Título: Mieloma Múltiplo
Autor: Amilton Resende Sticca
Resumo: O mieloma múltiplo é uma neoplasia causada pela proliferação de plasmócitos neoplásicos em nódulos, difusamente por toda medula óssea e em outros órgãos. Foi inicialmente estudado pelo Doutor Henry Bence Jones que encontrou na urina de um paciente acometido de “Mollities ossium” (ossos moles), uma substância de aspecto semi-sólido com caracterísitcas térmicas peculiares que hoje sabemos ser uma proteína e que leva o nome daquele cientista. É basicamente uma doença da medula óssea com osteólise secundária, ocasionando manifestações clínicas e laboratoriais decorrentes de alterações bioquímicas e fisiológicas na evolução da neoplasia. Acomete principalmente pessoas idosas e as dores e/ou fraturas patológicas são aos primeiros sintomas responsáveis pela procura de atendimento médico. O aperfeiçoamento de técnicas tanto laboratoriais quanto radiológicas permite que a doença seja facilmente diagnosticada . A sobrevida do paciente depende, entretanto, da precocidade do seu diagnóstico e resposta aos medicamentos, apesar disso, o tempo de sobrevida é baixo.
Título: Dengue, com base de dados imunocromatográficos no período de junho a julho de 2007 em um laboratório de análises clínicas de São José do Rio Preto – SP.
Autor: André Tadeu Gubolin Amadio
Resumo: Levando em consideração que o número de pacientes de julho é superior a junho, quando comparado ambos verificamos que a taxa de IgG de 26 a 50 anos diminui relativamente de 80% no mês de junho para 45% no mês de julho. Sugestivo de diminuição de casos de dengue hemorrágica tardia nessa faixa etária por esse período determinado. Também se observa que, a negatividade para ambas imunoglobulinas na faixa etária acima de 51 anos, houve um significativo aumento de 20% em junho para 51%. De 1 à 15 anos houve uma pequena diminuição da taxa de IgM, 66% de junho para 52% de julho, sugestivas se que houve uma diminuição dessa faixa etária de infecção por dengue primária. Por fim observa-se na faixa etária de 16 à 25 anos alta diminuição de casos positivos para ambas imunoglobulinas IgG e IgM , sendo 62% em junho reduzindo- se para 36% em julho. Os dados levantados nesse trabalho observam-se valores específicos em um período onde ocorreu um suposto surto temporário chamando-se atenção, pois o período de pico da dengue é na época do verão. A maioria dos pacientes analisados reside em bairros onde a “prevenção contra a dengue” e precária sendo esse um dado importante também, confirmando ainda mais tudo pesquisado sobre este assunto até hoje.
Título: Prevalência de Giárdia lâmblia na cidade de Buritama, estado de São Paulo.
Autor: Catierine Hirsch Werle
Resumo: A Giardia está distribuída mundialmente. No Brasil sua prevalência varia de 4 a 30%, dependendo das condições sócio-econômicas e de saneamento da população. É considerada como a principal causa de surtos de diarréia com origem na contaminação de água dos reservatórios. Com objetivo de avaliar a prevalência do parasitismo por Giardia lamblia na cidade de Buritama, localizada no interior do estado de São Paulo, foram analisadas 93 amostras de fezes, colhidas aleatoriamente da população com faixa etária de zero a 78 anos, e realizados exames proto-parasitológicos. A população escolhida era assintomática, e estava realizando exames de rotina. As amostras foram colhidas no período de 19 de setembro a 23 de outubro do ano de 2007, e o exame realizado no laboratório Bio analise, localizado na cidade de Buritama. A prevalência encontrada foi de 6,5% ; Foram identificados relativa prevalência entre crianças de zero a 10 anos.
Título: Hormônios tireoideanos: receptores nucleares e mecanismos de ação molecular.
