Resumo das Monografias – 1ª Turma de Pós-Graduação Lato Sensu em Hematologia Laboratorial

ANEMIA FALCIFORME

Autora: Adriana Cristina Mérola Zaccaro

Resumo: A autora realiza uma ampla abordagem da anemia falciforme, iniciando com a descrição da molécula de hemoglobina, estrutura, química, função, ontogenia e genética. Apresenta a etiologia da doença falcêmica, sua história e distribuição geográfica. Procura mostrar com clareza as mais recentes informações sobre haplótipos e diagnóstico laboratorial. Finaliza com as formas de prevenção da doença, enfatizando o programa de anemia falciforme e suas implicações.

Informações adicionais com a autora: 11 – 4992 4734


VALORES ALTERADOS DE PLAQUETAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO PASTEUR DE SÃO CARLOS

Autores: Silvia Helena de Freitas Oliveira

Alessandra Franco

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi de traçar o perfil de duzentos pacientes em demanda ao laboratório com relação à contagem de plaquetas, nas diferentes faixas etárias (0 – 4 anos), (5 a 10a), (11 a 18a), (19 a 60a), acima de 60 anos). Em todos os pacientes analisados foram avaliadas a morfologia plaquetária, grau de anemia e VHS alterado. Entre a faixa etária de 0 – 4 anos houve prevalência de aumento de plaquetas acima de 400.000/mm3, com valores médios de 600.000/mm3, e 19% com macroplaquetas, na faixa etária 5 – 10 anos também houve prevalência acima do número normal de plaquetas, com valor médio do grupo situando-se em 400.000/mm3, e 27% com macroplaquetas. Na faixa etária 11 – 18 anos, 25% dos analisados apresentam plaquetas elevadas (média: 500.000/mm3) e 33% com macroplaquetas. Na faixa etária 19 – 60 anos, 20% apresentam valor elevado de plaquetas (média: 550.000/mm3) com 8% de macroplaquetas, e na faixa etária acima de 60 anos, apenas 6% tiveram número de plaquetas elevado.

Informações adicionais com as autoras: 16 – 272 8520 / 271 9326/ 272 2532


HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA

Autor: Alessandro Guerta Pires

Resumo: O autor após extensa revisão bibliográfica avaliou diversos aspectos da HPN relacionadas com a fisiopatologia e resultados laboratoriais. A etiologia ainda é de difícil conclusão, pois embora haja várias teorias estabelecidas, sabe-se que a HPN não é hereditária, e a hemólise pode ser induzida por diferentes situações que estimula a lise eritrocitária.

Informações adicionais com o autor: 14 – 552 1553


LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA

Autora: Ana Cristina de Castro Goulart

Resumo: Foram analisados 50 pacientes com LLA, por meio das seguintes análises: hemograma, desidrogenase láctica, morfologia celular do sangue periférico e medula óssea, citoquímica do esfregaço de medula óssea, imunofenotipagem, e contagem celular do liquor. Os pacientes foram provenientes do Grupo de Pediatria Oncológica (GRUPO) do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte de São Paulo. Os resultados laboratoriais sugeriram que há concordância entre citoquímica, imunofenotipagem, e morfologia leucocitária de sangue periférico e medula óssea. Conclui-se que na impossibilidade de se realizar imunofenotipagem, e na vigência de se proceder início imediato do tratamento, os resultados de citoquímica e morfologia celular são aceitáveis.

Informações adicionais com a autora: 12 – 3522 5399/ 321 3766


CONTRIBUIÇÃO AO ESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO ENTRE DOSAGEM DE FERRO SÉRICO E ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

Autor: Antonio Carlos Colósio de Barros Júnior

Resumo: A deficiência de ferro no organismo, desde a antigüidade, é considerada como importante causa de distúrbios da saúde, especialmente aqueles ligados ao sistema sangüíneo. Com o passar do tempo e os avanços tecnológicos na área da saúde, pôde-se especificar melhor os efeitos da deficiência férrica, dentre eles, a anemia ferropriva, causa de alterações profundas em todo o organismo do indivíduo, principalmente em seu estágio avançado. Na realização do presente trabalho, visando o estabelecimento da relação entre a deficiência de ferro e os índices hematimétricos, selecionamos num período de doze meses, 56 pacientes que realizaram exames diagnósticos de dosagens de ferro sérico e hemograma completo, no Laboratório Pasteur de Análises Clínicas, localizado no município de São Carlos – SP; dentre esses pacientes, 28 apresentavam ferro sérico normal e os outros 28 apresentavam ferro sérico abaixo dos valores normais. Analisando os dados obtidos, concluímos que as médias obtidas dos índices hematimétricos “HCM” em relação as dosagens de Ferro Sérico, não demonstraram uma discrepância significativa, entretanto, há necessidade da continuidade deste trabalho para obtenção de dados mais conclusivos.


