Resumo das Monografias – 2ª Turma do curso de Biologia Molecular

Título: Status secretor inferido da fenotipagem eritrocitária do sistema Lewis comparado à genotipagem FUT2.

Autor: Ana Lívia Silva Galbiatti

Resumo: Os genes fucosiltransferase 2 e 3 (FUT2 e FUT3) regulam a expressão dos antígenos ABH em secreções corporais e também controlam o estado secretor do indivíduo. A interação entre eles resulta na expressão dos fenótipos eritrocitários do sistema Lewis. Os secretores positivos são fenotipados como Le(a-b+) e os secretores negativos, como Le(a+b-). O objetivo desse trabalho foi verificar a concordância entre a expressão dos fenótipos Le(a+b-) e Le(a-b+) e o status secretor definido pela genotipagem FUT2. Foram coletadas 70 amostras de sangue de indivíduos adultos, o DNA genômico foi extraído por um método salino, a genotipagem FUT2 foi realizada pelo método PCR-SSP e para fenotipagem eritrocitária foi utilizado o método gel centrifugação. Dos 70 indivíduos analisados 14,3% apresentaram o fenótipo eritrocitário Le(a+b-), 61,4% o fenótipo Le(a-b+) e 24,3%, o fenótipo Le(a-b-). Com base nos resultados da genotipagem FUT2, 68,6% (48/70) foram classificados como secretores positivos (GG + GA) e 31,4% (22/70), como secretores negativos (AA). Houve concordância absoluta do fenótipo Le(a+b-) com o status secretor negativo definido pela genotipagem FUT2 (AA). Por outro lado, ocorreu alto índice de discordância (9,43%) entre o fenótipo Le(a-b+) e o status secretor positivo definido pela genotipagem FUT2 (GG/GA). Os resultados sugerem que a fenotipagem Lewis não representa, isoladamente, um meio confiável para inferir o status secretor que um indivíduo expressa, o qual deve ser paralelamente identificado com o uso de métodos moleculares.


Título: Expressão da molécula HLA de classe I, não clássica, HLA-G, em lesões malignas de laringe associada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV).

Autor: Ana Lúcia Colachiti

Resumo: A presença do HPV foi encontrada em 12% das lesões de laringe, com presença dos tipos de HPV de baixo risco (HPV6/11) e alto risco HPV 16, 18, 31 e 33. O aumento da expressão de HLA-G não parece estar associado à infecção elos tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31 e 33, sugerindo que a expressão da molécula de HLA-não clássica HLA-G em certos tumores é capaz de alterar padrões da resposta imunológica, contribuindo para a carcinogênese e progressão tumoral. O aumento da expressão de HLA-G foi associado com o grau de diferenciação dos carcinomas laríngeos, sugerindo que essa molécula poderia ser considerada um bom marcador da carcinogênese laríngea.


Título: Linfoma de Burkitt e vírus de Epstein-Barr: a utilização da reação em cadeia da polimerase e da hibridização in situ como ferramentas no diagnóstico.

Autor: Ana Paula Avenia Silvestre

Resumo: O Linfoma de Burkitt é uma neoplasia de células B maduras altamente agressiva que acomete mais a faixa etária pediátrica, sendo endêmico em regiões africanas. Tem como causas principais a translocação entre os cromossomos 8 e 14 promovendo a superexpressão do gene cmyc, mutações no gene supressor de tumor p53 e a infecção pelo vírus oncogênico Epstein-Barr. A detecção de tais eventos é crucial para a caracterização da doença. Sendo assim, A PCR e a Hibridização in situ são as técnicas moleculares mais utilizadas para o estudo diagnóstico do linfoma. Diante disso o presente trabalho propõe uma revisão sobre as características genéticas envolvidas no processo, bem como as ferramentas utilizadas para o diagnóstico preciso da doença.


Título: Her2 como alvo molecular contra o câncer de mama: uma revisão da literatura.

