Resumo das Monografias – 9ª Turma de Pós-Graduação Lato Sensu em Hematologia Laboratorial

Título: Anemia ferropriva.

Autor: Alexandra Valéria Brunelli

Resumo: A anemia por deficiência de ferro é tão comum no mundo que é encontrada, virtualmente, em todos os países, incluindo os industrializados. Os grupos populacionais mais vulneráveis a anemia ferropriva de qualquer natureza incluem, em ordem de prioridade: mulheres grávidas e lactentes, crianças (0-2 anos), crianças pré-escolares (2-6 anos), mulheres não grávidas em idade de procriação, idosos, adolescentes e homens adultos. A anemia ferropriva traz os seguintes efeitos adversos ou conseqüências como a diminuição da produtividade no trabalho, diminuição da capacidade de aprendizado, retardamento do crescimento, apatia (morbidez), perda significativa de habilidade cognitiva, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal. Além disso, pode ser responsável ou estar associada a até 50% das mortes de parturiente e ser a causa primária de uma entre cinco mortes de parturientes. O presente trabalho tem como apresentar um estudo exploratório com o objetivo de proporcionar esclarecimentos sobre a anemia ferropriva.


Título: Anemia na Insuficiência Renal Crônica.

Autor: Alírio Marques Pereira

Resumo: A anemia nos pacientes com insuficiência renal crônica ocorre freqüentemente por vários fatores, sendo as causas mais comuns a deficiente produção de eritropoietina e a deficiência de ferro. A anemia que se desenvolve é do tipo normocítica e normocrômica, características das anemias por doenças crônicas. De classificação etiopatogênica, a anemia se desenvolve por diminuição na produção de eritrócitos. As causas principais que levam a insuficiência renal crônica são as diabetes, a hipertensão arterial, inflamações e infecções nos rins. No acompanhamento do quadro da anemia é necessária a avaliação constante das reservas de ferro nesses pacientes. A avaliação das reservas de ferro é feita principalmente pela dosagem da ferritina, mais a dosagem da zincco protoporfirina pode ser útil no diagnóstico da anemia. A partir do desenvolvimento da eritropoetina recombinante, essa tem sido a melhor forma de tratamento da anemia na insufuciência renal crônica com uso concomitante da reposição de ferro. Paciente em hemofiálise há muito tempo, desenvolve uma melhora da anemia que pode ser devido ao desenvolvimento de cistos renais produtores de eritropoetina.

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Título: Policitemia vera.

Autor: Angélica Kurek

Resumo: A policitemia Vera (PV) é um aumento das células sanguíneas (principalmente de glóbulos vermelhos), como resultado de um aumento da produção pela medula óssea. Assim, é um distúrbio da medula óssea do tipo adquirido, o qual causa um superprodução em todas as três linhas de células sanguíneas: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. Este é um distúrbio raro, que ocorre com maior freqüência em homens e quase nunca em pessoas com menos de 40 anos. Sua causa é desconhecida e a doença é considerada como uma neoplasia hematológica. A doença se desenvolve lentamente, em geral após os 50 ou 60 anos de idade e pode progredir até converter-se em uma LMA. A viscosidade do sangue e o aumento de plaquetas resultam em um alto potencial para a formação de coágulos, que pode causar derrame ou um ataque cardíaco. Em alguns pacientes ocorre uma hemorragia porque, apesar da presença de um grande número de plaquetas responsáveis pela coagulação sanguínea, sua capacidade de coagulação está deteriorada. Os fatores de risco são desconhecidos, porém a incidência é maior nas pessoas de ascendência judaica. Os sintomas são causados pelo incremento da viscosidade e da coagulação sanguínea. O objetivo do tratamento é reduzir a alta viscosidade do sangue causada pelo incremento da massa de glóbulos vermelhos e evitar sangramentos e trombose. Não existem métodos de prevenção conhecidos.

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Título: Anemia megaloblástica e suas diversas causas.

