Resumo das Monografias – 10ª Turma de Pós-Graduação Lato Sensu em Hematologia Laboratorial

Mieloma Múltiplo: Conceito, Diagnóstico e Tratamento.

Adriana Targa Bernardes

Resumo: As doenças plasmocitárias se constituem num grupo de doenças neoplásicas correlatadas que se associam à proliferação de um clone único de plasmócitos secretores de imunoglobulinas, derivados dos linfócitos da série B.
O mieloma múltiplo é uma doença maligna disseminada na qual um clone de plasmócitos alterados se prolifera na medula óssea, provocando desorganização de suas funções bem como a invasão do osso adjacente. Frequentemente esta doença provoca destruição óssea importante, hipercalcemia, anemia, deterioração da função renal, imunodeficiência e maior susceptibilidade a infecções.


Transplante de Células Hematopoiétcas

Adriano dos Santos Pereira

Resumo: Desde o primeiro procedimento realizado em 1968, o transplante de medula óssea vem sendo utilizado de maneira crescente, o tratamento de doenças hematológicas malignas, como leucemias e linfomas, doenças hematológicas não-malignas, tais como aplasia de medula óssea ou anemia de Fanconi, em algumas imunodeficiências congênitas e em doenças hereditárias, como a Síndrome de Wiskott-Aldrich e anemia falciforme.
A indicação mais freqüente de transplante de medula óssea é no tratamento das leucemias, seguidas por um grupo de doenças não-hematológicas.
Em grande parte, o sucesso desta abordagem terapêutica decorre da possibilidade do uso de altas doses de quimioterapia ou radioterapia, que pode eliminar células tumorais residuais, ou levar à destruição da medula óssea, com a subseqüente substituição por células progenitoras hematopoiéticas de um doador sadio e compatível, ou por células autólogas colhidas previamente. O transplante também é usado para corrigir defeitos na produção celular ou na função imune da medula óssea.


Diagnóstico laboratorial de anemias carenciais em gestantes.

Adriano Miguel Vieira Rosa

Resumo: Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde, como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue encontra-se abaixo do normal, como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa desta deficiência. Entretanto, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, corresponde a 90% das formas de anemia, sendo muito mais comum que as demais. Este tipo de anemia vem aumentando nas últimas décadas, acometendo cerca de dois bilhões de habitantes no mundo todo. A maioria dos epidemiológicos sobre anemia no nosso país refere-se exclusivamente a crianças menores de 6 anos e a gestantes, considerados os grupos de maior vulnerabilidade, em virtude do aumento das necessidades de ferro, induzidas pela rápida expansão da massa celular vermelha e pelo crescimento acentuado dos tecidos. A deficiência de ferro, mesmo nas forma moderada, representa um considerável agravo à saúde, estando associada a prejuízos na capacidade produtiva dos indivíduos, no desenvolvimento cognitivo e na imunocompetência.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estia que a prevalência de anemia entre gestantes de países subdesenvolvidos seja de 52,0% e de 23,0% nos países desenvolvidos. O presente artigo vem com a finalidade de discutir alguns aspectos referentes ao diagnóstico das anemias carenciais de ferro na gravidez, fornecendo subsídios aos órgãos de saúde responsáveis pela avaliação de medidas de combate a esta anemia, procurando-se oferecer a escolha de quais testes e parâmetros deve-se utilizar ao grupo de gestantes em avaliação. Através de um levantamento bibliográfico, mediante a consulta de artigos nacionais e internacionais, dispostos nas bibliotecas on-line e também livros da área, que se referiam aos testes hematológicos e bioquímicos existentes para o diagnóstico laboratorial de anemia ferropriva em gestantes. Os parâmetros disponíveis mostraram os pontos fortes e as fragilidades encontradas em cada um deles, confirmando a importância da combinação de vários parâmetros hematológicos e bioquímicos para a realização de um diagnóstico preciso, evitando complicações futuras tanto para a mãe quanto ao filho. Frisando também a escolha de quais parâmetros deve-se utilizar em consideração as características inerentes as gestantes, a prevalência e severidade da deficiência de ferro, a incidência de doenças inflamatórias e infecciosas, a freqüência de doenças hematológicas, o volume da amostra de sangue requerido, o custo e a complexidade da metodologia utilizada e a suscetibilidade a erros laboratoriais.


