreções prostáticas, as quais tem sido atribuída nos últimos anos uma atividade antibacteriana que agiriam impedindo o acesso de bactérias á bexiga. As manifestações clínicas de infecções das vias urinárias podem vir acompanhadas de febre, dores nas costas, calafrios se das vias urinárias superiores; a freqüência, urgência e disúria são mais sugestivas de infecções da bexiga e uretra. O diagnóstico das infecções urinárias se dá através não só dos sinais e sintomas clínicos, mas principalmente do estudo da urina, realizado pelo exame de urina tipo I juntamente com a urocultura e posteriormente o antibiograma caso a análise venha ser positiva. Para uma avaliação e um diagnóstico correto é necessário uma coleta bem feita, ou seja, rigorosa assepsia primeiramente, em seguida coleta-se o jato médio, caso não seja possível à coleta poderá ser feita com cateter, sonda ou aspiração suprabúbica, imediatamente a urina deve estar no laboratório de microbiologia. A urina deve ser processada logo em seguida, uma homogeneização adequada primeiramente, a semeadura deve ser feita nos meios de cultura indicados. No levantamento para obtenção dos dados para a análise estatística utilizamos para investigação primária agar sangue e agar Mac Conkey (disponível comercialmente pela Biobrás) e incubamos durante 24 horas a uma temperatura de 36,5 a 37 graus. No momento da semeadura fizemos uma sedimentoscopia (a fresco) e ainda analisamos um esfregaço corado pelo método de gram como triagem. Nessa triagem podemos concluir que não só o binômio leucocitúria – bacteriúria, mas também o monômio bacteriúria é causa de infecção urinária, na maioria das vezes sem manifestações clínicas, características de infecções de curso crônico. Ao término das 24 horas de incubação das placas, fizemos um gram das colônias em questão e as provas de aglutinação em lâminas, depois as repicando em meios de cultura (IAL disponível comercialmente pela Bioshop e agar manitol disponível pela Biobrás) adequados para identificação do gênero e espécie, em seguida confeccionamos os antibiogramas em meio Mueller – Hinton (disponível comercialmente pela Biobrás). Para escolha dos discos de antibióticos procuramos nos ater dentro das padronizações da NCCLS (disponível comercialmente pela Cecon). Após a incubação destes antibiogramas por no mínimo 8 horas e máximo 24 horas efetuamos a leitura e fizemos o levantamento estatístico dos laudos, assim pudemos concluir que 87% dos pacientes com infecção urinária são do sexo feminino, 89% das infecções são causadas pelas enterobactérias, destas 68% tem como patógeno a Escherichia coli, que num passado próximo era considerada a causadora de 85% a 90% das infecções do trato urinário, assim outras bactérias vêm ganhando “campo” no trato urinário; 17% tem como patógeno o gênero Proteus e 4% não correspondem ao gênero Enterobacter; os outros 11% das infecções urinárias são causadas pelo gênero Staphilococcus. Vimos ainda nos estudos estatísticos dos antibióticos que em pacientes ambulatoriais não há necessidade de utilizar antimicrobianos de terceira ou quarta geração, pois existem vários antibióticos de primeira e segunda geração eficaz no tratamento das vias urinárias, um exemplo é o Norfloxacin (quilona – segunda geração), o qual apresentou um índice de sensibilidade em torno de 70% na maioria dos casos em que foram testados além deste temos o ácido nalidíxico, o ácido pipemídico, ciprofloxacina e nitrofurantoína. Em contra partida temos antibióticos com alto grau de resistência como a penicilina, ampicilina, cefalotina, sulfa/trimet, daí sugerimos a não utilização descontrolada in vitro de antimicrobianos, pois estaríamos “induzindo” o clínico a prescreve-lo, poderíamos então deixar de usa-los por um tempo indeterminado na tentativa da exclusão destes clones de resistência, para que no futuro, possamos usá0los novamente com eficácia.