Autor: André Nazário de Oliveira

Resumo: Her2 é um dos quatro membros da família dos Fatores de Crescimento Epidérmico (EGF), quando expresso de forma inadequada é responsável por 25 a 30% dos casos de câncer de mama em mulheres. O câncer de mama Her2 positivo tem sido amplamente estudado por apresentar características peculiares como a malignidade e falta de resposta ao tratamento, aumentando assim a prevalência de metástases e conseqüentemente levando o indivíduo a morte. Novos tratamentos com base na terapia contra alvos moleculares têm sido os grandes responsáveis pelo desenvolvimento e estudos clínicos de novas drogas inibidoras específicas do receptor do EGF. Em nossa revisão, destacamos o Trastuzumab e Lapatinib como potenciais drogas no combate ao câncer de mama.


Título: Diagnóstico laboratorial da infecção pelo vírus da Hepatite C – Revisão da Literatura.

Autor: Cláudia Regina Favali Scavassa

Resumo: Diante da grande importância da infecção causada pelo vírus da hepatite C e da complexidade dos testes laboratoriais para o diagnóstico dessa infecção, sendo que os métodos sorológicos, disponíveis desde 1989, não são conclusivos para a confirmação da mesma, necessitando para este fim, de testes de biologia molecular, este presente estudo visa apresentar uma compilação de informações de modo resumido, simplificado e sistematizado, para contribuir no conhecimento dos profissionais de saúde diretamente envolvidos, considerando a alta prevalência mundial de 3% de pessoas infectadas pelo VHC, cuja exposição ao vírus resulta em até 85% de hepatite crônica. Esta afecção é uma doença insidiosa e sub-clínica, podendo progredir para cirrose e carcinoma hepatocelular, sendo considerada um grave problema de saúde pública. Atualmente o diagnóstico laboratorial é altamente sensível e específico e baseia-se em métodos sero-imunológicos para pesquisa de anticorpos, utilizando-se da técnica de ELISA, como triagem, e Imuno-blot (RIBA), como teste suplementar ou confirmatório da presença de anticorpos específicos do VHC. Porém esses métodos servem apenas como marcadores do contato com o vírus. Já os testes de biologia molecular, como o PCR qualitativo, que possibilita a detecção do RNA do vírus C presentes na infecção inicial ou nos casos de cronificação, é de grande utilidade para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento, principalmente em situações específicas (fase inicial da doença ou em pacientes imunossuprimidos), assim como para acompanhamento da eficácia desse tratamento. Existem ainda o método de PCR quantitativo (carga viral) e o de genotipagem, cujas informações são fundamentais para orientação da terapêutica a ser instituída.


Título: Microarray: fundamentos e aplicações.

Autor: Drayna Versone

Resumo: A tecnologia Microarray é considerada uma poderosa ferramenta para análise quantitativa dos níveis de expressão gênica, permitindo com relativa facilidade sua avaliação global em organismos, tecidos ou células em diferentes situações fisiológicas ou patológicas. A análise por Microarray é uma metodologia cara, mas a abundância dos resultados gerados é inquestionável. As informações obtidas por esses estudos contribuirão progressivamente para o entendimento funcional e regulatório dos perfis de expressão gênica em várias doenças contribuindo para um melhor prognóstico ou ainda, a cura.


Título: Fator V Leiden e Trombofilia: uma revisão.

Autor: Eduardo Sá de Oliveira

Resumo: A ocorrência de trombose está relacionada a inúmeros fatores, tanto pessoais quanto externos. A trombofilia é o nome dado ao estado clínico em que um paciente apresenta predisposição para ocorrência de trombose. Há muito os médicos observavam que a trombofilia era mais freqüente em membros de uma mesma família. A resistência ao efeito anticoagulante da proteína C ativada foi descrita como causa da trombofilia familial em 1993 por Dahlback e colaboradores. Em 1994, os pesquisadores Rogier Bertina, Bobby Koeleman e outros, trabalhando no Centro de Pesquisa de Hemostasia e Trombose do Hospital Universitário de Leiden, na Holanda, identificaram uma mutação do fator V da coagulação, capaz de comprometer a função anticoagulante da proteína C ativada. Nesta mutação há uma substituição G–>A na posição 1691 que produz uma alteração na proteína do fator V da coagulação, que recebeu o nome de FV Q506 ou fator V Leiden. A pesquisa da presença desta alteração, seja a sai forma homozigótica, seja heterozigótica, tem grande relevância clínica por sua freqüência relativamente alta e por sua importância no desenvolvimento de episódios tromboembólicos e em casos de abortos, entre outras morbidades, relacionados ou não a outros fatores predisponentes. Este trabalho faz uma pequena revisão da importância diagnóstica e terapêutica do fator V Leiden na trombofilia.