Anemia em Pacientes Renais Crônicos

Aline Frazatto

Resumo: A anemia normocítica ocorre na maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica. Geralmente há queda de 2g/dL no nível de hemoglobina para cada 10nmol/L na uréia. Há diminuição de produção de eritrócitos por causa da secreção defeituosa da eritropoietina. O soro urêmico também contém fatores que inibem a proliferação de progenitores eritróides, mas, em vista excelente resposta à eritropoietina na maioria dos pacientes, sua relevância clínica é duvidosa. Ocorre encurtamento variável na sobrevida dos eritrócitos e, na uremia grave, os eritrócitos apresentam morfologia variada. Outros fatores podem complicar a anemia da insuficiência renal crônica como deficiência de ferro por perda de sangue durante a diálise ou causada por sangramento por defeito de plaquetas e deficiência de folato em alguns indivíduos em diálise crônica.


Eficácia dos Antineoplásicos no Tratamento do Mieloma Múltiplo

Ana Clara Rivalta Pozzatto

Resumo: O mieloma múltiplo é a segunda neoplasia mais freqüente no mundo, caracterizando-se pela proliferação acelerada de plasmócitos na medula óssea. Este artigo analisa a eficácia do tratamento da doença utilizando-se dos fármacos conhecidos como antineoplásicos.


Distúrbios Hematológicos Causados por Dengue

Anderson Corrêa Estuti

Resumo: É uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno como dengue clássica (DC) ou grave como dengue hemorrágica (FDH). No FDH, os sintomas iniciais são semelhantes aos do DC, mas o quadro se agrava com sinais de debilidade profunda, agitação ou letargia, hipotensão com diminuição da pressão diferencial, manifestações hemorrágicas espontâneas, derrames cavitários e diminuição brusca da temperatura. Um achado laboratorial importante entre as doenças, a mais comumente encontrada é a leucopenia com linfócitos atípicos, plaquetopenia e prova do laço positiva. Nos casos graves de FHD, o maior número de casos de choque ocorre entre 30 e 70 dias de doença.


Anemia Ferropriva: Como diferencia-la de outras anemias microcíticas e hipocrômicas.

Angela Maria Caparroz

Resumo: A anemia ferropriva é especialmente estabelecida pela concentração diminuída de hemoglobina no sangue circulante. Isso se dá principalmente pela deficiência de ferro no organismo, refletindo diretamente na eritropoiese.
É a mais prevalente de todas as anemias microcíticas e hipocrômicas, sendo um problema de saúde pública, tanto de países desenvolvidos como de subdesenvolvidos.
O ferro é o mineral que tem como principal função o transporte de oxigênio para todo o organismo. A baixa concentração deste mineral provoca efeitos prejudiciais nos tecidos, produzindo sinais e sintomas característicos de anóxia e prejudicando principalmente o crescimento e desenvolvimento de indivíduos de baixa faixa etária.
Os exames laboratoriais são muito importantes na determinação de anemia após a presença da sintomatologia ou não. Alguns índices hematimétricos podem determinar o tipo de anemia, mas é preciso exames complementares para se confirmar o diagnóstico de anemia ferropriva, diferenciando-a de outras anemias com algumas características semelhantes.
A anemia ferropriva geralmente é facilmente curável administrando um tratamento adequado para cada indivíduo e eliminando as causas relacionadas a instalação do quadro de anemia.