Perfil das infecções urinárias dos pacientes do Laboratório Microlab Jataí – GO

Autor: Luiz Roberto Assis

Resumo: O trato urinário é um dos locais mais acometidos por infecções provocadas por microrganismos como bactérias, fungos e vírus, principalmente em pessoas do sexo feminino. Estima-se que cerca de 10 a 20% das mulheres contraem algum tipo de infecção urinária em alguma época de suas vidas, e boa parte destas apresenta infecções recidivantes. Apesar da maioria dos casos ser de curso agudo e de curta duração, estas infecções apresentam uma taxa significante de morbidade na população. Devemos dar atenção especial em situações como gravidez e diabetes melitus. Uma correta investigação laboratorial aliada ao tratamento com antibacterianos, apresentam um papel importante no tratamento e prevenção de infecções urinárias.


Streptococcus pyogenes – Pesquisa e informação

Autora: Mara Cristina Aranha Fernandes

Resumo: A bacteriologia é uma ciência onde estudamos sobre os microrganismos, seres muito pequenos que se encontram por toda parte do nosso planeta, existem um grande número deles, cada qual com suas peculiaridades; quando habitam o corpo humano são chamados microbiota do corpo; quando microbiota normal consiste em se dizer que são inofensivos não causando doenças em indivíduos saudáveis e lá permanecem protegidos por certas propriedades que lhe são inerentes e que lhes conferem uma vantagem seletiva sobre outros microrganismos tais como: propriedades físicas como a habilidade de se aderir às superfícies corpóreas ou propriedades metabólicas como produção de substâncias antimicrobianas. Essa pesquisa prioriza o estudo do Streptococcus spp, um microrganismo que, segundo Elmer W. Koneman relata: causou mais enfermidade e morbidez através dos séculos tanto quanto qualquer outra bactéria com exceção do bacilo da tuberculose. Já em 1836, Richard Bright reconheceu a relação entre a escarlatina, glomerunefritre aguda e insuficiência renal crônica – enfermidade de Bright – , estudos levaram a crer por Pasteur, Koch e Neisser que ele era a causa de sepsia puerperal. O cirurgião Frederick Eehleisen reconheceu um estreptococo como agente etiológico da erisipela e Alexander Ogston em infecções pós-cirúrgicas de feridas. Em 1932, Coburn o relacionou seguramente e diretamente com a febre reumática.


Principais infecções fúngicas de interesse médico

Autora: Márcia Valéria Costa Rinaldi

Resumo: Este trabalho tem como objetivo estabelecer o diagnóstico das principais infecções fúngicas de interesse médico tendo a responsabilidade de reconhecer os sinais e sintomas das micoses e cuidar da correta colheita e transporte das amostras em condições ótimas até o laboratório e ajudar a esclarecer os procedimentos laboratoriais, onde inclui a caracterização de um bom material clínico; técnicas de semeadura e inoculação em meios de cultura adequados para o isolamento primário; avaliação micro e macroscópica dos fungos, proporcionando assim um diagnóstico. Colabora também com um apêndice, onde se encontra o preparo dos corantes, soluções e dos meios de cultura utilizados em micologia.


Aspectos bio-eco-epidemiológicos da Dengue: incidência em Caiapônia- GO

Autor: Marcus Vinicius de Oliveira

Resumo: Este trabalho enfoca especialmente os aspectos bio-eco-epidemiológicos da dengue, onde envolve o mosquito Aedes aegypti, que é o principal vetor; o vírus tipo 1, 2, 3 e 4, que são os causadores da doença, e essa, que se divide na forma clássica e hemorrágica; as pessoas, que é o principal alvo do hospedeiro, e os locais adequados, no qual possa transformar em criadouro do mosquito. Foram realizadas pesquisas em material bibliográfico, documental, relatórios contendo dados estatísticos disposto em tabelas, para levantamento de dados sobre a realidade da dengue em Caiapônia – GO. Concluindo que é necessário um acompanhamento por parte dos órgãos públicos competentes, principalmente do núcleo de vigilância epidemiológica (NVE) em parceria com a FUNASA, para o contínuo trabalho de prevenção, orientação, combate e fiscalização da doença, nesta cidade tão importante para o estado de Goiás.


