Resumo Monografias – 3ª Turma do curso de Análises Clínicas

Título: Policitemia Vera.

Autor: Alan Silveira Lemos

Resumo: A policitemia vera ou policitemia proliferativa primária é caracterizada por hemoglobina, hematócrito e contagem de células vermelhas elevados, uma massa celular vermelha aumentada, saturação de oxigênio normal, esplenomegalia geralmente significante e habitualmente contagem total de leucócitos e plaquetas aumentadas no sangue periférico refletem um estado mieloproliferativo neoplásico crônico envolvendo todas as séries na medula óssea onde os espaços gordurosos estão bastante reduzidos nos cortes de biópsia e a hiperplasia das três linhagens pode atingir 100% de celularidade. É uma doença crônica de evolução lenta. A causa da policitemia vera é desconhecida. Ocorre principalmente em homens de meia idade. A elevação da massa eritrocitária se deve ao aumento de produção, e não ao alongamento da vida média das células. A sintomatologia é em grande parte atribuída ao aumento do volume sanguíneo com conseqüente diminuição do fluxo devido ao aumento da viscosidade do sangue. No início da doença, as manifestações são de cansaço, irritabilidade e zumbidos. São comuns as queixas de prurido após o banho quente. A ocorrência de trombose é freqüente e parece estar relacionada à doença vascular em associação ao aumento da viscosidade do sangue, decréscimo do fluxo sanguíneo e aumento das plaquetas. Pode ocorrer também epistaxes, equimoses e sangramento da gengiva devido ao sangramento anormal ocasionado por uma deficiência de coagulação. O rosto apresenta um rubor característico, os pacientes podem apresentar as extremidades cianóticas e a queixa de sensibilidade ao frio é comum devido ao retardamento da circulação periférica. A terapêutica é direcionada para redução do volume sanguíneo, redução da viscosidade sanguínea e diminuição das plaquetas. Os métodos mais usados no tratamento são flebotomia, fósforo radioativo (32P) e agentes quimioterápicos.

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Título: Agentes oxidativos em indivíduos com deficiência de G-6-PD.

Autor: Ana Carolina Cuttin Siqueira Melo

Resumo: A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G-6-PD) é uma anemia hereditária comum que atinge mais de 400 milhões de pessoas no mundo. A deficiência desta enzima manifesta-se essencialmente nos eritrócitos. A G-6-PD catalisa o primeiro passo da via da pentose fosfato, produzindo nicotidamida adenosina dinucleotídeo (NADPH), que é crucial para a proteção das células contra o stress oxidativo, portanto a G-6-PD é necessária para proteger a hemoglobina contra a oxidação. Muitas drogas, agentes diversos, alimentos e doenças podem induzir hemólise em pacientes deficientes de G-6-PD. A deficiência de G-6-PD é caracterizada por hemólise por alterar o metabolismo da glicose no interior das hemácias, sendo prevalente nas regiões tropicais e subtropicais. É uma doença ligada ao cromossomo X, portanto, só mulheres podem transmitir a doença. São variáveis os efeitos da deficiência de G-6-PD, dependendo não só do grau de expressão do defeito como também da variante enzimática e da raça da pessoa afetada. Vários testes laboratoriais podem ser realizados podem ser realizados para detectar a deficiência de G-6-PD. As formas de tratamento para a doença são poucas, mas, basicamente, são semelhantes aquelas das outras anemias hemolíticas. Além disso, como forma de prevenção, os pacientes afetados devem evitar os agentes que induzem hemólise como feijão Fava, medicamentos diversos, entre outros.

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Título: Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Autor: Ana Lúcia Rosa de Faria

Resumo: O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença crônica com remissões e recidivas, a qual ainda não foi possível descobrir a cura, devido a sua complexidade. Mas as modernas técnicas de diagnóstico imunológico são ferramentas indispensáveis para a elucidação e monitoramento da doença, a qual pode ser controlada através dos tratamentos existentes, para que as pessoas sofredoras desta doença, possam ter uma melhor qualidade de vida.

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Título: Estudo comparativo entre métodos laboratoriais em dosagens de bilirrubinas séricas de pacientes recém-nascidos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – SP.