Título: Recursos laboratoriais para o diagnóstico da dengue.

Autor: Ivanir Fátima Silva


Resumo: A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave na forma hemorrágica. Atualmente, considerada grave problema de saúde pública internacional, especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti; principal mosquito vetor. A comprovação laboratorial é importante ferramenta para um diagnóstico precoce e rápido, permitindo, assim, que as autoridades sanitárias sejam alertadas antes que o número de casos e a gravidade da doença cresçam. O presente artigo teve o objetivo de expor as limitações e vantagens dos recursos laboratoriais para o diagnóstico da dengue, bem como sensibilizar os formadores de opinião para a necessidade de parceria governo/sociedade, com vistas ao controle da dengue em todo o país.


Título: Título de anticorpos anti-A e anti-B em gestantes do Grupo O com e sem sorologia reagente para toxoplasmose.

Autor: Janaína Ferreira Porto

Resumo: A Toxoplasmose é considerada uma zoonose universal, causada pelo protozoário intracelular Toxoplasma gondii. A toxoplasmose congênita pode provocar manifestações clínicas graves e até o óbito do feto. O toxoplasma pode ser adquirido por via respiratória e oral, com absorção intestinal. Este fato nos objetivou a pesquisar sobre a titulação de anticorpos anti-A e anti-B em 154 gestantes com fenótipo sanguíneo O com e sem sorologia reagente para toxoplasmose, visto que a produção inicial de anti-A e anti-B ocorre pelo contato entérico com os A e B da microflora intestinal. O resultado nos mostrou que os títulos de anti-A e de anti-B das gestantes reagentes para toxoplasmose não tiveram diferenças estatisticamente significantes dos títulos das gestantes não reagentes.


Título: Estudo comparativo entre métodos laboratoriais na investigação da Hepatite C.

Autor: João Bosco Bonin

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo realizar um estudo comparativo entre os métodos laboratoriais ELISA e PCR, para detecção do vírus da Hepatite C. Dessa forma, será realizada uma revisão bibliográfica, utilizando abordagem quali-quantitativa, cujos instrumentos de coleta de dados serão as obras de autores que versam sobre a Hepatite C, estúdios de casos já realizados, documentos já publicados pelos órgãos de saúde, artigos de periódicos e revistas. A identificação do vírus da hepatite C (VHC) em 1989, por técnicas de biologia molecular, constitui um marco na história da Virologia. O posterior desenvolvimento de testes sorológicos baseados na pesquisa de anticorpos contra antígenos do VHC veio demonstrar que o VHC era responsável pela maioria das hepatites não-A não-B e por alguns casos de cirrose criptogênica e que estava associado frequentemente ao carcinoma hepatocelular. A partir disso, foram desenvolvidos testes de diagnóstico de grande sensibilidade e especificidade, para maior conhecimento dos seus mecanismos patogênicos e caracterização da história natural da hepatite C, que pudessem apontar boas opções de tratamento. Ao mesmo tempo, os estudos realizados permitiram uma melhor noção das suas características epidemiológicas e das suas principais vias de transmissão. Recomenda-se repetir os exames e/ou realizar testes moleculares; resultados anti-HCV positivos no ELISA e indeterminados no imunoblot, não excluem a possibilidade de infecção pelo HCV. Em cerca de um terço desses casos, consegue-se detectar a presença do RNA do HCV pela técnica da PCR.