Autor: Chenia Martins Pinto
Resumo: Os hormônios tireoidianos estão envolvidos em vários efeitos regulatórios em diversos órgãos e são necessários para a diferenciação, crescimento e metabolismo de diversos tecidos de vertebrados. A formação desses hormônios depende essencialmente de iodo, cujo metabolismo está relacionado com a glândula tireóide, órgão que pode acumular iodo em elevadas quantidades e incorporá-lo. A secreção tireoidiana é estimulada pelo hormônio estimulante da tireóide e a homeostase obedece regulação por feedback negativo exercida pelo próprio hormônio tireoidiano na forma livre. Os hormônios tireoidianos são transportados no sangue através de três proteínas específicas denominadas TBG, transtiretina e albumina. A ação hormonal depende de estruturas situadas no núcleo celular, reconhecidas como receptores nucleares e de proteínas que atuam como co-repressoras e co-ativadoras da transcrição gênica. Os receptores são fatores transcricionais que regulam a expressão gênica através da interação com seqüências específicas do DNA, os elementos responsivos ao hormônio. A interação do receptor do hormônio tireoidiano com o receptor RXR, na ausência do ligante, pode formar heterodímeros, homodímeros ou monômeros.
Título: Interferência de reações cruzadas no diagnóstico da toxoplasmose.
Autor: Clarissa Zanoni Kera Arantes
Resumo: O grande número de casos positivos para pesquisa de anticorpos da classe IGM para toxoplasmose e mononucleose num curto período abriu a discussão sobre a possibilidade de uma possível reação cruzada para esses resultados, uma vez que, a avaliação do quadro clínico juntamente com outros exames, não era patognomônico de uma ou outra doença. Frente a uma positividade de anticorpos da classe IGM para toxoplasmose que passou de uma média de 3,7% para 16% e as evidências de reação cruzada com mononucleose (75% dos pacientes testados para as duas patologias), foram realizados exames complementares que confirmaram a infecção para toxoplasmose.
Título: Importância da pesquisa de dimorfismo eritrocitário na investigação da origem da hematúria.
Autor: Claudia Rie Kono
Resumo: Hematúria é uma anormalidade urinária muito freqüente na prática clínica e nem sempre são sinais de doença. O diagnóstico de causa conhecida fica facilitado quando o paciente apresenta sintomas de patologia específica. Quando há presença de hematúria associada a outras alterações urinárias, em especial a proteinúria, merece uma investigação metodicamente, passo a passo, sempre dando atenção primeiramente ao histórico do paciente, exame físico e etiologia. Em seguida, valorizar a sedimentoscopia urinária cuidadosamente, de maneira a obter informações que permita estabelecer a causa da hematúria, definindo de origem glomerular ou não – glomerular através da pesquisa de dimorfismo eritrocitário. Esta etapa é fundamental na avaliação do paciente, pois elimina as possibilidades de uma indicação para exames mais complexos e invasivos.
Título: Imunologia na reprodução.
Autor: Cristiane Maria Villar Silva
Resumo: A Imunologia na Reprodução vem sendo muito estudada e pesquisada pois parte da premissa que o feto se comporta como um transplante no ventre materno. Ele carrega consigo células maternas e paternas o que provocaria uma rejeição vinda da mãe. O Sistema Imunológico, para a própria sobrevivência humana, possui um mecanismo denominado tolerância imunológica o que permite que o feto consiga sobreviver sem danos durante os nove meses de gestação, mas para isso várias células são recrutadas para tornar possível essa sobrevivência. Essa revisão bibliográfica mostra como funciona o Sistema imunológico durante a gravidez e nos permite ver que vários estudos estão sendo feitos para que ocorra uma diminuição nos abortos recorrentes e no problema da infertilidade e fertilização in vitro.
Título: Presença de oxalato de cálcio, resultante de cálculos renais nos habitantes de Buritama, estado de São Paulo.