LINFOMAS MALÍGNOS

Autora: Anne Vanessa Vargas Pinheiro

Resumo: A autora fez uma excelente revisão sobre linfomas malignos abordando os linfomas de Hodgkin e os Não – Hodgkin. Apresenta bem elaborada revisão sobre o desenvolvimento histórico de conceitos sobre linfomas malignos, os fatores prognósticos da doença, os aspectos epidemiológicos e a avaliação laboratorial.

Informações adicionais com a autora: 14 – 421 3198/9616326


ANEMIA FALCIFORME

Autora: Cibele Alessandra Botega Fadel

Resumo: A autora fez uma completa revisão bibliográfica sobre o tema anemia falciforme, com abordagem histórica, conceitual, origem, classificação, etiologia e patogenia, diagnóstico laboratorial, genótipos e haplótipos, distribuição da Hb S no Brasil, e informações sobre a fisiopatologia da doença.

Informações adicionais com a autora: 18 – 351 2487


PREVALÊNCIA DE HEMOGLOBINOPATIAS NA POPULAÇÃO EM DEMANDA AO LABORATÓRIO NA CIDADE DE MONTE AZUL PAULISTA

Autora: Cibele Felício Ribeiro

Resumo: Anemia é uma situação patológica decorrente da diminuição da hemoglobina (Hb) circulante com os valores esperados em pessoas saudáveis do mesmo sexo e da mesma faixa etária, sob as mesmas condições ambientais. O termo anemia denota um complexo de sinais e sintomas, e a definição de seu mecanismo fisiopatológico é necessária para a compreensão de sua natureza essencial e para o planejamento do tratamento apropriado. As hemoglobinopatias compreendem um grupo de distúrbios hereditários que afetam os genes responsáveis pela síntese da porção protéica das hemoglobinas. Estes distúrbios provocam menor sobrevida dos glóbulos vermelhos e geralmente, anemia crônica. No período de setembro de 1998 a abril de 2000, durante 20 meses, foram encaminhados ao Laboratório Monte Azul 136 indivíduos com quadro de anemia a esclarecer, oriundos dos diferentes tipos de atendimentos clínicos realizados no município e região. A metodologia aplicada incluiu procedimentos eletroforéticos, análises bioquímicas e citológicas. Do total analisado obteve-se 90 (66,18%) portadores de hemoglobinopatias distribuídos como se segue: 48 (35,29%) portadores de talassemia beta menor, 28 (20,58%) portadores de talassemia alfa menor, 11 (8,09%) portadores de associação alfa e beta, 01 (0,74%) portador de Hb Lepore, 01 (0,74%) portador de A/S e 01 (0,74%) portador de associação A/S talassemia alfa. Os resultados obtidos permitiram identificar as hemoglobinopatias em Monte Azul Paulista e traçar o perfil dos portadores, sendo apenas 4% de origem negróide, idade média de 30 anos, um valor médio de VCM em 65 e HCM de 29. A maior freqüência de fenótipo foi da talassemia beta heterozigota, sendo a concentração média de Hb A2 de 5,11. Devido ao fato de pertencerem ao grupo de pessoas encaminhadas ao laboratório para esclarecer “a anemia que não reponde a tratamento”.

Informações adicionais com a autora: 17 – 361 2229


LEUCEMIAS AGUDAS E CRÔNICAS

Autora: Daniela Basso Pedro Cavalcante Costa

Resumo: A autora realizou uma pesquisa bibliográfica que incluiu em seu trabalho os conceitos atuais das doenças mielóides e linfóides, leucemias, etiopatogenia, classificação das leucemias, incidência e prevalência, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, entre outras informações.

Informações adicionais com a autora: 17 – 341 1662


ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO

Autora: Danielle Darin Dóro

Resumo: A autora apresenta este tema de revisão iniciando com a classificação das anemias, metabolismo do ferro, transporte de ferro, captação celular de ferro, a anemia ferropriva, prevalência e causas. As análises laboratoriais são apresentadas por meio de exames de rotina e análises específicas.

Informações adicionais com a autora: 17 – 242 2453


ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO LEUCOGRAMA DE PACIENTES COM AIDS

Autor: Douglas Eduardo Rosseto

Resumo: A pesquisa tem como objetivo mostrar a importância das alterações hematológicas no leucograma encontradas dentro da doença AIDS, mostrando a neutropenia com desvio à direita. A principal característica da AIDS é a imunossupressão grave, que afeta principalmente a imunidade celular, isto resulta principalmente de perda de células CD4+, bem como na alteração da função das células T auxiliares sobreviventes, causando diminuição celular, outro fator que induz a diminuição celular é o uso dos medicamentos (AZT/Ganciclovir/Sulfas) por hipoplasia medular. Os neutrófilos são induzidos à hiperlobulação devido o aumento da sua sobrevida, permanecendo por maior tempo em circulação. O método empregado foi o cálculo do índice de segmentação dos neutrófilos, a partir do estudo de 100 (cem) neutrófilos de cada grupo. Os resultados mostraram que os pacientes com AIDS apresentam um índice de lobulação dos neutrófilos elevado, além da neutropenia. Com estes dados pode-se concluir que o vírus provoca diminuição celular que se complica à medida que o paciente começa o tratamento com o AZT, causando a hipoplasia medular ou até mesmo aplasia medular.