Título: Lesão molecular adquirida comum a três doenças hematológicas malignas.

Autor: João Rogério Cardoso de Oliveira

Resumo: Neste trabalho, reportamos estudos genético-moleculares em cinco pacientes portadores de doenças hematológicas malignas que apresentam em comum transcritos BCR/ABL. Os diferentes pontos de quebra no gene BCR determinam a síntese de proteínas com diferentes pesos moleculares pela fusão do gene BCR-ABL, resultando transcritos b3a2(p210), b2a2(p210) ou e1a2(p190). A partir das análises citogenéticas e moleculares realizadas, foram observados quatro pacientes portadores de LMC e um paciente com LLA. Quatro possuíam a translocação t(9;22). Entre os pacientes: dois apresentaram fusão b3a2, dois possuíam fusão b2a2, sendo que um paciente apresentou dois transcritos b2a2 e b3a2 no controle após Glivec®. Um paciente com LLA apresentava o transcrito e1a2. A presente casuística é bem ilustrativa da importância das análises citogenéticas e moleculares em LMC e LLA na compreensão dos mecanismos de leucemogênese, bem como oferecem subsídios importantes para a decisão terapêutica e de acompanhamento.


Título: Cintilografia óssea: sua eficácia no rastreamento de metástases no pré-operatório e pós-operatório do câncer de mama.

Autor: Laís Gomes Machado

Resumo: O câncer de mama é o tumor maligno mais freqüente entre as mulheres em todo o mundo, sendo a principal causa de morte entre elas. Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer, sendo eles: predisposição genética, hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Que são classificados como, fatores internos e externos. Em revisão literária comprovou-se mutações nos genes BRCA 1, BRCA 2. O câncer é um tumor caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais, em função de um problema nos genes, que invadem tecidos e órgãos. Podendo se espalhar para outras regiões do corpos, formando assim as chamadas metástases. O presente estudo abordou de forma global o conceito genético do câncer de mama, detalhando os principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos nesta doença, bem como a importância dos métodos de imagem, em especial a Cintilografia Óssea, no diagnóstico, estadiamento e restadiamento de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de doença óssea metastática.


Título: Efeito da insulina na expressão gênica da obestatina e grelina em ratos.

Autor: Leonardo Marin

Resumo: Os hormônios são peptídeos que agem endogenamente no organismo estimulando ou inibindo uma resposta em uma célula receptora. Neste estudo a proposta é avaliar, através de modelos experimentais, a ação hormonal da insulina sobre as células da mucosa oxíntica na secreção dos peptídeos obestatina e grelina. Também é proposta a observação da expressão gênica desses peptídeos verificando os seus mecanismos de processamento pré e/ou pós-traducional pelos quais são sintetizados. Finalmente pretendemos relacionar o desequilíbrio entre os efeitos da ingestão alimentar e do balanço energético provocados pelo comprometimento das ações da insulina, como por exemplo, observados no diabetes e na obesidade, com a secreção de obestatina e grelina agindo como mediadores desse desequilíbrio.


Título: Sistema HLA no Lupus Eritematoso Sistêmico.

Autor: Marcell Alysson Batisti Lozovoy

Resumo: O lupus eritematoso sistêmico é uma doença auto-imune que é causada pelo reconhecimento do próprio pelo sistema imune. Esse reconhecimento é mediado por células e anticorpos defeituosos, formando assim complexos auto-imunes que se depositam em diferentes órgãos. O sistema HLA (human leucocyte antigen) é um complexo gênico que gerencia e guarda as informações moleculares para reconhecimento tecidual e celular. Estudos indicam que há associação entre o sistema HLA com o LES em diferentes grupos étnicos e envolvendo diferentes órgãos. Nosso trabalho avaliou a associação do HLA com o LES, sua expressão gênica e mecanismos da doença que possam estar influenciados pelo HLA. A presença de alguns genes HLA para o LES foi bem evidenciada e conclusiva, indicando aumento na prevalência da doença.


Título: Biologia Molecular: A evolução a caminho da Terapia Gênica.