Autor: Daniela de Castro Rosa Miranda
Resumo: A concentração de oxalato de cálcio pode variar dentro das diversas condições climáticas e estilo de vida das pessoas. São numerosos os estudos de correlação entre a presença de cristaluria e a formação de cálculos renais. A analise dos cálculos renais excretados é importante no tratamento do paciente. Aproximadamente 75% deles contem oxalato de cálcio, sendo possível evitar a formação de cálculos se detectados antecipadamente. Com o objetivo de detectar a presença de oxalato de cálcio resultante de calculo renal na cidade de Buritama – SP, foram analisadas no total 86 amostras de urina, dentre estas 09 amostras de meninos e l3 amostras de meninas, entre 0 à 15 anos, 34 amostras de mulheres e 30 amostras de homens, entre 16 à 50 anos. As amostras escolhidas foram de pessoas que realizavam exames de rotina, foram escolhidas amostras positivas, ou seja, todas com presença de oxalato de cálcio e colhida a primeira urina da manhã. Analisadas no período de 01/10/2007 a 01/11/2007. Os exames foram realizados no laboratório Bio Analise, localizado na cidade de Buritama estado de São Paulo.
Título: Eosinofilia relativa em funcionários do curtume de Andradina – SP.
Autor: Denise Spegiorin Fontanetti
Resumo: A contagem diferencial dos leucócitos é extremamente importante para avaliar amostras de pacientes com alguma alteração no sangue. O objetivo desse trabalho foi avaliar o leucograma dos funcionários do Curtume de Andradina, na cidade de Andradina, interior do estado de São Paulo, e ressaltar a incidência de parasitoses mediante a contagem de eosinófilos em exames periódicos desses funcionários. Analisando o laudo de 40 funcionários, por meio da contagem diferencial dos leucócitos desses funcionários, todos com idade adulta, 20% apresentaram aumento no número de eosinófilos e 5% apresentaram valores normais limítrofes. Os resultados obtidos demonstraram que a prevalência de eosinofilia em pessoas que trabalham nesse local é discretamente alta. Esses resultados mostram a importância de se realizar exames periódicos nesses indivíduos para detecção de alguma anormalidade.
Título: Hipotireoidismo
Autor: Érika Caroline Carvalho
Resumo: O hipotireoidismo é uma síndrome clínica relativamente comum que resulta em uma deficiência do hormônio tireoideano. Os sintomas começam paulatinamente, no início com aumento do peso, hipersensibilidade ao frio, pele seca, infiltração pseudoedematosa do rosto e dos membros, cabelo seco e fino, bradicardia e irregularidades do ciclo menstrual. Em caso de hipotireoidismo, os níveis de T4 apresentam-se baixos e os níveis de TSH elevados. O tratamento consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina – T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Foram analisados dez indivíduos, que apresentavam sintomas que podem ser ocasionados pelo hipotireoidismo, com o objetivo de verificar os resultados de seus exames com os valores de referência, podendo assim comparar os níveis de T4 e TSH. Quatro desses indivíduos apresentaram níveis elevados de TSH e níveis diminuídos de T4 livre.
Título: Anemia ferropriva em gestantes: uma revisão.
Autor: Fabiola Gonçalves de Andrade
Resumo: A anemia ferropriva representa a deficiência nutricional de maior prevalência em todo o mundo. É também chamada de anemia por deficiência de ferro. As mulheres e as crianças são os grupos biológicos mais vulneráveis. A anemia é um fator de tal importância que, mesmo isoladamente, aumenta significativamente o risco gravídico. A anemia ferropriva é uma condição na qual a concentração sangüínea de hemoglobina se encontra abaixo dos valores da normalidade. Ela ocorre em gestantes quando o conteúdo de hemoglobina no sangue circulante está abaixo de 11g/dL, sendo resultado principalmente da deficiência de ferro no organismo, refletindo diretamente na eritropoiese. A anemia por deficiência de ferro durante a gravidez está relacionada ao aumento da morbidade e mortalidade da gestante e do feto. Considerada a dificuldade de conseguir ingestão adequada de ferro através da dieta alimentar habitual, a suplementação vem sendo recomendada. A suplementação com ferro deve ser distribuída a todas as gestantes na assistência primária à saúde, mas vários fatores devem ser observados como a absorção e os efeitos colaterais da administração de ferro. O sulfato ferroso é o medicamento de escolha devido ao seu baixo custo e alta biodisponibilidade.
Título: Freqüência de fungos dermatófitos em Onicomicoses.
