Resumo das Monografias – 2ª Turma de Imunologia

Título: O vírus da Hepatite C e a atuação do sistema imune na infecção.

Autor: Angela Yumico Mikawa

Resumo: A Hepatite C é a principal causa das hepatites por transmissão parenteral. Constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública da atualidade, devido à sua alta prevalência de 0,5 a 1,5% entre doadores de sangue e à grande porcentagem dos indivíduos, cerca de 85% dos infectados, evoluírem para a infecção crônica. A infecção é geralmente assintomática, podendo levar à cirrose em 20% dos casos e acarretar o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Sabe-se, hoje, que a grande maioria das hepatites virais, antes identificadas como não-A-não-B, eram causadas pelo vírus da hepatite C (VHC). O VHC geralmente resulta em uma intensa resposta imune, mas é freqüentemente sujeito a escapes do sistema imune e estabelecimento de uma infecção persistente. O fato de o VHC apresentar-se sob forma de quais espécies acarreta a seleção de mutantes e escape ao sistema imune. Além disso, várias proteínas virais também modulam a sinalização celular através da interação com diferentes efetores envolvidos na proliferação celular e apoptose, ou na via de sinalização do interferon. Somado a isso, o VHC infecta células do sistema imune, tais como células B e T e, dessa forma, afeta a função. Baseado nestas informações e o interesse de se conhecer a relação entre a resposta imune do hospedeiro e mecanismos capazes de eliminar o vírus, esta monografia teve como objetivo apresentar algumas das múltiplas estratégias desenvolvidas pelo VHC para escapar do sistema imune e causar uma infecção persistente. Além disso, visa enfocar os principais progressos no conhecimento da estrutura molecular do VHC e desenvolvimentos disponíveis para o diagnóstico e os avanços nas pesquisas envolvendo a relação entre o VHC e hospedeiro. O conhecimento destas interações pode fornecer a base para novas terapias visando prevenir a evolução da infecção da hepatite C aguda para a crônica.

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Título: HIV em Gestantes.

Autor: Ana Paula Munhoz

Resumo: Os primeiros relatos do que veio a chamar – de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foram publicadas em 1981, nos Estados Unidos, quando foram notificados ao Centers for Disease Controls and Prevention (CDC) vários casos de pneumonia por Pneumocytis carinii (fungo cuja denominação foi recentemente mudada para Pneumocystis jiroveci) e de sarcoma de Kaposi em homossexuais masculinos previamente saudáveis. A epidemia de aids no Brasil cursa hoje com mais de 371.000 casos confirmados da doença e uma estimativa de 600.000 infectados pelo HIV. Do número total de casos confirmados de aids, 118.520 são mulheres. Anualmente 3 milhões de mulheres dão à luz no Brasil. Segundo estudo realizado em 2004, numa amostra representativa de parturientes de 15 a 49 anos de idade, de todas as regiões do país, a taxa de prevalência de mulheres portadoras do HIV no momento do parto é de 0,42%, o que corresponde a uma estimativa de aproximadamente 12.644 mil parturientes infectadas. Diante dessa situação epidemiológica e da existência de esquema profilático altamente eficaz contra a transmissão materno-infantil do HIV (transmissão vertical), torna-se de grande importância o conhecimento, o mais precocemente possível, do estado sorológico das gestantes, a fim de iniciar a terapêutica da doença e/ou profilaxia adequada da transmissão vertical do vírus. No país investe-se hoje maciçamente no incentivo a realização do teste anti-HIV no pré-natal. A implantação dessa prática em meio à população feminina, durante a gestação, abre um leque de vantagens, dentre as quais destacam-se:diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, com possibilidade de início do tratamento, se for o caso, o que favorece o prognóstico da doença a curto, médio e longo prazo, além do corte da cadeia de transmissão, com as medidas preventivas adequadas; diagnóstico da infecção em consulta ambulatorial, multiprofissional, onde a mulher é adequadamente aconselhada, e tem tempo e espaço para se colocar diante da nova realidade; possibilidade de iniciar o protocolo de profilaxia da transmissão vertical o mais precocemente possível, garantindo os melhores resultados para a criança. É importante ressaltar aqui que, nos serviços públicos, estão disponibilizados os testes e os medicamentos necessários ao tratamento dos casos e à profilaxia da transmissão do vírus para a criança. O investimento realizado na detecção precoce do vírus nas gestantes, na tentativa de impedir sua transmissão para as crianças evita o surgimento de futuros casos de aids infantil, aprimora as ações de Vigilância Epidemiológica da infecção pelo HIV entre as gestantes.