Prevalência de hemoglobina H na cidade de Itabira – MG

Aulisia Maria Vieira Duarte Guerra

Resumo: Neste estudo foram analisados eletroforeticamente oitenta amostras de sangue de moradores da cidade de Itabira – MG, todos com hemogramas completos realizados. Essas amostras pertenciam a homens (28) e mulheres (52) com idades variáveis de sete meses a 81 anos. Desse total, 16 amostras (20%) foram identificadas com presença de Hemoglobina AH e uma lãs com alteração associada com variante de Hemoglobina A2 (Hb B2). Também entre as oitenta amostras analisadas obtiveram-se três casos de Hemoglobina AC.


Padronização dos valores hematimétricos para a população de Quedas do Iguaçu

Claucia Aparecida Guareski

Resumo: Foram padronizados os valores hematimétricos para a população de Quedas do Iguaçu, atendidas no Laboratório de Análises Clínicas Quedas. Para o estudo foram realizados 120 hemogramas, em 120 pessoas consideradas saudáveis, divididas em quatro grupos: 30 homens adultos, 30 mulheres adultas, 30 crianças de 4 a 14 anos e 30 crianças de 3 meses a 3 anos. Pelo presente estudo observou-se que grande maioria da população encontra-se dentro dos valores de referência já usados pelo laboratório, salvo os valores hematimétricos encontrados em crianças de 03 meses a 03 anos, que se observaram valores de hemoglobina, eritrócitos e hematócrito mais abaixo que o normal e também os valores de plaquetas acima da média usada pelo laboratório.


Alterações hematológicas, bioquímicas e genéticas na leucemia mielóide crônica

Dione Guandaline Arévalo

Resumo: A leucemia mielóide crônica é uma doença mieloproliferativa e costuma acometer pacientes com idade entre 45 a 50 anos. Esta leucemia ocorre por causa de uma anormalidade nos cromossomos 9 e 22, através de uma translocação recíproca, formando assim o cromossomo Phipadelphia.
O hemograma encontra-se alterado com presença de células jovens, neutrofilos mielociticos e metamielócitos.
A série bioquímica também encontrara –se com alguns de seus elementos alterados,tais como: ferro, vitamina B 12, cálcio, fosfatase alcalina, dosagem de transcobalina e outros.


Leucemia Linfóide Aguda

João Luis Zani Furlan

Resumo: É uma doença maligna de células linfocitárias derivadas das células indiferenciadas linfóides que estão presentes em grande número na medula óssea, no timo e nos gânglios linfáticos. Como ocorre na leucemia mielóide aguda, as células leucêmicas da leucemia linfóide aguda mantêm certa capacidade de multiplicação, mas não se diferenciam até formas mais maduras e normais. Assim, acumulam-se os linfoblastos ou células jovens em grande número e em etapas diferentes de sua maturação. Essa parada de maturação pode ser detectada por meio de anticorpos monoclonais capazes de demonstrar os antígenos de diferenciação linfocitários. As leucemias linfóides agudas podem ser de tipo B ou de tipo T, sendo as primeiras mais freqüentes. Os marcadores das células leucêmicas diferem conforme o tipo de linfócito proliferante. A pesquisa desses marcadores é muito importante na prática, pois orienta a terapêutica e, até certo ponto, determina o prognóstico. A maioria das leucemias linfóides agudas é de tipo pré-B ou tem marcadores de células ainda mais indiferenciadas.


A importância da Citometria de fluxo no diagnóstico das Síndromes Mielodisplásicas

José Fátima Solano

Resumo: A necessidade de se obter informações no decorrer dos bioprocessos, tem contribuído para o aparecimento e utilização de uma grande diversidade de técnicas e ferramentas concebidas para o efeito. Os dados obtidos não só tem permitido aprofundar o conhecimento dos processos, como também o desenvolvimento de novas estratégias, como a citometria de fluxo.