Paracoccidioidomicose – Uma micose sistêmica

Autora: Natália Pirani Prioli

Resumo: O Paracoccidioides brasiliensis é um fungo que provoca a paracoccidioidomicose – micose sistêmica predominante na América Latina. Este fungo é dimorfo: em tecidos infectados e culturas a 37ºC apresenta-se em forma de levedura de parede espessa com múltiplos brotamentos; em temperatura ambiente ou incubação a 25 – 30ºC apresenta-se como forma filamentosa ou micélio (bolor). A transição de bolor para levedura pode ser induzida in vitro, pela elevação da temperatura de 25ºC para 37ºC, sendo essa transição bastante lenta. É a micose sistêmica mais freqüente na América Latina, em especial as Américas Central e do Sul sendo que a maioria dos casos já ocorridos foram no Brasil, principalmente nos estados de SP, MT e GO. Acredita-se que o habitat do Paracoccidioides brasiliensis seja o solo e vegetação; os seres humanos adquirem infecção pulmonar (primária) por inalação de conídios de Paracoccidioides brasiliensis, o qual tem sua forma filamentosa habitando o solo, quando são inalados, alcançam as porções pulmonares e se transformam em leveduras que podem permanecer no local ou disseminar-se para órgãos distantes (primeiro para baço, fígado, mucosas e pele) em caso de doença disseminada progressiva (forma crônica). Infecções pulmonares assintomáticas podem ser seguidas por disseminação, com freqüentes e graves lesões nas mucosas orais, nasais e faciais. A maioria dos casos, nas zonas endêmicas, foram registrados na vizinhança e interior de regiões úmidas florestais. A maioria dos pacientes são agricultores, embora tenha casos de indivíduos com pouca exposição ao solo ou vegetação. A doença é rara em crianças e atinge com mais freqüência adultos com mais de 30 anos, sendo mais comum em homens do que em mulheres. No exame direto o Paracoccidioides brasiliensis será visualizado microscopicamente em preparações com KOH de forma direta em amostras clínicas infectadas; o diagnóstico será a presença de células leveduriformes esféricas, com múltiplos brotamentos, dando a típica formação de “roda de leme”. As culturas são realizadas, geralmente, em meio agar saboraud e incubadas à temperatura ambiente (25 à 30ºC), sendo que o crescimento do microrganismos é lento (dentro de 10 a 30 dias); a colônia se apresenta macroscopicamente branca e algodonosa, ao microscópio pode ser observado micélio formado por hifas delicadas, hialinas e septadas; a transferência da cultura para incubação à 37ºC produzirá lentamente um crescimento de leveduras com características microscópicas de células com brotamento multipolar.


Micoses

Autora: Nêusa Osaki de Oliveira Barbosa

Resumo: As micoses podem afetar qualquer pessoa. É importante saber que as micoses se propagam com facilidade, mas podem ser controladas com rapidez. A regra número um é procurar um médico ao primeiro sinal de micose. Quanto mais cedo for tratada adequadamente, melhor. Os primeiros sinais de uma micose costumam ser quase imperceptíveis. Na maioria dos casos, a primeira indicação de que algo não está bem com a pele, provém de bolhas, fissuras, escamas, manchas ou prurido. As micoses ocorrem mais freqüentemente nos pés, onde os fungos encontram um meio ideal de crescimento, úmido e quente: os espaços entre os dedos. Sem tratamento, estes fungos também podem atingir regiões vizinhas, como as unhas dos pés, e destruí-las. Um tipo de micose eu afeta particularmente as crianças é a tinha. Freqüentemente afeta o couro cabeludo e os cabelos. Surgem numerosas manchas ovais que descamam e queimam. Elas se propagam lentamente e, finalmente, se unem em uma outra lesão.


Hanseníase – Avanços e Diagnósticos

Autora: Priscila Carolina Luminati Loti

Resumo: Após esta pesquisa pude constatar que essa doença ainda muito comum principalmente em lugares onde a higiene é precária. É uma doença que já evoluiu muito com relação a tratamento, mas que ainda devemos dedicar a campanhas e conscientização de pessoas que aquele estigma de que hansenicos deveriam ser isolados da sociedade acabou, e que deverá ter a integridade social desses doentes. E, que uma vez iniciado o tratamento com a antibioticoterapia o paciente deverá levar o tratamento até o final, onde podemos chegar a cura da doença, ou a uma fase estacionária do bacilo a qual o paciente não transmitirá a doença.