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Título: Controle de Qualidade em Imunologia.

Autor: Betiza de Oliveira Cardoso Matheus

Resumo: A vitalidade dos participantes na implantação do Controle de Qualidade é a solução adequada para mostrar notáveis resultados no sucesso ante os desafios para a melhoria contínua da qualidade e a garantia de resultados confiáveis. O pessoal técnico deve estar familiarizado com o desempenho dos equipamentos e procedimentos, bem como ter a completa compreensão do Controle de Qualidade no sentido de prevenir enganos e tornar o trabalho completo e confiável. Além disso, os técnicos devem estar capacitados a reconhecer os desvios e flutuações que podem ocorrer nos processos, tornando possível a identificação e a resolução de problemas antes de se tornarem incontroláveis. É importante desenvolver atividades para promover educação continuada e treinamentos de todos os envolvidos nos procedimentos de medição. A educação continuada deve ter meta o desenvolvimento de atitudes voltadas para a gestão da qualidade.

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Título: Teste de Quantificação e Qualificação Viral do HIV I e HIV II.

Autor: Débora Lopes de Moraes Terra

Resumo: Com a descoberta do vírus da Aids, o desenvolvimento de um kit-diagnóstico se tornou prioritário. O HIV tem como material genético RNA sendo classificado como um retrovírus por possuir a enzima transcriptase reversa. Esta enzima promove a síntese da dupla feita de DNA viral a partir de um molde de RNA. Os testes de carga viral medem o número de partículas do HIV presentes no sangue periférico. O objetivo deste trabalho foi analisar a presença de anticorpos, anti HIV I e anti HIV II através de metodologias diferentes.

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Título: Principais alterações imunológicas decorrentes da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida HIV.

Autor: Deisy da Silva Fernandes

Resumo: A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) é uma doença pandêmica, desencadeada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). A resposta celular é responsável pela erradicação das células infectadas. A resposta humoral se dá através da produção de anticorpos. Os mecanismos de escape do HIV somados à destruição das células infectadas desregulam o sistema imune. As conseqüências da infecção decorrem da depleção de linfócitos T CD4, relacionam-se com diretamente a carga viral e são influenciadas por fatores genéticos. Realizar levantamento bibliográfico sobre o tema. O objetivo é realizar uma revisão da literatura. O tropismo do HIV principalmente pelos linfócitos T CD4 conduz a deficiência das respostas celular humoral, permitindo a ocorrência de infecções oportunistas e doenças neoplásicas. Por ser a AIDS uma doença letal que aflige todo o mundo, faz-se necessário o aprofundamento do estudo e compreensão de sues mecanismos e das reações do hospedeiro, em prol da descoberta de tratamentos mais eficazes e da cura desta infecção.

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Título: A importância dos marcadores sorológicos no diagnóstico clínico-laboratorial do vírus da Hepatite B.

Autor: Eduardo Nobuzi Utimura

Resumo: A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite B (VHB), levando a inflamações do fígado. Cerca de 1 a 5% das pessoas infectadas com o VHB ficam com hepatite crônica, que pode causar cirrose e câncer do fígado. Em decorrência da elevada incidência e da grande importância para a saúde pública da infecção causada pelo VHB, esta monografia tem o objetivo de caracterizar a relevância da interpretação dos principais marcadores sorológicos utilizados para detecção. Os demais aspectos relativos ao vírus, à transmissão, aos aspectos clínicos, ao tratamento e às principais medidas de controle igualmente serão abordados. O diagnóstico de infecção crônica pelo VHB é realizado quando há a persistência do marcador HbsAg por mais de 6 meses no soro, dosado por meio de testes imunológicos. O aparecimento de anti-HBs e desaparecimento do HbsAg indicam cura da infecção pelo HBV. A infecção crônica ocorre em aproximadamente 90% das crianças infec tadas ao nascimento em 25 a 50% dos infectados entre 1 e 5 anos e em menos de 5% daqueles infectados durante a idade adulta. Outro marcador importante para o entendimento da infecção crônica pelo HBV é o HbeAg. O HbeAg é uma proteína nuclear que indica replicação e infectividade viral. Sua presença está geralmente associada com cargas virais elevadas no soro e doença hepática ativa.

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Título: Linfomas nãoHodgkin.