Autor: Fernanda Cristovão Cattâneo
Resumo: As micoses superficiais de pele são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. O objetivo desse trabalho foi isolar e identificar espécies de dermatófitos envolvidas em onicomicose.
Título: Hanseníase: características gerais.
Autor: Fernanda Marques Batista Vieira
Resumo: A Hanseníase com agente etiológico Mycobacterium leprae é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, é transmitida de forma inter-humana, as vias respiratórias superiores são os principais locais de eliminação e penetração dos bacilos. A partir da Hanseníase Indeterminada, os pacientes sem tratamento evoluem para a forma polar tuberculóide, se tiverem boa resistência ao Mycobacterium leprae ou para a forma Virchowiana se não tiverem boa resistência. O diagnostico da Hanseníase é realizado pela somatória de exames clínicos e laboratoriais e como tratamento sugere-se um esquema de poli-quimioterapia padrão (PQT) dependo de sua classificação.
Título: Febre amarela – a clássica febre hemorrágica
Autor: Filomena Vitor da Silva
Resumo: A febre amarela é uma febre hemorrágica clássica causada por um vírus de RNA, o Flavivírus. É encontrada sob duas formas de transmissão: Sivestre: é um ciclo complexo e ainda não completamente compreendido. Alguns macacos e mosquito (Haemagogus) de hábitos silvestres possuem o vírus. O mosquito é o vetor silvestre que ao se infectar permanece como transmissor para sempre. O macaco é hospedeiro, ao se infectar se imuniza ou morre. Como os recursos estão cada vez mais escassos, o homem precisa penetrar ainda mais nas matas para retirar matéria-prima para o seu sustento. Sem a devida proteção proporcionada pela vacina, se picado pelo mosquito desenvolverá a doença e será um hospedeiro acidental, transmitindo a doença a outras pessoas. Urbana: na forma urbana o vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti. Ao picar o hospedeiro acidental o mosquito se contamina, tornando-se o vetor urbano que ao picar outras pessoas transmitirá a doença se estas estiverem sem a devida imunização. Embora a forma urbana já tenha sido erradicada, novos casos são registrados todos os anos, oriundos da forma silvestre. Os sintomas da febre amarela são: febre alta, dores no corpo, náuseas, vômitos, dentre outros. O diagnóstico específico é demorado, por isso, na dúvida de contaminação, exames constantes devem ser realizados como também a administração de medicamentos. Atendimento médico precoce e diagnóstico preciso são eficazes para o estadiamento da doença, assim como eliminar o risco de óbito. As conseqüências da febre amarela são insuficiência hepática e renal que devem ser tratadas com urgência em unidades de terapia intensiva. A prevenção é feita com a vacina D17, produzida a partir do vírus atenuado. Seu efeito perdura por 10 anos sendo necessário nova imunização após esse período. O controle da doença se faz também com a eliminação do vetor urbano, o Aedes aegypti. Tal prevenção acabaria não só com o risco da febre amarela como também com a dengue, visto que o mosquito transmissor é o mesmo nas duas doenças.
Título: Marcadores laboratoriais para doença cardiovascular
Autor: Gabriela Arantes Martins
Resumo: A doença cardiovascular ocorre em conseqüência de uma série complexa de eventos que começa com desequilíbrio homeostático causado por interações anormais do ambiente com alterações genéticas. Atualmente, entende-se o processo aterosclerótico não apenas como decorrência do acúmulo de lípides nas paredes dos vasos, mas também como conseqüência da disfunção endotelial e da ativação do sistema inflamatório. A associação da aterosclerose com inflamação nos leva a procurar marcadores envolvidos no processo inflamatório que possam predizer o risco de doença arterial coronariana (DAC). Um marcador pode refletir a fisiopatologia subjacente à doença, predizer eventos futuros, indicar a presença da afecção ou danos a um órgão, além de avaliar o progresso do tratamento. Evidência recente indica que os níveis sanguíneos da proteína C reativa (PCR) podem predizer doença cardiovascular futura. Tal fato pode ser justificado por não existirem ainda exames laboratoriais, de fácil aplicabilidade e baixo custo, que determinem com exatidão níveis apropriados para o uso clínico. Entretanto, muitos destes biomarcadores são importantes na fisiopatologia da aterosclerose e servem como ferramentas fundamentais para a pesquisa.