Informações adicionais com o autor: 11 – 4636 4666/ 9164 3776


ESTUDO DAS ANEMIAS

Autor: Fábio Eduardo Sanchez

Resumo: O autor faz uma completa revisão bibliográfica sobre as principais anemias (hemorrágicas, deficiência de ferro, megaloblástica, das doenças crônicas, da insuficiência renal, das doenças hepáticas, das endocrinopatias, aplástica, congênita, sideroblástica, hemolíticas) e os diagnósticos de laboratórios.

Informações adicionais com o autor: 17 – 271 1256


AVALIAÇÃO DOS PORTADORES DE TALASSEMIAS ALFA E BETA ANALISADOS NOS ÚLTIMOS ANOS NO CDA LABORATÓRIO

Autora: Filomena Salomão da Silva

Resumo: Foram avaliadas hematimetricamente, eletroforeticamente, dosagens de Hb, A2 e Hb Fetal, e pesquisa de Hb H, 301 amostras de sangue, dos quais 210 portadores de talassemia alfa, 72 portadores de talassemia beta menor e 19 portadores de talassemia alfa/beta menor. Os pacientes avaliados foram agrupados em abaixo de 14 anos e acima de 14 anos, por sexo. Os resultados mostraram que todos os portadores de talassemia beta menor e de talassemia alfa/beta menor, independente do sexo e idade, apresentaram VCM e HCM diminuído abaixo dos níveis normais. Os portadores de talassemia alfa com idade inferior a 14 anos apresentaram discreta diminuição de HCM, com hematócrito e hemoglobina normais. As talassemias alfa, com idade acima de 14 anos, do sexo masculino, apresentam discretas diminuições de hematócrito e hemoglobina; os do sexo feminino tiveram discreta diminuição do hematócrito e do HCM.

Informações adicionais com a autora: 17 – 227 7058


ANEMIA FALCIFORME

Autora: Heloisa Helena Camilo

Resumo: A autora apresenta uma revisão bibliográfica ilustrada com figuras e tabelas, descrevendo a descoberta científica das hemoglobinas, a hemoglobina normal, a hemoglobina S, prevalência e distribuição geográfica, a doença falciforme, o diagnóstico laboratorial, as técnicas laboratoriais e o aconselhamento genético.

Informações adicionais com a autora: 17 – 286 1207


HISTÓRIA NATURAL DA ANEMIA FALCIFORME NA REGIÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ

Obtida por Análise de Prontuários de Ambulatório

Autor: Ionilda Gonçalves do Rosário Velloso de Carvalho

Resumo: Realizamos uma pesquisa sobre as características clínicas dos pacientes portadores de Anemia Falciforme, no único Ambulatório de Hematologia do SUS, da cidade de Campos dos Goytacazes, funcionando há14 anos na Hemoclin – Clínica Hematológica Ltda. foram analisados 134 prontuários médicos, num universo
de 158 pacientes portadores da patologia, todos diagnosticados por Eletroforese Alcalina de Hemoglobina em Acetato de Celulose. O objetivo de nosso trabalho é mostrar como se comporta evolutivamente a Anemia Falciforme do ponto de vista dos sintomas clínicos em nossa cidade. Fizemos uma revisão da literatura na Introdução.
Dividimos os resultados em três grupos: Crises agudas, Manifestações clínicas prevalentes e Lesões crônicas.
Encontramos nas Crises uma prevalência das crises dolorosas (68,66%), seguidas de perto pelas infecciosas (65.67%), vindo depois a vaso-oclusiva (47,76%), a hemólise (44,78%), a hematológica (29,85%) e em menor número as crises: abdominal (11,94%), síndrome mão/pé (5,97%), síndrome aguda do tórax (5,22%), do SNC (5,22%) e de sequestro (1,49%).
Quanto às manifestações clínicas encontramos alterações cardiovasculares em maior número (17,91%), alterações do aparelho genitourinário (13,43%), Hepatobiliares (11,945%) e em menor número (5,22%) as úlceras de perna, as manifestações pulmonares (5,22%), a esplenomegalia (3,73%) e o priapismo (2,24%). As lesões crônicas prevalentes foram no crescimento e desenvolvimento (25,37%), seguidas por lesões osteoarticulares (10,45%) e, num número reduzido, as lesões oculares (0,75%).