Autor: Fernanda Cristina Corbi

Resumo: Linfoma não-Hodgkin (LNH) compreende um grupo de neoplasias com grande heterogeneidade clínica e biológica que acomete preferencialmente o tecido linfóide, mas que pode também, em menor freqüência, comprometer sítios extra nodais como trato gastrintestinal, pele, osso, testículos, tireóide e sistema nervoso central. São neoplasias que se originam da expansão clonal de células linfóides que sofreram lesões genéticas. Estas alterações podem ocorrer em diferentes estágios durante a diferenciação da célula linfóide, originando os diversos tipos de linfomas com características moleculares, citogenéticas, imunológicas, morfológicas e clínicas distintas. Esta neoplasia caracteriza-se pela presença de massas tumorais que comprometem estruturas nodais ou extra nodais, podendo ser acompanhadas de fadiga, febre, emagrecimento e sudorese noturna. O diagnóstico dos LNH se baseia na biópsia do linfonodo ou da massa tumoral extranodal, que será examinada pelo patologista, que classificará a doença de acordo com critérios morfológicos e imunohistoquímicos, e eventualmente através de técnicas citogenéticas e moleculaares. Em relação ao tratamento, a maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia, ou ambos, sendo que a imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento. Além disso, o transplante de células-tronco hematopoiéticas pode também ser uma opção de tratamento, dependendo do estágio da doença, entre outros fatores.
Maiores informações com o autor: fernandacorbi@yahoo.com.br


Título: Uso e interpretação dos testes sorológicos para o diagnóstico da Hepatite por vírus C (HCV). Análise dos resultados obtidos na triagem sorológica de duas unidades do Hemocentro São Lucas durante o período de Janeiro de 2000 a Junho de 2006.

Autor: Francisco Lima Junior

Resumo: Profissionais da saúde, para evidenciar se o risco de contágio para HCV no âmbito de trabalho continua crescente ou não, pois ficou claro que a proporção de positividade para anti-HCV em profissionais da saúde caiu significativamente nos gráficos. O que nos prova uma real conscientização dos profissionais de saúde em relação aos cuidados com materiais perfurocortantes.

Maiores informações com o autor: dr_tchesco@yahoo.com.br


Título: Aplicação da Citometria de Fluxo.

Autor: Ivanir Fátima Silva

Resumo: O citômetro moderno resultou dos avanços tecnológicos em todas as ciências, disponibilizando pesquisa de antígenos em membranas celulares e componentes intracitoplasmáticos e nucleares, como organelas, núcleo, DNA, RNA, citoquinas, hormônios e conteúdos protéicos. A aplicação da citometria de fluxo introduziu uma nova era dentro do laboratório de patologia. O objetivo deste é demonstrar aos profissionais da área de hematologia a necessidade de conhecimentos e atualizações nesta nova técnica “o estudo dos produtos celulares”.

Maiores informações com o autor: ivanirfatima@uol.com.br


Título: Índice de casos de toxoplasmose no laboratório BIOEXATA, no ano de 2005 em Montes Claros – MG.

Autor: Jaime de Freitas Maia Junior

Resumo: A toxoplasmose é uma zoonose de felídeos causada pelo Toxoplasma gondii, um protozoário cocídeo intracelular “próprio” dos gatos, e pertencente à família Soncocystidae, na classe Sporozoa. Infecta principalmente aves e mamíferos e, notadamente, o ser humano com níveis elevados de prevalência. Revelada por anticorpos séricos, esta prevalência é crescente com os grupos etários, atingindo valores variáveis para diferentes populações, de até 30, 50 ou mesmo 90% em indivíduos adultos. O contágio se dá, predominantemente, pela ingestão de oocistos, eliminados pelas fezes de gatos ou de outros felídeos, e que podem permanecer viáveis no solo por longo tempo, resistindo a variações de temperatura e à dessecação, o que torna provável a infecção por inalação de poeiras contaminadas, ocorre também pelo consumo de alimentos de origem animal, especialmente de carnes mal cozidas, contendo cistos (bradizoítas) do parasita. Quando ingeridos liberam respectivamente esporozoítas ou taquizoítas. Estes penetram nas células do hospedeiro reproduzindo-se rapidamente e, disseminando-se por via hematogênica, localizam-se nos mais variados órgãos e tecidos. A transmissão pode ocorrer, ainda, pelo transplante de órgãos de doador soropositivo para receptor soronegativo, mas de maior importância clínica é a transmissão placentária e a conseqüente infecção fetal.

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Título: Estudo comparativo entre métodos laboratoriais na investigação de HIV.