Título: Alterações metabólicas no perfil lipídico e glicêmico em pacientes HIV que fazem uso de anti-retrovirais
Autor: Greice Rodrigues Bittencourt
Resumo: Analisando os dados dos pacientes aqui representados com média de idade de 39 anos, uso de antiretrovirais por mais de 2 anos, metabolismo lipídico alterado em 40%, uso do tabagismo em 55% e falta de atividade física, verifica-se que há maior predisposição desses pacientes a infartos e aterosclerose. Alguns estudos vêem propondo mudanças na terapêutica dos pacientes retirando os IPs ou substituindo-os por outros da mesma classe. Mais é preciso analisar o benefício dessa mudança com relação à resposta imunológica do paciente, pois estes esquemas terapêuticos têm sido muito eficazes na redução da mortalidade dos portadores de HIV. A administração de estatinas com objetivo de controlar a níveis de colesterol e de fibratos para controle de hipertrigliceridemia já foram propostos, porém alguns desses medicamentos podem apresentar interações medicamentosas principalmente com IPs aumentando sua toxicidade. Diversas abordagens são empregadas para o tratamento da lipodistrofia como mudanças no estilo de vida, dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol, atividade física e parar de fumar contribuem para diminuir as alterações lipodistróficas e metabólicas. Há estudos que comprovaram que realização de atividade física regularmente contribui para diminuição de lipodistrofia e os resultados foram satisfatórios. Assim seria importante que houvesse uma parceria produtiva entre infectologista, endocrinologista, cardiologista e profissionais que realizam programas de atividade física para que os portadores de HIV tivessem uma melhora na qualidade de vida, auto estima e bem estar.
Título: Parasitoses em alunos da escola estadual Dr. Pedro Ludovico Teixeira de Santa Tereza de Goiás – GO
Autor: John Nunes de Souza
Resumo: Os parasitos intestinais representam um grave problema de saúde publica em países em desenvolvimento e afetam principalmente populações de baixo nível socioeconômico, onde as condições de higiene e saneamento básico são precárias. Considerando que as crianças são as mais atingidas, avaliamos nesse trabalho, a prevalência de enteroparasitos nos alunos da Escola Estadual Dr. Pedro Ludovico Teixeira situado no município de Santa Tereza de Goiás – GO, no período de Abril a Junho de 2007. Das 102 amostras analisadas, 60 amostras (59%) apresentaram resultados positivos e 42 (41%) demonstraram resultados negativos. Dentre os positivos, 65% das amostras eram monoparasitadas, 28% biparasitadas e 7% poliparasitadas. Entre os Helmintos houve maior prevalência de Enterobius vermiculares 17%, seguido de Hymenolepis nana 12%. Em relação aos protozoários teve maior incidência Giardia lamblia com 53%. Diante do alto índice de parasitos encontrado neste trabalho destacamos a importância da criação de projetos para combater e prevenir as formas de contagio destes parasitos intestinais.
Título: Hepatite C
Autor: Joseane Ferezin Esteves
Resumo: A hepatite C tem como agente etiológico um vírus RNA, período de incubação de 15 a 150 dias, transmissão parenteral por sangue e hemoderivados, sexual e vertical da mãe para o filho. Estas duas últimas formas de transmissão são esporádicas. Seu reservatório é o homem, atualmente é o grande responsável pelas hepatites pós-transfusionais e em usuários de drogas. Tem um risco de cronificar em 85% dos casos. Muitas vezes o quadro agudo não chega a se manifestar clinicamente. Nesta última década, entretanto, houve avanços significativos no entendimento de sua epidemiologia, modo de transmissão, diagnóstico e terapêutica.