Autor: Bruno Dias Batista

Resumo: A icterícia neonatal é caracterizada pela coloração amarela da pele dos recém-nascidos em conseqüência de elevação da bilirrubinemia acima de 5-7 mg/dl. Dois terços dos recém-nascidos desenvolvem icterícia na primeira semana de adaptação à vida extra-uterina. Uma série de situações, dentre as quais a prematuridade, pode fazer com que esses níveis cresçam exageradamente, extravasando para vários tecidos, inclusive o sistema nervoso central. A presença de grandes quantidade de bilirrubina por tempo prolongado pode lesar permanentemente estruturas como o globo pálido, núcleos subtalâmicos, hipocampo e núcleo óculo-motor, entre outras, dando origem ao chamado kernicterus. Não existe consenso entre os especialistas com relação aos níveis de bilirrubinemia que poderiam lesar o prematuro. Parece prudente evitar que essas crianças sejam expostas a níveis muito mais altos que os fisiológicos. Níveis inferiores a 10 mg/dl parecem oferecer certa segurança, embora saibamos que outros fatores certamente colaboram no aparecimento do kernicterus em pré-termos. A incompatibilidade de resultados das dosagtens realizadas pelos diferentes métodos, em diferentes laboratórios, objetivou este estudo comparativo. Foram realizadas análises por seis procedimentos distintos, incluindo três metodologias diversas. O total de amostragem foi soro coletado de 85 pacientes recém-nascidos acompanhados no berçário do HCRP-CAMPUS, no período de quatro meses. Apenas 14 amostras foram possíveis a realização por todos os métodos, devido à dificuldade de obtenção do volume de soro dificultando a análise estatística. Os métodos do HCRP-CAMPUS, apresentaram-se significativos (P<0,0001), comprovando a grande diferença entre os resultados. Conclui-se a necessidade de métodos mais precisos para análise da bilirrubina neonatal, pela necessidade imperiosa do acompanhamento médico.

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Título: Sinopse obtida na literatura científica para análises laboratoriais na Insuficiência Renal Crônica.

Autor: Carla Borges Ferreira Picinato

Resumo: Segundo a literatura científica, as três funções principais dos rins são: a excreção de resíduos, a manutenção do volume do fluido extracelular e a síntese hormonal. A Insuficiência Renal Crônica consiste no declínio lento e progressivo do funcionamento renal em grau suficiente para causar retenção de resíduos nitrogenados no organismo. No presente trabalho foi descrito os mais importantes e usuais exames laboratoriais para diagnóstico e acompanhamento da doença. No soro: sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), fósforo (P), uréia e creatinina; no sangue total: o hemograma, e na urina: a taxa de filtração glomerular. Sendo que a uréia, a creatinina e o fosfato apresentam-se aumentados, o potássio encontra-se normal ou moderadamente elevado, o sódio ligeiramente diminuído e ocorre hipocalcemia. O hemograma apresenta anemia e o Clearence de creatinina encontra-se diminuído.

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Título: Atualização detecção laboratorial de Neisseria Gonorrhoeae..

Autor: Carla Roberta de Melo Tizzo

Resumo: A fim de que as infecções de abuso sexual possam se iniciadas com base no diagnóstico laboratorial da gonorréia, é importante que as cepas de Neisseria gonorrhaeae sejam identificadas, e relatadas com exatidão. Várias espécies de Neisseria, além de outros diplococos Gram negativos e até mesmo cocobacilos dois a dois podem ser confundidos com Neisseria gonorrhaeae, a não ser que as culturas laboratoriais e os testes diferenciais sejam bwm feitos. Devido às implicações das sérias conseqüências sociais e médicas que o caso possa resultar, é necessário um exame presuntivo e um diagnóstico definitivo da gonorréia. Nos casos de identificação presuntiva é importante que o clínico entenda que os testes adicionais sejam solicitados para a confirmação do diagnóstico provisório antes que as ações médicas sejam tomadas.

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Título: Incidência de anticorpos antitoxoplasma em uma população atendida em um laboratório de Petrópolis – RJ.

Autor: Denis Baffi Silveira

Resumo: A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. É um parasita de vida intracelular obrigatória. A transmissão aos humanos normalmente ocorre por ingestão de oocistos em alimentos crus ou mal cozidos, ou água não-potável, contato com animais infectados e por via transplacentária. Os hospedeiros intermediários definitivos do Toxoplasma gondii são os gatos e outros felinos. Os hospedeiros intermediários são os homens, os animais mamíferos não felinos e outros. Estima-se que 50% da população já tenham sido infectados com o toxoplasma, mas somente uma pequena percentagem desenvolveu a doença. A maioria da população brasileira tem anticorpos contra a toxoplasmose. De algum modo, 70 a 80% das pessoas principalmente gestantes, podem estar imunizadas contra a infecção.

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Título: Pesquisa de hemoglobinopatias e talassemias na população de Barreiras – BA.

Autor: Edna Maria Mascarenhas Oliveira.