Autor: Camila Vilela França

Resumo: A anemia megaloblástica ocorre por defeito na síntese do DNA e tem como característica peculiar a macrocitose, resulta da deficiência de vitamina B12 e ácido fólico. Estes dois nutrientes são essenciais na alimentação, pois atuam no metabolismo de quase todas as células do organismo e sua ação é justamente na síntese do DNA. Partindo desse princípio, as células que tem proliferação com mitoses freqüentes necessitam de maior síntese de DNA e conseqüentemente de maior quantidade de vitamina B12 e ácido fólico. É o caso das células da linhagem hematopoiética. Porém em situações diferentes tais como: mal absorção gástrica ou intestinal, dieta inadequada, afecções diversas, medicamentos ou aumento da utilização, estas células são privadas parcial ou completamente de vitamina B12 e ácido fólico, e isso ocasiona a Anemia Megaloblástica.

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Título: Leucemia Mielóide Crônica.
Autor: Claudia de Andrada Muraro

Resumo: Este trabalho engloba uma doença mieloproliferativa maligna, a leucemia mielóide crônica (LMC), com principal atenção aos aspectos laboratoriais, com ênfase no hemograma, aspectos clínicos e tratamento.

Maiores informações com o autor: claudiamuraro@yahoo.com.br


Título: Talassemias Alfa e Beta.

Autor: Elcea Lucy Ramos Rosseto Genaro

Resumo: As talassemias são desordens hereditárias caracterizadas por ausência ou síntese diminuída de uma das cadeias de globina a ou b. Possuem um amplo espectro clínico variando desde indivíduos assintomáticos até com crianças apresentando anemia grave. Classificam-se de acordo com a cadeia de globina cuja síntese encontra-se deficiente. A forma mais grave de beta-talassemia, a beta-talassemia major ou anemia de Cooley, caracteriza-se por uma grave anemia e por complicações da sobrecarga de ferro que limitam a vida do indivíduo. A talassemia intermédia é uma anemia menos grave que a anterior, não necessitando de transfusão crônica, via de regra o paciente até a fase adulta. A talassemia minor, caracteriza-se por uma morfologia anormal das hemácias, com discreta ou nenhuma anemia.

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Título: Levantamento retrospectivo do índice hematimétrico RDW (Red Cell Distribution Width) alterado e sua inter-relação com as alterações morfológicas dos eritrócitos, e demais índices hematimétricos, em pacientes ambulatoriais atendidos no laboratório Dirceu Dalpino em Bauru, São Paulo.

Autor: Francisco José Canhos

Resumo: Estudo retrospectivo realizado em 260 pacientes ambulatoriais na região de Bauru, São Paulo que tem por objetivo avaliar a utilização do RDW alterado (acima de 15,0%) como coadjuvante no diagnóstico das alterações morfológicas dos eritrócitos, fazendo assim um diagnóstico diferencial e percentual dos tipos de anemias que incidem nessa região, onde foi constatado que o índice RDW se tornou uma ferramenta excelente na interpretação das anemias, embora a citologia microscópica e um profissional bem atualizado sejam de vital importância para o diagnóstico final.

Maiores informações com o autor: chicocanhos@yahoo.com.br


Título: Malária.

Autor: Jofran da Cruz Barroso

Resumo: A malária, ainda hoje, consiste numa das principais enfermidades que assola a humanidade. Permanecendo como a principal doença infecciosa da atualidade, tendo o índice de mortalidade maior que a AIDS e menor apenas que a tuberculose, o que a torna segundo a Organização Mundial de Saúde, um grave problema de Saúde Pública. A malária ainda hoje mata cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente crianças entre 0 e 5 anos de idade e somente no Brasil cerca de 500 mil novos casos são registrados todos os anos na Região Amazônica. Dados epidemiológicos, altamente influenciados por diversas variantes como fatores demográficos (como clima, vegetação e fauna) e fatores sócio-econômicos. Apesar da importância que a doença representa para o bem-estar do homem, nas últimas décadas o combate à malária não tem sido prioridade no plano de saúde do governo da maioria dos países desenvolvidos, onde o parasito e/ou o vetor foi eliminado, como Europa e Estados Unidos, impedindo o avanço tecnológico nas diferentes áreas biomédicas, como farmacologia, genética e biologia molecular, afim da exterminação global da doença. Assim países subdesenvolvidos, como a África, ficam a “mercês” desta patologia. Desta forma este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico a fim de demonstrar de forma sucinta e direta a trajetória da malária na história da humanidade desde o seu descobrimento até os dias atuais, citando avanços na área diagnóstica e molecular.