Título: Infecção do trato urinário em crianças e adolescentes à luz da evidência clínica
Autor: Kênio Ferreira Valadares
Resumo: As infecções do trato urinário são uma das causas mais comuns na clínica médica. São causadas por uma variedade de bactérias gram-negativas. A E. coli é o agente mais comum associado a infecções urinárias em todos os grupos de pacientes. Recentemente, o S. saprofyticus foi reconhecido como causa de infecção urinária em crianças e adolescentes e em mulheres jovens. Este estudo consta de um levantamento bibliográfico, de artigos dos últimos dez anos e de revisão não-sistematizada da literatura científica utilizando os bancos de dados. Foram selecionados estudos de coorte e qualidade, consenso e ensaios com base em aspectos metodológicos.
Título: Um estudo sobre insuficiência renal
Autor: Loren Alves de Paulo Ribeiro
Resumo: A insuficiência renal é uma síndrome clínica caracterizada pelo declínio da função renal com acúmulo de metabólitos e eletrólitos, é a diminuição ou a cessação da filtração glomerular que pode ser subdividida em insuficiência renal aguda (IRA) e insuficiência renal crônica (IRC). Na IRA os rins param de trabalhar por completo ou quase, de forma abrupta, por horas ou dias. Os sintomas de IRA dependem da causa e do grau de comprometimento da função renal, sendo frequentemente inespecíficos e mascarados pela doença de base, porém é importante observar o aparecimento de sinais como oligúria ou anúria, fraqueza, edema, alteração na cor e odor da urina, ardor ao urinar, dor lombar, anemia (palidez anormal), dentre outros. O diagnóstico se faz com a realização de exames de sangue onde observa-se o aumento da uréia, creatinina, ácido úrico e anemia. Na urina avalia-se a osmolalidade, sódio, creatinina, uréia e sedimento. Exames de imagem e biópsia renal podem ser necessários em alguns casos específicos. O tratamento clínico deve evitar hiper-hidratação, prevenir processos infecciosos e evitar antibioticoterapia desnecessária. A hemodiálise é a modalidade de purificação sanguínea extracorpórea mais empregada e deve ser iniciada o mais rápido possível. Na IRC há uma perda progressiva e irreversível da função renal, causando uma série de distúrbios no organismo. As manifestações clinicas independem da lesão ou doença inicial pois refletem a incapacidade geral dos rins em realizar suas funções. Os sintomas são muitos e parecidos com os de IRA, podendo ser desde uremia por vários meses e rins pequenos visto em radiografias como também anemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia. Ocorrem também distúrbios cardiovasculares, hipertensão arterial e pericardite bem como distúrbios hematológicos. A IRC é diagnosticada quando a velocidade de filtração glomerular está significativamente reduzida. Quando a avaliação do sedimento urinário apresenta densidade baixa e muitas vezes cilindros lipídicos e aumento de eritrócitos e leucócitos com variados graus de proteinúria. O hemograma revela anemia normocrômica, normocítica, neutropenia, plaquetopenia. Níveis elevados de uréia, creatinina, ácido úrico, potássio e magnésio com cálcio diminuídos. Raio X de tórax pode mostrar cardiomegalia, edema pulmonar intersticial ou alveolar. O tratamento se faz com controle da hipertensão arterial, restrição de sal, álcool, cautela na ingesta abusiva de potássio e ingesta moderada de sódio, hemodiálise e transplante renal.
Título: Infecção do trato urinário infantil, um problema de nefrologia pediátrica.
Autor: Luciane Cristina Bombonato
Resumo: Infecção do trato urinário (ITU) é considerada como a presença de bactérias multiplicando-se em locais normalmente estéreis (ausência de microrganismos) do trato urinário, podendo se manifestar de formas variadas, ora com sintomas riscos e facilmente sugestivos em crianças acima de 5-6 anos, mas muitas vezes com poucos sintomas (oligossintomaticas) ou sintomas pouco específico do trato urinário-crianças de 0-5 anos o que dificulta o diagnóstico. O fato de ser mais comum nas meninas deve-se ao tamanho da uretra, que é significativamente menor que a dos meninos, o que facilita a ascendência de bactérias da região genital para o trato urinário utilizando com meio de propagação o canal uretral. A incidência da ITU infantil é cerca de três femininos para um masculino, exceto durante o primeiro mês e vida quando predomina no sexo masculino. Esta enfermidade prevalece nos primeiros anos de vida, atingindo seu pico máximo por volta dos 3-4 anos de idade, podendo se estender até o décimo primeiro ano de vida.