Resumo: Forma estudadas amostras de sangue de pacientes de ambos os sexos e idades variadas. O objetivo foi avaliar a presença de hemoglobinopatias e talassemias em pacientes do laboratório LABEM, em Barreiras no oeste da Bahia, cuja população é extremamente heterogênea, ou seja, existem pessoas provenientes das mais diversas regiões do Brasil, em especial região Sul, bem como de outros países como Japão. O intuito é conhecer o genótipo da população e com isto apresentar a comunidade médica, a incidência das hemoglobinopatias e talassemias como fator causal ou não de anemias; a importância de conhece-las e diagnostica-las precocemente, já que elas podem determinar importantes manifestações clínicas. Foram enviadas 75 amostras de sangue total, colhidas com EDTA 5% para o CDA Laboratório de São José do Rio Preto – SP, onde foram submetidas à pesquisa de talassemias e hemoglobinopatias, que inclui os seguintes testes: eletroforese (alcalina), dosagem de hemoglobina fetal, dosagem de Hb A2, reticulócitos, Hb H, corpúsculos de Heinz e eletroforese (ácida) quando necessária. Com os resultados obtidos concluí que das 75 amostras analisadas, 41% são portadores de hemoglobinas anormais sendo: 21% talassemia alfa, 9,3% heterozigoto de hemoglobina S, 8% talassemia beta menor e 2,7% heterozigoto Hb C. Estes resultados mostram a importância de se pesquisar a presença ou não de hemoglobinopatias e talassemias na população para um acompanhamento e tratamento adequado de cada caso, bem como a importância do aconselhamento genético com o intuito de prevenir o nascimento de novos homozigotos. Lembrando que com os novos avanços tecnológicos na área laboratorial pode-se fazer exames específicos naqueles pacientes com anemia crônica que não respondem ao tratamento com ferro e compostos ferrosos.

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Título: Considerações gerais dos vírus HIV e da AIDS e suas manifestações clínicas.

Autor: Érica Fabiana Camolesi

Resumo: A AIDS teve seus primeiros casos relatados na década de 1980 e foi a partir desta época que começaram a surgir estudos sobre o agente causador, o vírus HIV, e sobre a doença em si. Os estudos começaram a ter mais ênfase devido ao fato que a partir da descoberta, o número de casos aumentou de forma absurda. A falta de informação foi um dos fatores que contribuíram para este aumento de casos, porém, nos dias atuais, o objetivo das campanhas e entidades particulares é de levar ao máximo de informações possíveis até os locais menos privilegiados com relação a informações e até mesmo com relação à condições econômicas e sociais. Mesmo nos dias atuais ainda existe a falta de informação. As mais importantes são: modos de transmissão, tratamento e convivência com portadores da doença. Esta doença ataca o sistema imunológico humano uma vez que o vírus atinge as células de defesa do organismo e assim surgem as manifestações clínicas, pois organismos patogênicos oportunistas se aproveitam dessas condições e causam doenças. Até os dias atuais a AIDS ainda causa muito medo na população pois muitas pessoas ficam receosas de fazer o exame e se depararem com um resultado positivo, mesmo sabendo que o exame pode ser negativo. A partir de pesquisas pode-se desenvolver drogas para minimizar os efeitos causados pela doença. Espera-se que daqui a alguns anos o projeto de uma vacina anti-HIV se concretize e ajude ainda mais a diminuir os casos de infecção pelo vírus HIV. Com relação à população ainda existe uma certa insegurança perante a AIDS, mesmo com todas as informações, estudos, pesquisas e biotecnologias o medo e o preconceito ainda fazem parte do cotidiano da população quando se trata dessa imunodeficiência.

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Título: Pesquisa de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) como auxílio diagnóstico da Hanseníase em município goiano.

Autor: Fábio Hiroshi Lima Kimura

Resumo: A hanseníase é uma doença granulomatosa crônica causada pela Micobacterium leprae que atinge principalmente pele e nervos periféricos. Tal doença constitui um importante problema de saúde pública em vários países do mundo, principalmente nos em desenvolvimento. O Brasil possui o segundo maior número de casos e sua distribuição é variada ao longo de todo território nacional. No presente trabalho levantou-se dados baciloscópicos através da pesquisa de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) no município de Cristalina – GO, evidenciando-se a técnica como auxílio diagnóstico da hanseníase no município, onde esse se mostrou de grande valia na utilização nas políticas de erradicação da doença, não somente no diagnóstico como no auxílio da classificação clínica da doença.

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Título: Prevalência de enteroparasitoses em pacientes ambulatoriais do Hospital Municipal Sólon Batista amaral, São João da Paraúna – GO.