Maiores informações com o autor: jofrandf@ig.com.br


Título: Alterações hematológicas laboratoriais em um grupo de pacientes com suspeita de dengue, procedentes do município de Dourados, MS.

Autor: Luciano Morais Melo

Resumo: O dengue é uma doença febril aguda, com duração de cinco a sete dias, sendo uma infecção de amplo espectro, que varia desde a forma assintomática até quadros de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito em alguns casos. A identificação precoce dos casos é de vital importância para a tomada de decisões e implementação de medidas que visem principalmente o controle da doença. Epidemias de dengue acometem com freqüência diversos municípios brasileiros, principalmente durantes os períodos das chuvas e nos meses mais quentes do ano. Somente nos primeiros sete meses do corrente ano, notificou-se no estado de Mato Grosso do Sul 7.354 casos de dengue, um aumento em torno de mil por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Os municípios de Dourados, situado no centro-sul do estado, e de Três Lagoas na região leste, foram os mais atingidos pela epidemia. No município de Dourados, com população aproximada de 190.000 habitantes, apenas nos primeiros sete meses deste ano foram notificados 2.081 casos de dengue, sendo confirmados 1.652 como positivos para a enfermidade, sendo que 1.646 destes apresentaram-se na forma clássica da doença, e seis forma mais grave, a febre hemorrágica do dengue. Neste contexto, durante os períodos que registraram os maiores índices de notificação da doença, (o trimestre compreendido entre março, abril e maio), foram analisadas as principais alterações hematológicas laboratoriais de amostras de um grupo de 300 pacientes atendidos pela rede pública municipal de saúde de Dourados, todos encaminhados com suspeita de dengue, após a realização do exame médico.

Maiores informações com o autor: lucmorais@yahoo.com.br


Título: Sífilis. Índice de VDRL Reagente em Parturientes.

Autor: Luiz Antonio Aparecido

Resumo: A sífilis é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum, sendo habitualmente contraída pelo contato sexual com um indivíduo infectado. Entre as doenças infecciosas, ela é notável pela sua grande variedade de manifestações clínicas. Quando não-tratada, evolui para os estágios primários, secundário e terciário. Os estágios iniciais (primário e secundário) são infecciosos. Ocorre a cicatrização espontânea das lesões iniciais, seguida de longo período de latência. Em cerca de 30% dos pacientes não-tratados, verifica-se o desenvolvimento de doença tardia do coração, sistema nervoso central (SNC) e outros órgãos. Antigamente, a doença era denominada a grande simuladora. Apesar de hoje em dia, ser menos comum do que antigamente, ela continua representando um grande desafio para o médico em virtude das suas múltiplas manifestações, bem como sendo de grande interesse para os biólogos, em virtude do longo e tênue equilíbrio entre o hospedeiro e a espiroqueta invasora.

Maiores informações com o autor: luizantonio@ig.com.br


Título: Anemias microcíticas.

Autor: Marciete de Fátima Munis Costa Macedo

Resumo: Diante da exposição feita até o presente momento acerca dos diversos tipos de anemia microcítica, assim como de suas diversas etiologias, fica claro que diante de um quadro anêmico com tal característica não deve-se considerar como possibilidade exclusiva o diagnóstico de anemia carencial por deficiência de ferro. O paciente deve ser investigado tanto clínica quanto laboratorialmente, de maneira mais profunda, evitando desta forma, diagnósticos errôneos e tratamentos inificientes.

Maiores informações com o autor: allinemunis@hotmail.com


Título: Beta Talassemias.