Prevalência de falcemias, talassemias e outras hemoglobinas variantes em pacientes do Laboratório Cedilab – Cuiabá (MT)

Juliana Gozzo Sékula

Resumo: Foram analisados 936 pacientes encaminhados ao Laboratório Cedilab da cidade de Cuiabá-MT, para análise de hemoglobinopatias por meio de eletroforese. Desse total, 38,39% (ou 361) pacientes apresentaram alterações, das quais a talassemia alfa foi a mais freqüente, com prevalência dee 24,6%, seguida de Hb AS (5,21%) e Hb A2 aumentada (4,04%). Outras alterações também foram encontradas, incluindo doze casos com Hb SS.


Banco de Células-Tronco de cordão umbilical

Lílian Cristina de Carvalho

Resumo: As células-tronco são células indiferenciadas e têm a capacidade de gerar não só novas células–tronco, como também grande variedade de células de diferentes funções.
As células-tronco de cordão umbilical possuem algumas vantagens em relação aos outros tipos de células-tronco, cuja principal vantagem é o tipo de coleta. Ocorre no momento do parto, é indolor e não requer nenhum risco para mãe e nem para o recém-nascido. Por esse motivo, cada vez mais essas células estão sendo colhidas e armazenadas em bancos de células de cordão umbilical, onde podem ficar armazenadas por 15 anos em tanques de nitrogênio, com uma temperatura de 196ºC negativos, quando houver necessidade de serem utilizadas, devem ser descongeladas em banho – maria à 37ºC.
As células-tronco de cordão umbilical são utilizadas em tratamento de muitas doenças. A desvantagem é que para fazer um transplante de células-tronco de cordão umbilical o paciente tem que ter no máximo 50 kg, pois a quantidade de células–tronco fornecida pelo cordão umbilical torna-se insuficiente para reconstruir a medula doente de um paciente acima de 50 kg.


Talassemias

Maria Amélia Zani Furlan

Resumo: As talassemias constituem um grupo heterogêneo de doenças genéticas, caracterizadas pela redução ou ausência de síntese de um dos tipos de cadeias de globina que formam as hemoglobinas. Os heterozigotos são habitualmente assintomáticos, embora o defeito possa ser detectado por exames laboratoriais. Os portadores de mais de um gene anormal, têm manifestações clínicas que podem variar desde uma anemia grave incompatível com a vida até formas benigna praticamente assintomática. As formas sintomáticas mais graves caracterizam-se por uma associação de graus variáveis de anemia hemolítica hipocrômica, hiperplasia eritróide da medula óssea, hepatomegalia, esplenomegalia, retardo do desenvolvimento somático e sexual e deformidades do esqueleto evidentes nos ossos do rosto e do crânio.


Padronização hematimétrica obtida de pacientes do Laboratório Dias, Unaí – MG

Marília Prates Dias

Resumo: Foram analisados 150 Hemogramas de crianças, adolescentes e adultos possivelmente sadios do Laboratório Dias de Unaí-MG, no período de janeiro a abril do ano de 2007, com o intuito de estabelecer padronização dos valores de referência já utilizado pelo laboratório, levando em consideração diversos fatores sócio-econômico afim que se possa estabelecer valores mais próximos da realidade da região. Foram analisados Índices Hematimétricos, Leucocitários e Plaquetários dos hemogramas de 30 pacientes de 1 a 3 anos masculino e feminino; 30 masculino e 30 feminino de 4 a 13 anos; 30 feminino e 30 masculino de 14 a 99 anos. Dos estudos realizados destes pacientes foram observados variações dos resultados da série branca de pacientes de 1 a 3 anos, 4 a 13 anos e 14 a 99 anos de ambos os sexos enquanto que, a serie vermelha observou-se variação apenas em pacientes de 14 a 99 anos do sexo feminino e masculino, verificando a necessidade de re-padronização dos valores de referências do hemograma no Laboratório Dias na cidade de Unaí-MG.