Hepatite C

Autora: Renata Candiani Meles

Resumo: A hepatite C é hoje a principal causa das hepatites pr transmissão parenteral. Constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública da atualidade. A infecção é geralmente assintomática, produzindo cirrose em 20% dos casos e um certo percentual destes desenvolvendo hepatocarcinoma. Sabe-se, hoje, que a grande maioria das hepatites virais, antes rotuladas não-A e não-B, eram na verdade, causadas pelo HCV. A disponibilidade de testes diagnósticos data de 1989, quando foi decodificado o genoma do HCV por Choo et al. A produção de antígenos e peptídeos sintéticos possibilitou o desenvolvimento de testes que permitem a detecção de anticorpos contra o HCV (anti-HCV), como os testes ELISA (enzima-linked immunosorbent assay) de primeira, segunda e terceira geração e RIBA (recombinant immunoblot assay). O desenvolvimento de técnicas para detecção qualitativa e quantitativa do ácido ribonucléico (RNA) do HCV, por meio da reação em cadeia de polimerase (polymerase chain reaction, PCR), aumentou a sensibilidade diagnóstica. Também tornou-se possível determinar o genótipo do HCV em laboratórios clínicos, o que pode ser útil em situações específicas. A disponibilidade de diferentes testes viabiliza o diagnóstico precoce, minimizando o potencial para disseminação da infecção, e torna relevante a discussão das indicações de cada teste, a partir de sua sensibilidade e especificidade. O padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo HCV é a determinação do RNA do HCV por meio da PCR. A PCR possibilita amplificar seqüências genéticas específicas, de tal modo que uma única molécula de DNA possa detectar a presença de milhões de outras. Os testes qualitativos informam a presença ou não do RNA viral, comprovando o resultado positivo ou negativo. Hoje, por meio das técnicas de PCR e NAT, é possível acompanhar o estado de infecção pelo HCV, determinar seus genótipos, conduzir melhor o tratamento e diminuir as possíveis contaminações por transfusões de sangue, caracterizando os indivíduos que realmente possuem o vírus e diminuir a fase da “janela imunológica” que é o período prévio a soroconversão. Apesar de todo conhecimento acumulado sobre a epidemiologia da hepatite C e de todos os avanços científicos e tecnológicos empregados em sua prevenção, a hepatite C persiste como uma importante complicação à Saúde Pública. Os estudos para o desenvolvimento de uma vacina anti-HCV ainda estão em andamento, portanto recomenda-se a triagem cuidadosa na doação de sangue e o uso de medidas de prevenção em situações profissionais e práticas sexuais. Atualmente são esses os únicos meios seguros de reduzir a infecção pelo HCV.


Enterobacteriaceas produtoras de Betalactamase de amplo espectro

Autora: Renata Portella Nogueira

Resumo: Bactérias produtoras de betalactamase de espectro estendido (ESBL) representam um dos mais importantes problemas de resistência bacteriana nos hospitais brasileiros. A necessidade de implementação de testes que apresentem alta acurácia e baixo custo é de suma importância devido à dificuldade da detecção de ESBL. Algumas enterobacteriaceas produzem B-lactamase de espectro estendido (ESBLA) que são enzimas capazes de hidrolisar penicilinas e cefalosporinas de amplo espectro e aztreonam e são inibidas pelo ácido clavulânico, tazobactam e sulbactam. A prevalência de enterobacteriaceas produtoras de ESBL é desconhecida na maioria dos hospitais devido à dificuldade em detecta-las por procedimentos convencionais. Assim, bactérias produtoras desta enzima podem ser reportadas como sensíveis in vitro aos antimicrobianos acima citados e não tem atividade um vitro. Como não existe um método padronizado com boa sensibilidade para detecção dessas enzimas, vários testes têm sido propostos. Esses testes se baseiam na comparação da sensibilidade da amostra ao betalactâmico sozinho e quando esse é associado a inibidores de betalactamases. O aumento da sensibilidade quando o inibidor de betalactamase é associado ao betalactâmico indica a produção de ESBL. O teste de dupla-difusão ou de aproximação em disco, o teste de adição de inibidores de betalactamase em disco de betalactâmicos e o teste tridimensional são alguns dos testes utilizados para a detecção de amostras produtoras de ESBL. Sugerimos que o laboratório de microbiologia forneça os resultados encontrados pelo método tradicional de sensibilidade ao médico e inclua uma nota alertando-o que a amostra é produtora de ESBL e infecções causadas por amostras bacterianas produtoras dessas enzimas podem apresentar falha terapêutica quando tratadas com cefalosporinas de amplo espectro e monobactans. Porém, alguns serviços americanos categorizam as amostram produtoras de ESBL como resistentes a todas as cefalosporinas e ao aztreonam, independentemente do resultado do teste tradicional.