Autor: Hélio Antônio de Almeida

Resumo: As doenças parasitárias ainda são responsáveis por vários prejuízos para a saúde das pessoas, principalmente as populações mais carentes. Mesmo com o desenvolvimento do muno atual, com os avanços na área diagnóstica e terapêutica, o número de infectados é alto e o de óbitos bastante considerável. As enteroparasitoses, menos envolvidas em casos de óbitos, contaminam e prejudicam muitos indivíduos de todas as faixas etárias e ambos os sexos. Em função da alta prevalência e incidência desses parasitos, esse estudo visou determinara freqüência de enteroparasitoses, entre elas helmintos e protozoários, na população encaminhada para diagnóstico coproparasitológico no laboratório do Hospital Municipal Sólon Batista Amaral de São João da Paraúna – GO. Das 499 fezes examinadas foi observado que 153 (30,66%) apresentam ovos, cistos ou larvas de parasitas. Dentre os helmintos o Ancylostomidae foi o que apresentou a freqüência mais alta e dos protozoários a Entamoeba coli foi a mais freqüente, sendo que as crianças obtiveram uma percentagem de contaminação maior. Esses resultados refletem problemas de saneamento básico, precárias condições de higiene, falta de instrução e esclarecimento sobre essas doenças para a população.

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Título: Diagnóstico clínico, laboratorial e tratamento do Diabetes Mellitus.

Autor: Ivanilda Martins dos Anjos

Resumo: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que está sendo reconhecida no mundo inteiro devido suas complicações. É considerada problema de saúde pública prevalente, em ascendência onerosa do ponto de vista social e econômico e com potencial reconhecido para prevenção. O Diabetes Mellitus é uma enfermidade bastante silenciosa, quando os sintomas começam aparecer as suas complicações já estão bem avançadas. Os órgãos afetados são: os olhos, rins, nervos periféricos, sistemas cardiovasculares, pele e tecidos. Ela é considerada como uma doença que mais mata no mundo inteiro, afetando populações de países em todos os estágios de desenvolvimento. A sua importância nas últimas décadas vem crescendo em decorrência de vários fatores, como, maiores taxas de urbanização, industrialização, o sedentarismo, obesidade, aumento da expectativa de vida e a maior sobrevida dos diabéticos. No diabetes tipo 1 que acomete principalmente crianças e adolescentes e que acompanham durante toda a vida é obrigatório o controle diariamente. No tipo 2 que afeta adultos, o sedentarismo, a obesidade, são apontados como as principais causas, apesar dos fatores genéticos também serem determinantes. Os meios de comunicações têm procurado alertar a população sobre os sintomas e riscos, orientando as pessoas para que elas possam adotar medidas preventivas. A educação alimentar, a maneira de viver são fatores importantes no trabalho preventivo e no controle da doença.

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Título: Equilíbrio Ácido-Básico.

Autor: Jacqueline Aparecida Cintra

Resumo: A análise dos gases sanguíneos e o estudo do equilíbrio ácido-base do sangue, como reflexo daquele do organismo, são importantes na avaliação clínica dos estados que se acompanham de acidose, alcalose, hipoxemia, hiperventilação ou hipoventilação. De maneira geral, distúrbios dessas regulações podem ocorrer em doenças metabólicas renais, pulmonares e em distúrbios hemodinâmicos agudos. Em síntese, os distúrbios do pH plasmático são os seguintes: na acidose metabólica, ocorre deficiência eventual de HCO3-, resultando em diminuição do pH plasmático e do teor de CO2. Na acidose respiratória, verifica-se um excesso primário de H2CO3, que provoca redução do pH plasmático; todavia, o teor CO2 apresenta-se aumentado, devido a tentativa do rim de compensar o processo. Na alcalose metabólica, ocorre o excesso eventual de bicarbonato, resultando em aumento do pH plasmático e do teor de CO2. Na alcalose respiratória, verifica-se uma deficiência primária de ácido carbônico, que produz aumento do pH plasmático; todavia, o teor de CO2 está diminuído devido à tentativa do rim de efetuar uma compensação. Em geral, o pH urinário reflete o estado do pH plasmático, excerto na alcalose hipocalêmica, onde o pH urinário é ácido, a despeito da alcalose plasmática. A pCO2 pode ser utilizada em associação com pH para indicar a presença de alterações ácido-base. Trata-se do sistema popularizado por Astrup e Siggaard-Anderson. A pCO2 segue a mesma direção do teor de CO2 nas síndromes ácido-base clássicas. Na acidose metabólica, a pCO2, encontra-se diminuída, visto que ocorre acúmulo de ácidos diferentes do H2CO3, sendo o CO2 eliminado dos pulmões na tentativa de diminuir a acidez dos líquidos corporais. Na alcalose metabólica, a pCO2 está aumentada quando os pulmões compensam o processo através de hipoventilação; nos casos leves ou agudos, a pCO2 permanece normal. Na alcalose respiratória, a pCO2 está diminuída, visto que a ventilação aumentada elimina uma maior quantidade ce CO2. Na acidose respiratória, a pCO2 está aumentada devido à retenção de CO2 em conseqüência da ventilação diminuída.