Autor: Márcio Rodrigues

Resumo: Este texto tem por finalidade rever de forma simplificada os conceitos básicos da estrutura do DNA, sua fascinante forma de transferir informações no complexo interior de suas cadeias helicoidais e convertê-las em produtos finais que irão atuar em nosso organismo. Também visa acompanhar através de artigos e textos retirados da internet os processos evolutivos na área de Biologia Molecular, que vem trazendo hoje e para um futuro não tão distante promessas e soluções no diagnóstico, cura e prevenção de várias doenças, com possíveis impactos sócio-econômicos que essas revoluções podem trazer.


Título: Diagnóstico molecular do Papiloma Vírus Humano (HPV) pelo método de PCR.

Autor: Maria Renata Bottura Ferreira

Resumo: A história do papilomavírus se inicia pela descoberta em 1933 por Schope e Hurst de lesões no coelho selvagem, transmitidas por um extrato filtrado e sem nenhuma célula. Os autores deduziam que a doença é de origem viral e alguns anos mais tarde, Rous e Kidd mostram que esse vírus, transmitido ao coelho doméstico, provoca cânceres cutâneos quando a pele é pincelada previamente com alcatrão. Mais de 60 espécies animais serão portadoras de papilomavírus. Em algumas, a infecção é associada ao desenvolvimento de tumores, malignos ou benignos. Na espécie humana, se associará, no início, ao vírus chamado papiloma vírus humano (HPV), a verrugas cutâneas e vegetações venéreas ou condilomas acuminados. Pertencem à família Papillomaviridae, gênero Papillomavírus, espécie Human papillomavírus – HPV, que corresponde a uma das oito espécies incluídas no gênero. Os HPVs são classificados em genótipos, com base na comparação de seqüências do gene L1. Seu genoma circular, com cerca de 8.000 pares de bases, é formado por duas fitas de DNA, com oito genes e uma região não codificadora, de controle da origem da replicação e da expressão dos genes reguladores da transcrição. Seu genoma pode ficar sob a forma circular (epissomal), dentro do núcleo da célula ou sofrer ruptura na região de E2 e se integrar ao DNA celular. Essa integração tem conseqüências na produção de outras proteínas precoces do vírus e que são responsáveis pela transformação celular. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método de amplificação de DNA. A PCR é uma das técnicas mais comuns utilizadas em laboratórios de pesquisas médicas e dentro da Biologia Molecular.


Título: Importância do diagnóstico molecular na Fibrose Cística.

Autor: Miguel Antonio Isaac André

Resumo: O presente artigo tem como objetivo demonstrar a importância do diagnóstico molecular na detecção definitiva da fibrose cística. A fibrose cística (FC), doença crônica e hereditária (pais para filhos), causada por alterações genéticas é, potencialmente mortal, infringindo aos seus portadores, até poucos anos atrás, uma expectativa de vida entre 25 e 30 anos, incidindo, de forma variada, entre 1/2000 a 1/10.000 ocorrências. Os sinais e sintomas incluem doença crônica pulmonar, insuficiência crônica pancreática e aumento de eletrólitos no suor. O diagnóstico precoce é, portanto, fundamental. Para sua detecção utiliza-se o teste do pezinho, a prova do suor e, recentemente, o diagnóstico molecular, através da análise do DNA. Na realização do estudo que se segue, foram analisados estudos desenvolvidos por vários pesquisadores, comprovando a eficácia da utilização do diagnóstico molecular em relação à descoberta precoce da fibrose cística.


Título: Técnicas moleculares utilizadas no estudo do câncer.

Autor: Paulo Francisco Naoum

Resumo: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 6 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de câncer em todo o mundo. Por se tratar de uma doença genética a que todos estão sujeitos, a pesquisa voltada para essa área tem se intensificado nos últimos anos, desde a publicação do Projeto Genoma Humano (PGH) até os dias de hoje em que a biologia molecular tem tentado elucidar todos os mecanismos de surgimento e progressão tumoral. O presente artigo faz um levantamento bibliográfico das principais técnicas moleculares que vêm sendo utilizadas em laboratórios de pesquisa avançada no Brasil e no mundo.