Onicomicoses causadas por Dermatófitos, Cândida e não Dermatófitos, diagnosticadas no Laboratório Sigma em Goiânia

Autor: Rodrigo Alves de Oliveira

Resumo: Os dermatófitos são fungos que causam infecção em pele, unha e cabelo levando a uma destruição do tecido superficial queratinizado, e promovendo distúrbios psicológicos, estéticos e físicos. Dentre as principais intercorrências, temos as ações sobre unhas dos pés e mãos o qual damos o nome de onicomicoses. Fato analisado neste artigo junto à ação de outros agentes oportunistas, como é o caso da Cândida, e não dermatófitos, provocado por outros fungos emergentes.


Prevalência de patógenos em infecções do trato urinário da população da cidade de Goiânia

Autor: Rodrigo Rebelo Pinheiro de Lemos

Resumo: A prevalência de patógenos em infecções do trato urinário da população da cidade de Goiânia nos mostrou a maior incidência das bactérias da família Enterobacteriaceae, com predominância da Escherichia coli em 68,93% dos casos; o material obtido (urina) foi coletado através do método de coleta do jato médio e as culturas positivas semeados no meio “CLED” através do método da alça calibrada; e o principal meio de identificação utilizado foi o meio de Rugai e Araújo para bacilos gram negativos.


Isolamento de agentes de Onicomicoses no Laboratório São Rafael – Piumhi – MG

Autora: Selma Lopes Soares de Melo

Resumo: A onicomicose, definida como infecção fúngica ungueal, representa 20% das causas de onicopatia em todo o mundo. Tais quadros freqüentemente tendem a recidivas ou a cronificação, decorrentes de terapêutica inadequada e/ou falhas, ou mesmo ausência de confirmação laboratorial. O presente resumo relata um levantamento realizado no Laboratório São Rafael, na cidade de Piumhi – MG, visando determinar as espécies fúngicas que prevalecem como patógenas nessa população. O material queratinizado coletado de cada indivíduo, foi processado através de técnicas convencionais para análise em exame direto, e posterior isolamento e identificação em cultura. Os resultados obtidos, sugerem prevalência de dermatófitos, seguida pelas infecções por leveduras e posteriormente por fungos filamentosos não-dermatofílicos.


Micologia geral – Fungos

Autora: Silvia Maria Manzato Laranjo

Resumo: O talo do fungo consiste de filamentos de células chamadas de hifa; uma massa de hifa é chamada de micélio. Leveduras são fungos unicelulares. Para se reproduzir, elas precisam de fissão dividindo-se simetricamente, enquanto que leveduras de brotamento dividem-se assimetricamente. Os brotos que não se separam da célula mãe formam uma pseudo-hifa. Os fungos dimórficos patogênicos se apresentam como levedura à 37ºC e como fungo filamentoso à 25ºC. Esporos que podem ser produzidos assexualmente: clamidósporos, esporangiósporos e conidiósporos, os fungos são classificados de acordo com o tipo de esporo sexual que eles formam, são usualmente produzidos em resposta a circunstâncias especiais, freqüentemente mudanças no ambiente. Os fungos podem crescer em ambientes ácidos, com pouca umidade e aeróbicos, eles são capazes de metabolizar carboidratos complexos, podem ser classificados como deuteromicetos porque não foram observados esporos sexuais. O nome genérico é mudado quando o fungo é reclassificado baseados nos esporos baseados nos esporos sexuais. O nome deuteromiceto é geralmente utilizado para a forma assexual. Os zigomicetos possuem hifas cenocíticas e produz esporangiósporos e zigósporos. O ascomiceto possui hifa septada e produz ascósporos e freqüentemente conidiósporos. Os basidiomicetos possuem hifas septadas e produzem basediósporos; alguns produzem conidiósporos. As doenças causadas por fungos, são os vários tipos de micoses, sendo as sistêmicas causadas por fungos que penetram dentro do corpo e afetam muitos tecidos e órgãos. As micoses subcutâneas são infecções abaixo da pele, as cutâneas afetam a queratina presente nos tecidos tais como cabelo, unhas e pele, as superficiais são localizadas nos fios de cabelos e células superficiais da pele, as oportunistas são causadas por microbiota normal ou fungos que não são usualmente patogênicos, as oportunistas incluem micose, causada por zigomicetos; aspergilose, causada por Aspergillus e candidíase, causada por cândida, as micoses oportunistas podem infectar qualquer tecido, entretanto elas são usualmente sistêmicas.