Autor: Márcio Alcino Zeuli

Resumo: As talassemias constituem um grupo heterogêneo de doenças hereditárias, caracterizadas por anemia hemolítica ce hipocromia nas hemácias. Existem vários tipos de talassemia já que as mutações podem ocorrer em diferentes tipos de cadeias polipeptídicas, cada uma delas com manifestações clínicas e bioquímicas próprias. Nas talassemias há alteração quantitativa na produção das cadeias polipeptídicas da hemoglobina levando a um desequilíbrio, que é classificado de acordo com a cadeia afetada. Se a produção de cadeias a está diminuída é chamada de Talassemia a e o desequilíbrio acarretado é na “sobra” de cadeias b. Por outro lado, se a produção de cadeias b é que está diminuída estamos diante de uma Talassemia Beta com “sobra” na produção de cadeias a. Sendo esta que será descrita nesta monografia. Existem outros tipos mais raros de talassemias que há acometimento na produção de mais de uma cadeia polipeptídicas de hemoglobina, como o caso de yb Talassemia. Este desequilíbrio na síntese de cadeias globínicas que é o responsável pelas manifestações clínicas das talassemias que ocorrem geralmente por: deleção de gen; perda de uma secção do gen; erros de transcrição.

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Título: Anemia Ferropriva.

Autor: Maria Abadia da Costa

Resumo: A ferropenia é uma das carências nutricionais que mais acomete a população mundial. A principal conseqüência da ferropenia é o desenvolvimento da anemia ferropriva. Mesmo sendo reconhecido que o problema é mundial e que acomete todas as classes da sociedade, no Brasil não existem dados que fornecem com exatidão a real situação do fato. O ferro participa na composição de várias moléculas no corpo humano, mais sua maioria se encontra na composição da molécula de hemoglobina. A diminuição da concentração da molécula de hemoglobina é o que caracterizam de forma geral todas as anemias. Na anemia ferropriva, são várias as causas que levam a ferropenia. Muito raramente somente a carência nutricional causa a deficiência do ferro no organismo. De certa forma, a reposição do ferro pode ser tratada de maneira simples, mais deve se tratar primeiro a causa que levou essa carência.

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Título: Dengue: Orientações para um problema cultural.

Autor: Maria Helena Rosa da Matta Clementino

Resumo: A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou peri-urbana e a descentralização do controle para municípios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municípios está em implementação e há também dificuldades, pois o controle vetorial não fazia parte da prática desses entres federativos. Para um controle mais efetivo, há necessidade de determinação política, ações multi-setoriais e uso racional de inseticida.


Título: Talassemia alfa.

Autor: Mariana Scalcon

Resumo: Nas talassemias existe um defeito genético nas seqüências que regulam a transcrição de genes a ou b, resultando na deficiência quantitativa, na síntese da cadeia globínica correspondente. Isto conduz a um desequilíbrio entre estas cadeias, que são tóxicos para as hemácias e induz morte intramedular dos eritroblastos e hemólise periférica. Devido à alta diversidade de genótipos (homo e heterozigotos, número de genes afetados, tipo a ou b, intensidade da deficiência de síntese), há grande heterogeneidade nos preparados clínicos e laboratoriais. Portanto, as talassemias variam desde o simples traço talassêmico (assintomático) até uma talassemia maior (sintomática e grave). Ocorrem extensamente na África, países do Mediterrâneo, no Oriente Médio e sudeste da África. No Brasil está presente em 4% dos indivíduos de cor branca, e entre os negros atinge até 15%. A talassemia alfa é a forma das talassemias mais comum em todas as regiões do mundo. A síntese das cadeias alfa é controlada por um conjunto de genes, situados no cromossomo 16. Há uma redução da síntese de uma ou mais das cadeias resultando em formas diferentes da doença. Na forma homozigota, ocorre deleção dos quatro genes alfa, é a hidropsia fetal, anemia muito grave incompatível com a vida. Na forma heterozigota pode-se ter a deleção de um, dois ou três genes alfa, sendo classificados em portador silencioso, traço talassêmico e doença de Hb H respectivamente. Pacientes heterozigotos com talassemia alfa geralmente não necessitam de tratamento com ferro, que pode causar acúmulo na vida adulta e conseqüente toxicidade nos tecidos. É importante em pacientes heterozigotos fornecer o aconselhamento genético, para prevenir o nascimento de descendentes homozigotos.