Autor: João Bosco Bonin

Resumo: O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo entre dois métodos laboratoriais para diagnóstico de HIV. Elisa (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro. Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças infecciosas uma vez que vários agentes patológicos induzem a produção de anticorpos (imunoglobulinas) por parte dos linfócitos B do sistema imunológico humoral humano. Western blot é um método em biologia molecular/bioquímica para detectar proteínas em um homogenato (células bem trituradas) ou um extrato de um tecido biológico. Essa técnica usa eletroforese em gel para separar as proteínas denaturadas por massa. As proterínas são então transferidas do gel para uma membrana (tipicamente de nitrocelulose), onde foram usados como sonda anticorpos específicos à proteína. Como um resultado, os pesquisadores podem examinar a quantidade de proteína em uma dada amostra e comparar os níveis entre diversos grupos.

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Título: A doença Hemolítica do Recém-nascido por Rh e ABO.

Autor: Joselaine Meire Cazante

Resumo: A doença hemolítica do recém-nascido e do feto está associada à ação de anticorpos maternos que possuem capacidade de atravessar a barreira placentária e recobrir os eritrócitos fetais provocando hemólise de gravidade variável. A DHRN pode ocorrer por dois mecanismos imunológicos, sendo a aloimunização materna por incompatibilidade com antígenos de grupos sanguíneos, como ocorre na incompatibilidade por Rh, ou incompatibilidade ABO, onde estão envolvidos os anticorpos naturais e regulares maternos e os antígenos ABO fetais. A DHRN por Rh é a clinicamente mais importante por causar uma doença de gravidade elevada. A DHRN por ABO grave é um caso raro. Cerca de 95% dos casos da doença eram provocados por anticorpos maternos direcionados contra o antígeno Rh(D). Hoje, isso ainda é comum, embora a incidência causada por anti-D tenha diminuído pela introdução da Imunoglobulina anti-Rh (RhIg) como profilaxia evitando a imunização ativa induzida pelo antígeno eritrocitário.

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Título: Características da Tuberculose em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Autor: Juliana Cristina da Silva

Resumo: A epidemia da AIDS representa um fenômeno global, instável, cuja forma de ocorrência nas diferentes regiões do mundo depende do comportamento humano individual e coletivo. Com a depleção seletiva dos linfócitos a função imune, responsável pela defesa do organismo, torna-se debilitada, deixando o indivíduo susceptível a outras infecções, ditas como oportunistas. A doença mais comum associada com o HIV, tanto em países desenvolvidos, como em desenvolvimento, é a Tuberculose. Neste trabalho foram observadas algumas características clínicas e epidemiológicas da tuberculose em pacientes com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Foi realizado levantamento de dados segundo alguns artigos publicados recentemente, analisando características quanto ao sexo, idade, hábitos de vida, local de acometimento da tuberculose, prevalência das micobactérias e ativação celular em pacientes co-infectados. Observou-se que indivíduos co-infectados comparados àqueles que tiveram somente tuberculose pulmonar, necessitam do desenvolvimento de estratégias separadas para seu diagnóstico, bem como cuidados e tratamentos apropriados, e que, essa associação Tuberculose-HIV interage não somente produzindo uma combinação de sintomas para ambas as doenças, mas também exacerbando outras.

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Título: Análise comparativa do Elisa e da quimioluminescência na detecção de anticorpos de classe IgG Anti-Toxoplasma Gondii .

Autor: Lucas Macedo Ruggeri

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade, a especificidade e a eficiência de dois kits comerciais de diferentes marcas, utilizados rotineiramente n a triagem sorológica para detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii, no Brasil. O kit A é baseado no método ELISA e o kit B, no método quimioluminescência. Foram selecionadas 45 amostras de soro reagentes e 45 não-reagentes, pelo método imunofluorescência indireta. Essas amostras foram obtidas de indivíduos de ambos os sexos. A szensibilidade observada foi de 95,74% para o kit A e 97,83% para o kit B. A especificidade foi igual a 93,75% para o kit A e 100,00% para o kit B. A eficiência do Kit A foi igual a 94,74% e do kit B, 98,90%. Esses resultados sugerem que os novos kits comerciais introduzidos no mercado devam ser primeiramente validados em amostras com sorologias reagente e não-reagente definidas com base em um padrão ouro, antes de serem utilizados na rotina laboratorial diária.

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Título: Lupus eritematoso sistêmico.