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Título: Os marcadores bioquímicos no Infarto Agudo do Miocárdio.


Título: Avaliação automatizada do hormônio tireoestimulante (TSH) por meio de eletroquimioluminescência (ECL) e enzimaimunoensaio por micropartículas (MEIA).

Autor: Kelly Andres Bonfim de Oliveira

Resumo: As disfunções da Tireóide baseiam-se nos sintomas associados à sua atividade excessiva ou deficiente. Os testes que avaliam a função da tireóide são os que determinam diretamente sua função pela medida de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) (Hormônios Tireoideanos) ou indiretamente avaliando a função do eixo hipotálamo – hipófise, ou seja, a dosagem do Hormônio Tireoestimulante (TSH). A dosagem de TSH determina a disfunção tireoideana. Se a unidade hipotálamo hipofisária funciona normalmente as concentrações de TSH estarão inversamente relacionadas à função tireoideana. O desenvolvimento de metodologias para a dosagem do TSH, para o uso rotineiro em laboratórios clínicos evoluiu rapidamente nos últimos anos e estão amplamente disponíveis. Os valores de TSH obtidos pelas diversas metodologias e equipamentos podem diferir um dos outros em graus variáveis, tornando difícil o estabelecimento de valores de normalidade únicos. Além disso, poderá haver variações na faixa de normalidade quando se compara diferentes populações. O presente trabalho teve como objetivo a comparação dos níveis de TSH em indivíduos clinicamente normais por duas metodologias numa população específica para serem relacionados aos valores de normalidade apresentados pela literatura e conhecer as variações entre esses métodos. Os valores observados mostraram que a concordância verificada entre os dois equipamentos é de 98%, sendo esta considerada alta e que os valores de TSH encontrados na literatura são adequados para a população analisadas desde que consideradas as referências específicas para cada método.

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Título: Diabetes Mellitus.

Autor: Laura Maria Lopes Cansado

Resumo: Os hormônios constituem importante via de integração das funções orgânicas no homem; os hormônios encarregam-se da regulação da atividade metabólica de células possuidoras de receptores específicos na membrana ou intracelularmente, denominadas células-alvo. Os hormônios são mensageiros químicos de natureza protéica ou esteroidal, sintetizados e secretados por glândulas de secreção interna, que em conjunto formam o sistema endócrino. O termo hormônio (palavra grega, hormon = eu ativoi) foi sugerido em 1902 e utilizado pela primeira vez por Bayliss e Starling, em 1905, para associar a secreção endócrina com a manutenção da constância do meio interno. Os efeitos hormonais podem ser agrupados em: a) Morfogênicos que incluem a influência hormonal sobre os processos de crescimento e desenvolvimento; b) Tróficos que se referem à regulação da movimentação de nutrientes (carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais, vitaminas, água) a fim de manter condições ambientais normais para a atividade metabólica celular; c) comportamentais que por meio de integração funcional neuroendócrina induzem às variações do padrão comportamental. A ação hormonal visa principalmente alterar a função dos genes, a permeabilidade membranal e a atividade de sistemas enzimáticos, promovendo variação na velocidade de síntese protéica. A secreção hormonal é regulada principalmente por mecanismos de retroalimentação negativa, em que o nível hormonal na corrente sanguínea desempenha papel relevante, pois, quando a concentração no sangue está elevada, ocorre imediata inibição da secreção e, quando está baixa, há estimulação da secreção hormonal. Disfunções no mecanismo de controle podem induzir a alterações morfogênicas, tróficas e comportamentais em decorrência de excesso (hiperfunção) ou falta (hipofunção) de hormônios secretados pelas glândulas de secreção interna. O aparecimento do Diabetes Mellitus aparece no organismo humano, relacionado ao descontrole dos hormônios pancreáticos.

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Título: Diabetes Mellitus: um mal invisível.

Autor: Leandro Araújo Tezim

Resumo: A Organização Mundial da Saúde estima que existam hoje no mundo mais de 171 milhões de portadores do diabetes mellitus e prevê que em menos de 30 anos esse seja mais que o dobro. O Brasil está na lista dos 10 países com mais diabéticos no mundo, ultrapassando número maior que 7 milhões de brasileiros diabéticos hoje. O diabetes é a quarta causa básica de morte no país e a primeira responsável pela cegueira e amputações de membros inferiores. Sendo esta doença problema de saúde pública em âmbito mundial e nacional, é mais do que necessário que sejam divulgadas informações referentes à prevenção, controle e tratamento da doença a fim de se reduzir as estatísticas tão negativas relacionadas ao diabetes. Neste sentido, este trabalho pretende apresentar-se como mais uma fonte de informações sobre a doença.