Título: Alterações hematológicas e metabólicas em pacientes renais crônicos submetidos a diálise.

Autor:

Resumo: A insuficiência renal crônica é definida como resultado final de múltiplos sintomas e sinais da incapacidade do rim de manter a homeostase. Ao início é observado que a patologia permanece de modo assintomático, após alguns meses é notado através de exames físicos e laboratoriais que há redução da filtração glomerular (cerca de 25%), infecção urinária, além de hipertensão glomerular. Numa outra fase da doença, a função renal está prejudicada em 75%, e o paciente apresentará noctúria, anemia e uma elevação de uréia plasmática, assim como de creatininae ácido úrico, acidose metabólica, hipercalcemia necessitando de terapia substitutiva na forma de diálise ou transplante renal. As principais causas de insuficiência renal crônica são glomerulonefrite crônica, seguida de angiosclerona e diabetes mellitus o que explica a elevação de glicose plasmática. Também ocorrem distúrbios hidroeletrolíticos causando desequilíbrio no metabolismo de sódio, potássio, cálcio, magnésio e cloreto. Este estudo também tem por fim avaliar o grau de anemia, os estoques de ferro, os níveis de ferrtina e transferrina em pacientes submetidos a diálise em uso de eritropoietina.

Maiores informações com o autor: brandolis@ibest.com.br


Título: Doença de von Willebrand.

Autor: Michelle Karen Torres

Resumo: A doença de von Willebrand (DvW) é um distúrbio hereditário caracterizado por uma lentidão anormal da coagulação do sangue. Pacientes com essa doença apresentam hemorragias espontâneas e prolongadas no nariz e na gengiva. Ocorre aproximadamente um em cada 1.000 pessoas e incidem na mesma proporção tanto em homens quanto em mulheres. A doença de von Willebrand se dá quando um dos fatores de coagulação, o chamado fator de von Willwbrand, não funciona corretamente ou quando este não é produzido em quantidade suficiente no sangue. Quanto menor o nível de atividade do fator de von Willebrand no sangue da pessoa, mais grave é a doença. Em muitos pacientes com a doença de von Willebrand, o fator VIII, outro fator de coagulação, também se apresenta em baixas quantidades. Pessoas com a doença de von Willebrand precisam aumentar o nível sanguíneo do fator de von Willebrand e fator VIII. Algumas pessoas com a doença de von Willebrand tipo 1, leve ou moderado, podem ser tratadas com infusão da substância química DDAVP (acetato de desmopressina) na forma de injeção intravenosa ou spray nasal, contendo DDAVP altamente concentrado. Esta é uma substância que promove a liberação de fator VIII e fator de von Willebrand dos locais de armazenamento no organismo, aumentando os níveis plasmáticos destes fatores. Pacientes com os tipos 2 e 3 da doença podem necessitar de reposição intravenosa de fator de von Willebrand e fator VIII. O fator VIII é uma proteína muito importante na coagulação sanguínea. A deficiência do fator VIII pode resultar em sangramento intenso. Altos níveis no sangue podem aumentar o risco de desenvolvimento de um coágulo. O diagnóstico é feito em três etapas: 1) identificação dos pacientes com possível doença de von Willebrand, baseando-se na história clínica e em testes de hemostasia de rotina; 2) diagnóstico e definição do tipo de doença de von Willebrand e 3) caracterização do subtipo de doença de von Willebrand.

Maiores informações com o autor: michellekaren@pop.com.br


Título: Avaliação de anemias em exames hematológicos de pacientes em demanda ao laboratório Perfil de Análises Clínicas.

Autor: Nykelly Mayara de Lima Albuquerque

Resumo: Este trabalho, que envolveu todos os pacientes que comparecerem ao Laboratório Perfil de Análises Clínicas na cidade de Goiânia – GO no período de maio a julho de 2006, teve como objetivo avaliar através de exames hematológicos a prevalência de anemias. Para isso foi avaliado a distribuição desses pacientes por faixa etária, gestação, sexo, tipos de anemia.