Título: Diagnóstico molecular de tuberculose.

Autor: Patrícia Barbosa Gonçalves

Resumo: A tuberculose outrora conhecida como “mal do século” é uma doença crônica infectocontagiosa que ainda acomete muitas pessoas no Brasil. Embora seja uma das doenças, mais antigas do mundo, ainda representa um tabu quanto ao seu diagnóstico pois muitas pessoas a possuem e não sabem, com isso, buscam auxílio médico somente quando a doença está num estágio mais avançado, por isso é fundamental a precoce identificação. O diagnóstico molecular tem se mostrado excelente, com a apresentação de raríssimos casos de falso-positivos. Com isso, buscou-se demonstrar neste artigo, que o diagnóstico da tuberculose, em especial durante a fase inicial da doença contribui significativamente para o tratamento e recuperação da Saúde do Pacientes. Para tanto utilizou o método de pesquisa documental, bibliográfico, onde foram feitas análises com base em estudos de diversos autores a fim de identificar o Diagnóstico Molecular de Tuberculose, através de artigos, revistas, livros, periódicos, além de estudos publicados em banco de dados eletrônicos, tais como o Scielo, Bireme, Adolec, Pubmed, dentre outros. A análise dos casos estudados mostrou à eficácia da utilização do Diagnóstico Molecular para o tratamento de pacientes portadores da tuberculose. Contudo, o diagnóstico molecular não implica em desistência de outros diagnósticos constituindo-se em aporte qualitativo, tanto para o profissional, como para o potencial de ação clínica, em variados contextos de atuação.


Título: Revisão bibliográfica: Principais Potyvírus que afetam a produtividade de Solanum tuberosum e metodologias empregadas para o diagnóstico .

Autor: Raquel Veturiano Barroso

Resumo: Para que se tenha sucesso na produtividade de variedade de batatas faz-se necessário a obtenção de batata-semente com qualidade fitossanitária. Atualmente as principais perdas de produtividade estão relacionadas com as infecções viróticas causadas pelos potyvírus PVX, PVY, PLRV. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico dos principais potyvirus e metodologias utilizadas para o diagnóstico. As principais metodologias utilizadas para diagnóstico são: diagnóstico biológico principalmente utilizando a planta indicada Nicotiana tabacum, Testes de ELISA e a técnica de immunocapture PCR ou immunocapture RT-PCR.


Título: Mal de Alzheimer: possibilidade de cura através das células-tronco.

Autor: Rebeca Confolonieri

Resumo: O Mal de Alzheimer (MA) ou Doença de Alzheimer (DA) é uma doença que na maioria dos casos aparece em pessoas com idade superior a sessenta e cinco anos e com maior incidência em mulheres, atrofiando o cérebro, causando demência. Dentro os estudos realizados na busca da cura, o uso de Células-tronco tem se tornado um novo campo de pesquisas, já que as mesmas realizadas anteriormente com outros métodos não alcançaram a cura definitiva, mas sim um diminuição comedida em seus sintomas. O objetivo do trabalho foi revisar os dados de literaturas para comparar esses outros métodos com o uso de células-tronco e verificar se a utilização deste novo estudo se torna uma possibilidade real de cura do MA. Baseado na pesquisa realizada, as células-tronco podem trazer grandes benefícios para o tratamento e uma possível cura da DA, porém, por questões políticas o uso e o financiamento para experimentos com células-troco criam dificuldades para os cientistas.


Título: Organismos geneticamente modificados: uma revisão.

Autor: Rita de Cássia Figueiredo

Resumo: —


Título: Eletroforese capilar no sequenciamento de DNA.