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Título: As ações do veneno de cobra no organismo do ser humano.

Autor: Milena Samartino

Resumo: Os acidentes ofídicos no Brasil representam em média 20.000 casos/ano. Sendo sua maioria nas regiões Sudeste e Sul, as mais populosas e que contam com melhor organização de serviços de saúde e sistema de informação. O veneno ofídico é uma adaptação evolutiva das serpentes onde cada espécie possui sua peçonha específica. Não há uma fórmula que defina o veneno ofídico, pois este é um conjunto de inúmeras enzimas que terão ações distintas como: ação proteolítica, coagulante, neurotóxica e nefrotóxica.

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Título: Marcadores tumorais e o câncer.

Autor: Natália Satim V. Hummel

Resumo: Os chamados Marcadores Tumorais correspondem a uma gama variada de fatores séricos, nucleares e citoplasmáticos, possuindo as características peculiares a cada um. Eles podem ser auxiliares no diagnóstico e prognóstico das neoplasias. O conhecimento exato das suas características pode determinar o seu uso correto, pois podem estar presentes em situações não neoplásicas também. O bom senso e o quadro clínico do paciente formam juntamente com o uso correto de marcadores um importante subsídio para o médico que trabalha com o tratamento do câncer.

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Título: Anemia Ferropriva.

Autor: Neiva Aparecida Garcia Santana

Resumo: A anemia por deficiência de ferro é a causa mais comum de deficiência nutricional em qualquer faixa etária. É um problema de saúde pública não somente no Brasil, mas no mundo todo. Apesar de suas causas, de prevenção e de tratamento serem bem conhecidos, ainda é altamente prevalente, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, sendo estimado que aproximadamente 1,2 bilhão tenha anemia por deficiência de ferro. Neste estudo pretendo mostrar uma revisão literária abordando a principal carência nutricional em nosso meio: a falta de ferro, que resulta em anemia, dando ênfase as suas causas, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento.

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Título: A transfusão sanguínea e seus substitutos.

Autor: Nivia Maria Martins Pinheiro Souza

Resumo: Embora o tratamento transfusional seja muito utilizado, sabe-se que jamais será isento de riscos. Desta forma, existem tratamentos alternativos que podem salvar muitas vidas sem riscos posteriores. Estima-se que 20% das transfusões sanguíneas resultam em algum efeito adverso para o receptor. Portanto, a relação risco/benefício deve sempre ser analisada em cada caso no momento da indicação da transfusão. A transfusão de hemácias deve ser realizada, de forma geral, para tratar ou prevenir uma iminente e inadequada liberação de oxigênio aos tecidos, com conseqüente hipóxia tecidual. De maneira ideal, a decisão da realização da transfusão de hemácias deve ser baseada em vários fatores clínicos, como: idade do paciente, velocidade da instalação da anemia de co-fatores fisiológicos que afetam a função cardio-pulmonar e a circulação.

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Título: Diagnóstico em diabetes gestacional.

Autor: Olinda Maria de Queiroz

Resumo: A gravidez modifica o metabolismo de hidrocarbonatos e vários fatores contribuem para isso. São fatores que aumentam, uns a síntese dos glicídios, outros a resistência à ação periférica da insulina, o que resulta na elevação da glicemia, mais evidente depois do primeiro trimestre. Na gestação normal, a resposta a essas alterações consiste no crescimento da produção da insulina. A diabética é incapaz de produzir o hormônio à altura das exigências, tendo seu quadro metabólico progressivamente agravado. O “stress” diabetogênico, devido ao aumento de níveis hormonais, exige o aumento da dose de insulina nas pacientes com diabetes anterior à gestação; este stress pode levar ao diabetes gestacional em mulheres que previamente eram clinicamente normais, mas cuja reserva pancreática era insuficiente. A hiperglicemia materna leva à hiperglicemia fetal e à hiperinsulinemia fetal. Estas alterações são responsáveis pela maior parte da morbidade e mortalidade perinatais, características da diabetes mal-controlada da gestante. As conseqüências destes transtornos do metabolismo materno são: morte súbita no 3º trimestre da gravidez; macrossomia fetal; malformações congênitas; afecções do período neonatal (síndrome da insuficiência respiratória, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia); polidrâminio; trabalho de parto prematuro; doenças hipertensiva específica da gestação. A ccetoacidose materna é causa freqüente de morte fetal intra-uterina. Podemos descrever a evolução clínica do diabetes durante a gravidez separando em três períodos: no primeiro trimestre o consumo de glicose pelo concepto reduz as necessidades de insulina, sendo freqüentes os episódios de hipoglicemia. No segundo trimestre. Começam a atuar os fatores hiperglicemiantes e contra-insulínios, elevando-se rapidamente a glicemia e, com isso, as necessidades de insulina. No terceiro trimestre, continuam aumentando as necessidades de insulina até as últimas semanas, quando começa o envelhecimento placentário e reduz-se a produção dos fatores hiperglicemiantes. A ocorrência de hipoglicemia indica a proximidade do parto. Cuidados de Enfermagem, incentivar o paciente a seguir a dieta prescrita; orientar o paciente quanto à sua doença, o tratamento e os cuidados que devem ter consigo mesmo e a importância da insulinoterapia; administrar insulina conforme prescrição, observando os seguintes cuidados: observar via de administração, dosagem e horário rigorosamente; identificar o frasco corretamente antes de aspirar à medicação; usar seringa apropriada para dosagem; fazer rodízio no local da aplicação; observar reações após administração de insulina e qualquer alteração no estado do paciente, chamar a enfermeira; manter o frasco de insulina sob refrigeração; observar a evolução dos sintomas e anotar; administrar hipoglicemiantes orais, seguindo prescrição; fazer testes de controle, glicoceto e/ou dextrostix; observar e comunicar sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia; por ocasião da alta, orientar o paciente quanto: auto-aplicação de insulina; dieta balanceada e fracionada; realização de testes para controle.