Autor: Lucimara Conrado Arnoni

Resumo: A despeito da eficácia do sistema imune na proteção do organismo contra agentes agressores e do atual nível dos estudos sobre o assunto, as doenças autoimunes, Ainda que bem elucidadas na sua grande maioria e mesmo com o atual arsenal terapêutico, nos trazem apenas expectativas na cura da mesma, representando sérias preocupações de saúde em todo o mundo. O Lupus Eritematoso Sistêmico é o protótipo das doenças autoimunes sistêmicas, quando há falha ou colapso dos mecanismos normalmente responsáveis pela manutenção de auto-tolerância. O LES é uma doença sistêmica crônica com remissões e recidivas, a qual ainda não foi possível descobrir a cura, devido a sua complexidade. Mas as modernas técnicas de diagnóstico imunológico são ferramentas indispensáveis para a elucidação e monitoramento da doença, a qual pode ser controlada através dos tratamentos existentes, para que as pessoas sofredoras desta, possam ter uma melhor qualidade de vida.

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Título: A Leishmaniose visceral na cidade de Bauru.

Autor: Maria Isabel de Oliveira Silva

Resumo: A Leishmaniose visceral ou Calazar é uma doença endêmica no Brasil, sendo causada pelo gênero Leishmania, é uma zooantroponese, que atinge principalmente as crianças. Geralmente a doença tem início insidioso, podendo, às vezes, apresentar-se com início abrupto. O calazar em sua forma clássica caracteriza-se por hepatoesplenomegalia, febre de longa duração, epistaxe, palidez, emagrecimento, tosse, diarréia, distensão abdominal e pancitopenia. O objetivo deste trabalho é mostrar o surgimento da Leishmaniose visceral na cidade de Bauru, considerada atualmente região endêmica.

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Título: Incidência de anticorpos Anti-HTLV I/II nos doadores de Hemocomponentes do Hemosul em Campo Grande – MS no ano de 2002.

Autor: Nayara Rosa Barbosa

Resumo: O vírus linfotrópico de célula T humana tipo I (HTLV-I) e do tipo II (HTLV-II) pertencem à família Retroviridae, a qual inclui o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Estes vírus apresentam as mesmas formas de transmissão e os mesmos fatores de risco. O HTLV-I causa a leucemia-linfoma de células T do adulto (LLTA), a paraperesia espástica tropicalk/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uveíte associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatológicas e imunológicas. O HTLV-II não se mostrou associado a nenhuma doença até o momento. O diagnóstico é feito com testes de triagem (ELISA, aglutinação) e confirmatórios (Western Blot, PCR). Embora até o momento a ocorrência de doenças atribuíveis às infecções pelo HTLV I/II não tenha expressão significativa, do ponto de vista populacional, o estudo dessas infecções pode também proporcionar um melhor conhecimento da epidemiologia e da etiopatogenia de outras doenças que compartilham as mesmas formas de transmissão. A pesquisa tem como objetivo avaliar a incidência do vírus HTLV I/II na população doadora de sangue do Hemosul no estado de Mato Grosso do Sul. As amostras de soro provenientes de 16.702 doadores de sangue foram triadas através do ELISA, e a confirmação dos resultados nas amostras repetidamente positivas foi realizada através do Western blot. Onze (0,0658%) amostras foram positivas pelo ELISA, e Sete destas foram submetidas ao Western blot, com seis (0,0359%) resultados positivos, um (0,006%) indeterminado e nenhum (0,0%) negativo. Nenhum indivíduo apresentou anticorpos anti-HTLV-II. Em conclusão, a incidência da infecção pelo HTLV-I entre os doadores de sangue foi baixa, quase que insignificante. No entanto, outros estudo epidemiológicos, clínicos e virológicos serão necessários para a melhor compreensão da história natural desta infecção.

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Título: Antígenos do sistema Rh. Avaliação de antígenos CDE em doadores de sangue do Hemocentro de Goiânia, GO, definindo sua freqüência entre o grupo sanguíneo ABO e sistema Rh.