Autor: Samuel Furlan Gomes Ferreira

Resumo: A eletroforese é o transporte, em solução eletrolítica, de compostos carregados eletricamente sob a influência de um campo elétrico, no qual a separação entre dois solutos ocorre de acordo com diferenças entre suas mobilidades eletroforéticas. A eletroforese capilar é utilizada quando a razão carga/raio dos analitos é tão próxima, que não é possível separa-los com o uso da eletroforese de zona tradicional. A separação é realizada com base na diferença entre o tamanho das moléculas dos analitos; sendo assim, a maior ou menor facilidade com que os analitos de diversos tamanhos migram através da matriz de gel é que produz a separação. Comparando o uso da eletroforese capilar com o das outras técnicas, observamos que primeira tem uma capacidade única de separar macromoléculas carregadas eletricamente de interesse tanto em indústrias de biotecnologia quanto em pesquisas biológicas, devido a sua rapidez e versatilidade, reduzindo o tempo de migração dos fragmentos de DNA, substituindo a lâmina de gel por centenas de pequenos capilares contendo gel, otimizando o tempo de realização desta técnica. O baixo custo operacional futuramente pode ser uma vantagem para laboratórios implantarem em suas rotinas e eletroforese capilar em relação à eletroforese em gel de agarose tradicional, devido a sua versatilidade e rapidez, sendo utilizada no Seqüenciamento do Genoma Humano.


Título: Associação de HLA com doenças auto-imunes.

Autor: Selma Lopes Soares de Melo

Resumo: A fim de possibilitar diagnósticos precoces e tratamentos mais eficazes, muitos estudos vêm tentando definir marcadores genéticos de doenças auto-imunes. Situado no braço curto do cromossomo 6, o sistema HLA se destaca pelo seu polimorfismo e capacidade de conferir susceptibilidade ou resistência a vários distúrbios imuno mediados. De acordo com a patologia e, algumas vezes, com o grupo étnico-racial estudado, existem variações na associação HLA x doença. Acredita-se que moléculas de histocompatibilidade possam influenciar na idade de surgimento, resposta ao tratamento e no curso clínico de algumas enfermidades. Esta revisão tem por objetivo abordar a estrutura e função do sistema HLA, seus métodos de detecção, nomenclatura e associação com as doenças: Diabetes Melito I, Doença de Graves, Tireoidite de Hashimoto, Doença de Addison, Espongilite anquilosante, Artrite reumatóide, Doença Celíaca e hepatite auto-imune.


Título: Novas técnicas de tratamento aplicadas ao câncer de mama.

Autor: Valéria Fava Homsi

Resumo: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, atingindo milhares de pessoas no mundo, com estimativa que 10 a 11 mil por ano evoluam para óbito. Além da alta incidência, esta doença produz efeitos psicológicos devastadores sobre a percepção da sexualidade feminina e sua expectativa de vida. Após uma mastectomia parcial ou radical a mulher sente-se mutilada e a incidência de recidiva é grande, com prognóstico ruim e uma evolução, que na maioria das vezes, pode levar a óbito. Todas estas condições tornaram necessário o aperfeiçoamento das técnicas tradicionais de tratamento como Cirurgia, Quimioterapia, Radioterapia, Hormonioterapia e em alguns casos o uso associado destas técnicas e desenvolvimento de novas técnicas mais eficazes, com expectativa de cura e diminuição dos efeitos colaterais. Este trabalho tem por objetivo apresentar as novas técnicas para tratamento do câncer de mama como Terapia Gênica, Terapia com Células-Tronco, Imunoterapia, Antiangiogênese, uso de Anticorpos Monoclonais, Alvos Moleculares, analisar as vantagens, desvantagens e expectativas em comparação aos métodos tradicionais. Para isto a metodologia utilizada terá como base uma revisão de literatura nos mais recentes trabalhos publicados na área.


Título: A importância da genotipagem do HIV-1 na terapia anti-retroviral.

Autor: Vera Mileide Trivellato Grassi

Resumo: A síndrome da Imunodeficiência Humana é uma doença causada por um vírus com alto poder de mutação e essas mutações afetam o tratamento, pois causam resistência aos medicamentos usados, os anti-retrovirais e com o uso do exame da genotipagem podemos identificar o padrão da mutação e indicar um melhor tratamento para o paciente.