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Título: Enzimas marcadoras em cardiologia.

Autor: Ovídio Augusto de Vito

Resumo: A avaliação dos marcadores cardíacos constitui uma ferramenta importante que deve ser utilizada no auxílio diagnóstico ao médico durante a ocorrência de distúrbios cardíacos. No entanto, é relevante ressaltar que um perfil cardiológico deve ser estabelecido, já que não existe um marcador bioquímico que tenha a combinação ideal de sensibilidade precoce e especificidade cardíaca para ser usado isoladamente durante a ocorrência de alterações cardíacas, principalmente o infarto do miocárdio. Recomenda-se a utilização de diversos testes, que em conjunto formarão combinações que permitam a triagem bem sucedida no diagnóstico e o acompanhamento dos distúrbios cardíacos.

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Título: Leucemia Linfóide Aguda “A cura pelo sorriso”.

Autor: Raquel Furtado Costa

Resumo: A Leucemia Linfóide Aguda é uma das doenças malignas que mais afeta crianças e adolescentes menores de 15 anos, representando 75% dos casos e o pico de incidência ocorre aos 3 ou 4 anos de idade. Acontece em uma proporção um pouco maior nos meninos, e pode ocorrer com maior freqüência em pacientes portadores de outras doenças como Síndrome de Down ou algumas imunodeficiências, mas na maioria das vezes há uma explicação casual direta. As LLA são subclassificadas em L1, L2 e L3, analisando as características das células cancerosas, os blastos. Assim, para a confirmação do diagnóstico realizam-se exames específicos como mielograma, biópsia de medula óssea, onde estará identificada e confirmada a doença. A doença mostra sinais e sintomas que por muitas vezes podem ser confundidos, como falta de apetite, palidez, fraqueza, cansaço, irritabilidade, quadros que vão alterando-se com a progressão da doença na medula, como a palidez bem acentuada, sangramentos, febre, dores ósseas e musculares intensas. Mesmo utilizando-se dos melhores medicamentos e tratamentos existe sempre a possibilidade de recidiva, e nesses casos utiliza-se o uso de outras quimioterapias mais potentes ou até mesmo um transplante de medula óssea. Mas com o avanço da medicina, farmacologia e procedimentos, já é possível chegar a cura com ótima qualidade de vida, e isso ocorre graças a trabalhos humanitários como o do GRAACC e IOP, onde a cura vem acompanhada de sorrisos e números positivos, 80% de cura para leucemias.

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Título: Tuberculose: um mal de ontem e de hoje.

Autor: Rodrigo Murai Minholi

Resumo: Por mais que já existam tratamento e cura da tuberculose ou ainda que sejam apresentados com freqüência avanços e descobertas científico-tecnológicas acerca da doença, a tuberculose ainda hoje se configura como um problema de saúde pública mundial. Isto porque, principalmente em países em desenvolvimento, milhões de pessoas morrem anualmente vítimas dessa doença. Como doença infecto-contagiosa, fatores sociais são peças-chave tanto no processo de combate quanto na disseminação da tuberculose. Por isso a enfermidade que um dia foi conhecida como “doença dos poetas”, mais recentemente tem recebido a adequada denominação de “mal social”. Na lista de países com maiores índices de tuberculose em suas populações, o Brasil ocupa o 15º lugar. Tal fato se deve à intervenção estatal tardia no controle à doença – iniciada na década de 30, à precariedade dos serviços de saúde pública, à de informações a respeito da tuberculose, em que serão abordadas características específicas da doença que possam ser úteis tanto a especialistas quanto à população em geral.