Autor: Rachel de Paula Santos

Resumo: A transfusão de sangue é uma prática médica com o objetivo de restabelecer as condições clínicas de um paciente com perda sanguínea ou que esteja afetado por uma doença no seu próprio sangue. Numa transfusão, seleciona-se componente com tipagem sanguínea ABO/Rh igual ou compatível com a do paciente. Entretanto, diferenças antigênicas entre doadores e pacientes têm resultado problemas clínicos. O objetivo deste estudo foi detectar a freqüência de doadores com antígenos do sistema Rh, devido à importância de receptores desenvolverem anticorpos para estes antígenos apresentando reações transfusionais. Do sistema sanguíneo Rh 87,5% Rh positivos para 12,4% negativos, sendo que destes 7,5% são considerados como Rh positivos por serem do grupo que contém os antígenos CDE e que podem produzir imunizações. Este estudo apenas quantificou antígenos CDE, no entanto, uma determinação fenotípica deve ser avaliada em um próximo estudo.

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Título: Doenças auto-imunes: Lúpus.

Autor: Renata Mosconi Moreira Jomaã

Resumo: O objetivo central deste trabalho é servir como fonte de consulta rápida sobre as doenças auto-imunes, mais especificamente sobre: Lúpus, consistindo em uma revisão bibliográfica atualizada da literatura a respeito, abordando esta doença desde sua definição, manifestações clínicas, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. As afecções autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, descrito acima, envolvem o sistema imune em vários níveis. As células B estão hiperativas, fabricando muitos autoanticorpos, enquanto as células T supressoras estão com baixa atividade. Além disso, são encontradas anormalidades nas citocinas. Miotos fatores estão implicados na causa desses problemas, incluindo os vírus, produtos químicos, medicações, genes, hormônios e fatores ambientais. O lúpus tem este nome devido às erupções avermelhadas que se desenvolvem na face durante a fase final da doença. Diferentemente das outras doenças auto-imunes já descritas, o LES não está confinado a um determinado órgão e, rins e coração. O plasma sanguíneo desses pacientes contém auto-anticorpos dirigidos contra componentes protéicos dos núcleos das células, incluindo ribonucleoproteínas nuclear, componentes protéicos dos núcleos das células, incluindo ribonucleoproteínas nuclear, proteínas dos centrômeros dos cromossomos e, mais freqüentemente, a dupla hélice do DNA. As células destruídas no sangue são fagocitadas pelos neutrófilos que, na pesquisa citológica específica para tal fim, é possível caracterizar a célula L.E. A crescente evolução do conhecimento da patogênese do lúpus tem aberto um novo leque de oportunidades para novos conceitos e posturas, empreendidos no diagnóstico e classificação da doença, proporcionando maior uniformização nas estratégias terapêuticas.

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Título: Anemia hemolítica auto-imune e aspectos transfusionais.

Autor: Rosecler Inácia de Paula Ferreira

Resumo: Os auto-anticorpos podem ser produzidos por uma variedade de antígenos-próprios onde há uma falência nos mecanismos imunes de discriminação do que é próprio do não próprio. A presença dos auto-anticorpos contra antígenos eritrocitários do próprio paciente pode ser indicativo de A.I.H.A., porém, antes de sua confirmação e de alguns estudos sorológicos serem executados, a presença ou ausência de anemia hemolítica deverá ser determinada pela história clínica e achados hematológicos do paciente. Em geral, a transfusão sempre que possível deverá ser evitada em pacientes com A.I.H.A. devido às células doadoras poderem certamente e rapidamente ser destruídas. Se a transfusão for essencial, o sangue pode ser selecionado levando em consideração a compatibilidade com alguns aloanticorpos que podem estar presentes no soro do paciente. Nestes casos, é sensato saber o fenótipo completo do paciente antes de uma transfusão. Assim, a proposta deste trabalho foi realizar um estudo sobre auto-imunidade e anemia hemolítica imune, permitindo melhorar o conhecimento dos profissionais da área sobre o assunto, conscientizando-os do alto risco de problemas transfusionais devido à presença de auto-anticorpos e orientando-os para um menor risco de reações transfusionais.

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Título: Importância do diagnóstico da Toxoplasmose no pré-natal.

Autor: Selma Lopes Soares de Melo

Resumo: A toxoplasmose infecta milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo que a prevalência da infecção humana na maioria dos países está entre 40% e 50%. No Brasil, essa taxa aumenta até 80%, dependendo da área estudada. Na maioria dos hospedeiros a infecção é assintomática. A mulher grávida com sorologia negativa pode contribuir para o incremento da morbidade, transmitindo o Toxoplasma gondii para o feto, através da placenta, se adquirir toxoplasmose aguda durante a gravidez. A forma congênita pode causar lesões oculares e neurológicas, levando à seqüelas tardias. Desta forma, o diagnóstico e tratamento mais precoce possível é de grande importância por poder evitar as conseqüências da infecção fetal.

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