A “ousadia” biológica da infecção por Pseudomonas aeruginosa na fibrose cística

Autora: Talge Murad

Resumo: A Pseudomonas aeruginosa é um microrganismo que tem a capacidade de se adaptar a diferentes ambientes e sobreviver mesmo quando seus nutrientes estão presentes em quantidades limitadas no ambiente. Está associada com infecções de alta morbidade e mortalidade, incluindo infecções pulmonares crônicas e fatais entre aqueles com Fibrose Cística ou com o sistema imune comprometido. Também é perigosa aos pacientes com queimaduras, câncer e com pulmões artificiais ou que necessitem de cateteres. Em pulmões de pacientes com Fibrose Cística, a bactéria desenvolve uma camada externa protetora que funciona como um escudo contra os antibióticos e contra as defesas naturais do corpo. Como fatores de virulência , a Pseudomonas aeruginosa produz toxinas produz toxinas e enzimas, que contribuem para a invasão bacteriana e envolvem três estágios: fixação e colonização, invasão local, e doença sistêmica disseminada. Duas proteases têm sido associadas com virulência no estágio invasivo: elastase e protease alcalina. Produz ainda duas proteínas que são enzimas extracelulares, a exotoxina S, que atua enfraquecendo a função das células fagocíticas na corrente sanguínea, e a exotoxina A, produto mais tóxico produzido por essa bactéria.


Agentes antibacterianos: uma visão geral

Autor: Thiago Milfont Sobreira

Resumo: O conhecimento dos agentes antibacterianos e a realização dos testes de suscetibilidade antibacteriana representam um dos assuntos de maior importância clínica realizado pelo laboratório de microbiologia. Pois os resultados destes devem influenciar diretamente a escolha da terapêutica antibacteriana, evitando assim a administração inadequada dos agentes antibacterianos. Portanto, o mais importante é que com as descobertas de novas tecnologias os laboratórios de microbiologia estão ganhando qualidade e tempo na execução dos testes antibacterianos, promovendo assim um maior controle do surgimento de bactérias resistentes aos antibióticos habituais e evitando a introdução da terapêutica inadequada, com graves conseqüências para o paciente.


Evolução e comportamento das meningites em nosso meio, com ênfase em Saúde Pública

Autora: Vânia Cristina Jerônimo Geraldini

Resumo: Esta monografia tem como objetivo ser uma fonte rápida e objetiva de consulta sobre todas as meningites, inclusive as ocorridas em nossa região, e em todo o estado de São Paulo, diferenciando-as de acordo com sua fisiopatologia, estação climática e ambiental. Na fisiopatologia temos a etiologia, transmissão, incubação e aspectos clínicos e laboratoriais característicos de cada meningite. No diagnóstico laboratorial, destacam-se todos os exames laboratoriais e o apoio do Adolfo Lutz como laboratório central, para podermos identificar com mais precisão e clareza a fase em que se encontra a doença, bem como a sua cronicidade pelas cepas virulentas. A alta morbidade universal, constitui importante problema de Saúde Pública. As medidas prontamente instituídas reduzem significativamente as letalidades, por isso precisamos de profissionais bem treinados em todas as emergências do país. Para tratamentos existem protocolos adotados distintos, para cada tipo de meningite, assim como vacinação e profilaxia. Foi possível constatar que questões de diversas ordens estão presentes em nosso meio, dando origem no agravamento do quadro da doença, que as pesquisas delinearam. Por final, encerramos com considerações sobre o tema, enfrentando do modo mais natural as limitações que essa doença pode proporcionar.