Título: Benefícios do exercício físico e dieta hipocalórica em diabéticos.
Autor: Márcia de Fátima Ferraretto Pavan
Resumo: Diabetes mellitus é uma doença crônica e está associada a complicações que comprometem a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, além da mortalidade prematura, como nos custos envolvidos no controle do tratamento. O Diabetes é classificado como tipo1 e 2, além do diabetes gestacional (que aparece durante a gravidez e geralmente desaparece quando a gravidez acaba). Há várias publicações que tratam desse assunto, onde pesquisas relatam melhoria na qualidade de vida aos pacientes diabéticos. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a importância de seguir uma dieta sã acompanhada de exercício físico, resultando num eficiente meio d e controlar a glicose em pacientes diabéticos, melhorando a qualidade de vida e promovendo o bem estar psicológico. Recomendados pelos profissionais de saúde é um excelente meio que auxilia no tratamento.
Título: Padronização hematológica e leucocitária de bovinos da raça Guzerá em Uberaba – MG
Autor: Patrícia Araújo Fernandes
Resumo: Com objetivo de definir padrões hematológicos e leucocitários dos bovinos da raça Guzerá e correlaciona – los à habilidade de adaptação desses animais ao trópicos, foram analisadas 68 vacas sendo que 56 eram adultas com faixa etária entre 3 a 10 anos e 12 eram idosas com variação de 11 a 14 anos. Esses animais são provenientes de Cantagalo – RJ e foram trazidos para a Fazenda Escola da UNIUBE para que fossem avaliados cientificamente. Em relação à série vermelha pode-se observar que as hemácias (milhões/mm3) dos animais adultos variaram de 5,57 a 14,95 sendo a média de 8,328 (± 1,66), enquanto que nos animais idosos variaram de 5,93 a 12,58 com a média de 8,042 (± 1,96). O hematócrito (%) dos animais adultos variou de 33 a 45 sendo a média de 37,5 (±3,23). Nos animais idosos variou de 31 a 43 sendo a média de 36,4 (±3,2). A hemoglobina (g%) dos animais adultos variou de 10,1 a 15,5 com média de 12,3 (±1,16) e a dos animais idosos variou de 10,1 a 13,4 com média de 11,6 (±0,9). A proteína plasmática (g/dL) dos animais adultos variou de 7,0 a 9,0 sendo a média 8,24 (±0,42) e a dos animais idosos variou de 7,4 a 9,4 sendo a média 8,18 (±0,53). Os leucócitos totais (mm3) dos animais adultos variaram de 7300 a 23700 sendo a média de 11996 (± 2806,1). Nos animais idosos variaram de 5900 a 16600 sendo a média de 11350 (±3107,6). Na contagem diferencial dos leucócitos, em porcentagem, observou-se que os bastonetes, neutrófilos segmentados, linfócitos, monócitos e eosinófilos dos animais adultos variaram de 0 a 2 (0,23 ±0,54), 12 a 45 (26,8 ±7,5), 39 a 78 (62,8 ±9,78), 0 a 8 (2,96 ±1,8) e de 0 a 20 (7,93 ±4,69), respectivamente. E nos animais idosos variaram de 1 a 2 (0,2 ± 0,67), 14 a 48 (29,8 ± 8,31), 39 a 81 (58,8 ±10,4), 0 a 6 (2,08 ±1,78) e de 2 a 24 (8,75 ±7,36), respectivamente. Esses os resultados permitem concluir que valores de hemácias, hemoglobina e hematócrito elevados na raça Guzerá, podem estar associados a maior capacidade de oxigenação e facilidade de adaptar em regiões tropicais, A maior quantidade de leucócitos encontrada na raça Guzerá pode estar associado a maior resistência à doenças e que os altos níveis de eosinófilos podem estar associados a sua resistência às infecções parasitárias.