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Título: Hormônios.

Autor: Rogério Tiveron Toffoli

Resumo: Os hormônios são substâncias químicas que circulam pelo organismo via corrente sanguínea para atuarem em locais anatomicamente distantes, onde estimulam vários processos. A glândula endócrina (do grego endos, dentro, e Krynos, secreção) é chamada assim porque lançam sua secreção, isto é, seus hormônios diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominado célula-alvo. As células-alvo de um hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas chamadas de receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. Os hormônios são classificados quanto à natureza química em: protéicos e esteróides. As principais glândulas do nosso organismo são glândula hipófise, glândula tireóide, glândula supra-renais, pâncreas, glândula paratireóides, ovários, testículos, glândula pineal e a glândula timo. Os hormônios possuem dois mecanismos de ação: ativação do sistema AMP cíclico das células, que ativam as funções celulares e a ativação dos genes das células, que provocam a produção de proteínas intracelulares, que desencadeiam funções celulares específicas.

Maiores informações com o autor: rogeriotoffoli@ig.com.br


Título: Avaliação epidemiológica da Hanseníase no município de Barra do Garças – MT no ano de 2005.

Autor: Sidnei Juliani

Resumo: A hanseníase é um doença infecciosa causada pelo bacilo de Hansen que se manifesta lentamente e afeta principalmente pele, nervos e músculos. Durante muito tempo, o tratamento exigia a internação do paciente, porém, em 1941, surgiu à primeira droga para combate-la conhecida como sulfona, e mais tarde, em 19891, o esquema de tratamento chamado poliquimioterapia. Na década de 90, a Organização Mundial de Saúde, com os países membros, propôs a eliminação da doença como um problema de saúde pública, de forma que em 2000 chegasse à marca de um doente para cada 10 mil habitantes. Porém como não foi atingida a proposta, prorrogou-se até 2005 para atingir a meta. Este estudo visou avaliar a situação da hanseníase em Barra do Garças-MT até dezembro de 2005, data colocada como meta para reduzir à marca de um doente para 10 mil habitantes, número este que não foi alcançado. Mostramos, então, com essa pesquisa que muito trabalho ainda necessita ser feito para o controle e total erradicação da Hanseníase.

Maiores informações com o autor: sid-juli@ibest.com.br


Título: Marcadores tumorais.

Autor: Talge Murad

Resumo: Ao decorrer desta monografia, revisamos o conceito sobre tumor ou neoplasia que é um grupo de doenças associadas ao desenvolvimento, crescimento e propagação desordenada das células devido a uma alteração na expressão gênica. O câncer é a transformação maligna associada a certas características comuns a todas células tumorais onde ocorre a perda do controle regulatório interno e externo, perda do controle do crescimento celular e perda das suas funções nos tecidos saudáveis, infiltrações nos tecidos adjacentes, formação de metástases por vias hematogênicas ou linfáticas. Todas estas alterações são conseqüências diretas de fatores etiológicos como: biológicos, químicos, físicos, oncogenes. Os marcadores tumorais são substâncias produzidas principalmente por tumores e liberadas na circulação, cuja dosagem quantitativa, pode dar indícios da situação do tumor. Não faz o diagnóstico de câncer, mas é um indicativo da progressão do tumor. Os marcadores tumorais produzidos por câncer incluem as enzimas e isoenzimas, hormônios, antígenos oncofetais, glicoproteínas, moléculas do sistema imunológico, produtos de oncogenes e transformações genéticas. Os marcadores tumorais são utilizados para monitorar o tratamento do câncer, onde são regularmente dosados durante o tratamento com o objetivo de avaliar se o mesmo está funcionando, na avaliação da resposta terapêutica ou na detecção precoce de recidiva. Os marcadores são úteis na triagem em casos específicos, como em grupos de alto risco, associados a exames complementares, diagnóstico diferencial, avaliação de prognóstico. Os marcadores conhecidos até hoje, não são sensíveis o suficiente para detectar muito precocemente o aparecimento de algumas células cancerosas, e nem altamente específicos para não serem detectados em doenças benignas em indivíduos saudáveis. Atualmente com o avanço conseguido com os marcadores já podemos garantir uma sobrevida melhor aos pacientes com câncer. Avaliando a volta dos níveis do marcador tumoral a níveis normais, indica a completa remoção ou remissão do tumor com o tratamento. Uma queda inicial no nível dos marcadores tumorais com o subseqüente aumento indica tumor residual ou metástase. Um aumento nos níveis do marcador tumoral após período de normalização indica recorrência.

Maiores informações com o autor: talgemurad@uol.com.br