Deficiência de ferro em crianças

Milka Assumpção Benedetti

Resumo: O ferro é um dos micronutrientes mais estudados e melhor descritos na literatura, desempenhando importantes funções no metabolismo humano, tais como transporte e armazenamento de oxigênio, reações de liberação de energia na cadeia de transporte de elétrons, conversão de ribose a desoxirribose, co-fator de algumas reações enzimáticas e inúmeras outras reações metabólicas essenciais. No Brasil, a anemia ferropriva constitui um importante problema de saúde pública, prevalente em várias regiões. A carência de ferro ocorre no organismo de forma gradual e progressiva, considerando-se três estágios até que a anemia se manifeste. Existem diversos parâmetros hematológicos e bioquímicos que refletem os três estágios da carência de ferro e podem ser utilizados isoladamente ou associados no diagnóstico do estado nutricional de ferro em indivíduos ou populações. Quando utilizados isoladamente, nenhum deles é suficientemente sensível ou específico, sendo melhor realizada por uma combinação de vários parâmetros hematológicos e bioquímicos.


Variação da porcentagem de monócitos no sangue circulante antes e após a auto-hemoterapia

Moara Rosim

Resumo: Foram realizados estudos através da análise do sangue circulante, pelo hemograma, em dez indivíduos do sexo masculino e feminino, adultos e clinicamente normais. O objetivo foi analisarmos as eventuais alterações, principalmente da linhagem leucocitária monocítica, antes e após a aplicação do recurso terapêutico denominado auto-hemoterapia. Para isso foi retirado 10ml de sangue periférico, separado 4,5ml para o hemograma e em seguida injetado 5ml no músculo deltóide. Após o 2º e 5º dias foram retirados novas amostras para novos exames.
Dos estudos observamos que houve um aumento da porcentagem de monócitos em todos os indivíduos numa média geral de 37,5% após o segundo dia e 54,1% após o quinto dia. A menor variação foi de 30% e a maior foi de 142,8% após o quinto dia da aplicação.
Estes dados confirmam o aumento da porcentagem de monócitos no sangue circulante periférico, após o estímulo, provocado pela aplicação via intramuscular do próprio sangue venoso nos indivíduos estudados.


Perfil hematológico da população adulta da cidade de São Miguel do Iguaçu-PR.

Nadir Rebeca Gauto Ramirez

Resumo: Procurando encontrar valores hematimétricos de referência para a população da cidade de São Miguel do Iguaçu, o laboratório que presta assistência à população procedeu a padronização dos mesmos. Foram analisados 312 hemogramas de pessoas adultas maiores de 16 anos, a partir destes separaram-se 50 hemogramas de mulheres com hemoglobina maior que 11,5 e 50 hemogramas de homens com hemoglobina maior que 12,0, obtendo-se assim os valores referencias para a população adulta. Constatou-se que o valor médio de hemoglobina encontrado fugia do valor de referência antes utilizado pelo laboratório, alem de ser necessário estabelecer valores normais tanto para homens quanto para as mulheres, o que antes não era fornecido pelo laboratório. Conclui-se que 21,84% de mulheres encontraram-se com anemia, já os homens somavam 6,25%, a partir destes resultados pode-se observar que os homens são os que menos procuram assistência médica e por conseqüência laboratorial, e quando o fazem, o grau de anemia já é grande.


Anemia de pacientes com insuficiência renal crônica em uso de eritropoietina

Priscilla Cardoso Vale Ferreira

Resumo: O objetivo é avaliar o grau de anemia dos pacientes em uso de eritropoetina e ferro submetidos a processo dialítico. A anemia é uma das principais conseqüências da insuficiência renal crônica que, embora seja minimizada pelo uso de medicamentos ainda é um fato presente com grande prevalência. O uso de ferro potencializa a ação da EPO melhorando a qualidade de vida dos pacientes com IRC. Foram dosados as taxas de hemoglobina e hematócrito, valores de ferro, IST e ferritina, onde a hemoglobina mamtêm os níveis baixos (<11,0g/dL) e a ferritina está, na maioria dos pacientes, com valores bem superiores aos de referência porém dentro dos limites esperados pela legislação.