Maiores informações com o autor: kkennynha@ig.com.br


Título: Levantamento de incidência de leucemias no Hospital de Base do Distrito Federal – HBDF.

Autor: Olga Gomes dos Santos Nascimento

Resumo: De todas as patologias que podem acometer o tecido hematopoiético, talvez a leucemia seja a que mais cause traumas e complicações ao paciente. O estudo trata de uma das quatro variantes da leucemia, a LMA – Leucemia Mielóide Aguda. A abordagem feita aqui é do ponto de vista biológico da Leucemia especificamente supracitada. Passando pela origem e pela formação do tecido hematopoiético, chegamos às quatro linhagens da leucemia e sua conseqüente evolução celular. Importante ressaltar que o objeto desse estudo é absolutamente de cunho comparativo e bibliográfico, tendo em vista que foi utilizado apenas um dos hospitais de toda a rede pública do Distrito Federal, o Hospital de Base de Brasília com os seguintes resultados: Apenas 11% de pessoas submetidas a exames hematológicos apresentaram leucemia. Dentre os tipos de leucemias observadas a LMA é mais abundante, enquanto as LL são menos abundantes. Dos casos de leucemias as LMA apresentam-se em maior incidência quando comparadas com as outras. O sexo masculino é o mais acometido pelas leucemias principalmente o que se refere a LMA. O sexo feminino apresenta menor incidência de LMA, porém maior incidência de LMC, quando comparado com o sexo masculino. A faixa etária mais acometida de leicemia foi de 20 a 40 anos.

Maiores informações com o autor: cucadf@bol.com.br


Título: Anemia Falciforme.

Autor: Paulo Henrique Tavares Formigoni

Resumo: A Hb S é uma mutação espontânea qualitativa da Hb A, que ocorreu na África para preservar os indivíduos da malária. Quando esta Hb está em heterozigose, o indivíduo é assintomático; porém, com o passar do tempo surgiram indivíduos homozigotos para Hb S. Estes eram portadores de uma anemia grave, que foi denominada anemia falciforme. Com a escravidão mo Brasil, os africanos trouxeram o gene para a Hb S e conseqüentemente a anemia falciforme. Este trabalho tem como objetivo a abordagem de algumas particularidades, do diagnóstico clínico, laboratorial e tratamento desta hemoglobinopatia, que tem grande incidência no Brasil.

Maiores informações com o autor: paulo@labcdl.com.br


Título: Leucopenia e Benzeno.

Autor: Rhaissa Gonçalves Souto

Resumo: O presente trabalho constitui-se em um estudo sobre o nexo causal entre ocorrência de leucopenia e possível exposição ao benzeno. Baseia-se na ocorrência de casos com leucopenia ocorridos a partir de 1985 em vários estados do país e pela descoberta de pacientes ou pretensos pacientes na sua grande maioria trabalhadores oriundos de indústrias siderúrgicas e possivelmente expostos, em graus variados, ao benzeno.

Maiores informações com o autor: rhaissasouto@hotmail.com


Título: Miastenia gravis.

Autor: Susane Carvalho Sarkis Marraoui

Resumo: A miastenia gravis é uma doença autoimune, mediada por autoanticorpos contra os receptores nicotínicos de acetilcolina nas junções neuromusculares. As principais características clínicas desta patologia são fraqueza muscular intermitente e fatigabilidade. É encontrada em ambos os sexos e independe de raça. Afeta indivíduos de todas as idades, com uma predileção por mulheres entre 20 e 40 anos e homens entre 60 e 70 anos. Fatores como infecções intercorrentes, febre e esgotamento físico ou emocional agravam a debilidade muscular destes pacientes. Este estudo tem como objetivo conhecer a patogenia, as manifestações clínicas, o diagnóstico e as opções terapêuticas na Miastenia gravis.

Maiores informações com o autor: susane_bsb@yahoo.com.br