Título: Suspeita de febre amarela de paciente interado no Hospital Santa Luzia em Brasília – DF com (forma maligna)
Autor: Régis Torres Silva
Resumo: A febre amarela é uma doença endêmica que atinge toda a região norte e centro-oeste do país e parte pré-amazônica do estado do maranhão. No Brasil a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco no ano de 1685. A realização de grandes campanhas de prevenção levou ao controle da epidemia. Desde o final de 2007 os estados da região centro-oeste em especial Goiás estão sob alerta sanitário devido à morte de macacos, sendo que em 40 macacos encontrados mortos no estado de Goiás foi detectado o vírus causador da febre amarela, no Distrito Federal 03 macacos foram encontrados mortos no Parque Nacional de Brasília, mas não se tem ainda resultado confirmatório de infecção pelo vírus da Febre Amarela. Goiás encontra-se na região endêmica brasileira para febre amarela silvestre (FAS), pela manutenção do vírus amarílico entre os hospedeiros naturais. Este trabalho tem o intuito de relatar um caso de morte por febre amarela na forma maligna com evolução fulminante ocorrido em Brasília em janeiro de 2008 de um paciente jovem não imunizado que esteve em zona de mata no estado de Goiás.
Título: Avaliação de parasitoses intestinais em alunos de escola pública do município de Nova Granada – SP
Autor: Rodrigo Lupino Linhares de Castro
Resumo: O presente trabalho mostrou freqüências diferentes de parasitoses intestinais entre alunos de escola pública de 1º e 2º Graus quanto ao seu local de moradia, nível socioeconômico e grau de escolaridade dos pais. Pesquisou-se 104 indivíduos, sendo 32 moradores da zona rural e 72 moradores da zona urbana. Na zona rural a freqüência das parasitoses foi significativamente maior em relação à zona urbana. Indicadores do nível sócio-econômico, de escolaridade, de saneamento básico, como determinantes de parasitose intestinal, evidenciaram que as maiores freqüências de parasitoses ocorreram tanto entre as crianças de baixa renda quanto entre as que tinham pais com nível de escolaridade mais baixo. Os resultados foram significativos para se planejar um método de estudo e conscientização na prevenção das parasitoses, dando ênfase no mecanismo de transmissão de cada doença.
Título: Anemia ferropriva
Autora: Tatiane Buratto da Silva
Resumo: Após o levantamento bibliográfico a autora concluiu que a deficiência de ferro é a forma mais comum de deficiência nutricional tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos. A deficiência de ferro é particularmente comum em crianças e gestantes. De acordo com os dados obtidos, prevaleceu como fatores de causa da deficiência de ferro o seu consumo deficiente, sangramento gastrointestinal, e fluxo menstrual excessivo.
Título: Prevalência de anticorpos anti HAV total em pacientes que realizaram a sorologia no Labclin Laboratório de Análises Clínicas de Indaiatuba.
Autor: Vanessa Martins Moreno
Resumo: A hepatite é uma infecção causada por um vírus RNA sendo da família Picornavírus, cuja transmissão é por via fecal-oral, é a causa mais freqüente da hepatite viral no mundo. Costuma ter evolução benigna podendo ser assintomático ou forma fulminante, porém rara. É uma inflamação do fígad também conhecida como amarelão ou derrame de bile. Este estudo tem por objetivo mostrar que a hepatite A é mesmo uma doença silenciosa e que é comum aos sintomas de outras infecções (febre, náuseas, enjôo, mal estar) o que dificulta identificar a doença, mostrando que 89% dos pacientes que realizaram sorologia para hepatite A apresentaram anti HAV total reagente, sem terem sido vacinados.
Título: Alterações citológicas dos granulócitos por uso de drogas
Autor: Wellington Coelho de Almeida
Resumo: Esse trabalho visa o reconhecimento de determinadas drogas usadas em paciente que desenvolveram um quadro de agranulocitose tóxica ou imunológica. Deixando os granulócitos sem suas funções fisiológicas de fagocitose das Bactérias.