Principais causas de alterações quantitativas das plaquetas

Renata Paulucci Negrão

Resumo: O objetivo deste trabalho é relatar as possíveis causas de alterações quantitativas das plaquetas, ressaltando as patologias e reações que podem levar a esse quadro. Visa também alterar para a possibilidade de que essas alterações muitas vezes não advém de causas patológicas, apenas são artefatos de interferências técnicas, que devem ser eliminadas tomando as devidas precauções.


Anemias megaloblásticas

Ronaldo Rebellato Junior

Resumo: As anemias megaloblásticas são causadas por vários defeitos na síntese do DNA que conduzem a um conjunto comum de anormalidades hematológicas da medula óssea e do sangue periférico. O termo “megaloblástico” se refere à anormalidade morfológica dos núcleos celulares que é prontamente reconhecível, mas de difícil descrição. Existem duas vitaminas, a vitamina B12 e o ácido fólico, que são particularmente importantes para a maturação final dos eritrócitos. Ambas são essenciais à síntese de DNA, visto que cada uma delas, de maneira diferente, é necessária a formação de timidina-trisfosfato, uma das unidades essenciais do DNA. Por conseguinte, a deficiência de vitamina B12, ou de ácido fólico, resulta em diminuição do DNA e, conseqüentemente, em falha da maturação e divisão nucleares. As células eritroblásticas da medula óssea, além de não conseguirem proliferar rapidamente, produzem eritrócitos maiores que o normal, denominados macrócitos.


Acentuada presença de casos com eliptócitos (eliptocitose hereditária e eliptocitose adquirida) na população de Itabira, MG, boservadas pelo Laboratório Duarte

Sandra Maria Vieira Duarte

Resumo: O presente trabalho visa apresentar uma pesquisa sobre eliptócitos que foi fundamentada nos casos de eliptocitose hereditária e eliptocitose adquirida, uma vez que no município de Itabira, pelo menos nos achados laboratoriais do Laboratório Duarte o índice é mais alto, isto é, está acima da média se comparado na literatura internacional ou mesmo de autores brasileiros que é de um eliptócito para cada 500 eritrócitos normais.


Casos de leucemias no Hospital de referência de Araguaína entre 2004 e 2007.

Sérgio Antonio Rodrigues Nascimento

Resumo: Através do grande número de pacientes que o Hospital de Referência de Araguaína atende, foi realizado um levantamento de pacientes diagnosticados com leucemia pela Clínica Hematológica do Hospital.


Classificação morfológica French-American-British (FAB) das leucemias mielóides agudas M3.

Viviany Cristina de Oliveira Lopes e Souza

Resumo: A classificação FAB (French – American-British) foi criada para simplificar o diagnóstico de um dos subtipos mais comuns de leucemias agudas. Por basear-se em caracteres morfológicos e citoquímicos, podemos, através desta classificação diagnosticar mais rapidamente a LMA M3 e M3 variantes, o que possibilita um tratamento eficaz, principalmente com o ácido retinóico. Além disso, a classificação FAB permite que os diagnósticos feitos sejam os mesmos em qualquer lugar do mundo, ou seja , os princípios morfológicos e citoquímicos para diagnosticar uma leucemia mielóide aguda M3, por exemplo , serão os mesmo tanto no Brasil como em outros países , quando se está usando a mesma classificação , no caso a FAB.


Alterações citológicas dos granulócitos por uso de drogas

Wellington Coelho de Almeida

Resumo: Esse trabalho visa o reconhecimento de determinadas drogas usadas em paciente que desenvolveram um quadro de agranulocitose tóxica ou imunológica. Deixando os granulócitos sem suas funções fisiológicas de fagocitose das Bactérias.