ANEMIA FERROPRIVA EM GESTANTES

Autor: Jair Delazari Junior

Resumo: Foram avaliadas hematologicamente quarenta gestantes adultas, por meio de hemograma completo, índices hematimétricos, dosagem de ferro sérico, e hemossedimentação de uma hora. As gestantes analisadas foram atendidas pelo SUS, e tinham condição social baixa. Entre os analisados 7 (17,5%) apresentaram hemoglobina abaixo da normalidade, todas com dosagens de ferro sérico diminuídos. Todos apresentaram VHS alterados.

Informações adicionais com o autor: 18 – 622 8818


PERFIL DOS DOADORES DE SANGUE COM SOROLOGIA REAGENTE PARA ANTI-HIV NO INSTITUTO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE CURITIBA

Autora: Dra. Jocemara Pereira Mensato Doring

Resumo: O trabalho consistiu em definir o perfil dos doadores com sorologia reagente para anti-HIV , com as seguintes conclusões: idade entre 21 e 51 anos; sexo masculino (63,6%), casados (50,5%), ensino médio (72,7%), sem fatores de risco (81,8%), doação mobilizada (77,3%) e primeira doação (86,4%). Dos 22 doadores que fizeram parte deste perfil, e que tiveram positividade nos testes Elisa e/ou MEIA, 12 deles (ou 54,5%) foram confirmados por ambos os testes após a coleta da segunda amostra.

Informações adicionais com a autora: 41 – 672 1007/ 9112 3355


IMPORTÂNCIA DA REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE PARA O DESENVOLVIMENTO BIOTECNOLÓGICO

Autor: Joeder Carlos de Carvalho

Resumo: A reação em cadeia de polimerase (PCR) representa um “marco” dentro da ciência, sendo uma conquista importante para identificação , monitoramento e isolamento de patógenos causadores de doenças infecciosas. Seu significado é muito amplo e revolucionou o mundo científico. Nenhuma descoberta biotecnológica recebeu uma aceitação tão ampla, rápida e evidente como o PCR, em virtude de sua eficácia, especificidade e confiabilidade. Nos último anos, o PCR se transformou numa técnica repleta de reagentes, equipamentos e protocolos altamente padronizados. A presente monografia discute as principais aplicações do PCR nos diagnósticos de várias patologias.

Informações adicionais com o autor: 17 – 227 7058


AVALIAÇÃO CROMATOGRÁFICA DE Hb A1c EM DIFERENTES GENÓTIPOS FALCÊMICOS

Autor: José Edgard Ravazzi Júnior

Resumo: A glicolização é um mecanismo através do qual a glicose se fixa quimicamente a grupamentos amina de proteínas, onde a glicolização da hemoglobina é o modelo mais conhecido. Assim, a glicolização da Hb A é conhecida por Hb A1c. Este trabalho teve o objetivo de comparar o resultado médio de Hb A1c em portadores de Hb AA, com a Hb A1c dos seguintes genótipos: AS, SS, SC, AC e SF. As concentrações médias de Hb A1c por genótipo foram os seguintes: AA (6,58%); AS (6,96%); SS (7,20%); SC (4,46%); AC (5,58%); SF (13,51%). Desta forma, dois genótipos apresentaram valores de Hb A1c que merecem estudos detalhados, quais sejam, os genótipos SC e SF.

Informações adicionais com o autor: 17 – 227 7058


PESQUISA DE ANEMIAS EM POPULAÇÃO ADULTA COM IDADES VARIANDO ENTRE 60 E 80 ANOS NA CIDADE DE ARAÇATUBA – SP

Autor: José Marcelo de Moraes Porto

Resumo: Foram analisados quarenta amostras de sangue de pessoas com idades entre 60 e 80 anos, sendo vinte homens e vinte mulheres, aparentemente saudáveis. As amostras de sangue foram submetidas às avaliações hematimétricas, cujos resultados mostraram que entre as pessoas do sexo masculino 25% tinham VCM elevado, com discreto grau de macrocitose. Entre as mulheres, apenas 7,7% apresentaram VCM aumentado.

Informações adicionais com o autor: 18 – 623 9913


TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Autor: José Reinaldo Oliveira da Conceição

Resumo: O presente trabalho teve o objetivo de buscar conhecimentos suficientes para garantir a qualidade de vida do paciente oncótico e a existência de preconceitos traduzidos em desistência de tratamentos ou falta de doador. Foi utilizada a metodologia de levantamentos bibliográficos, bem como orientações recebidas de profissionais ligados à área de TMO. Diante das avaliações obtidas, concluiu-se que: a) o TMO tem indicação nas doenças em que existe falência do sistema hematopoiético, sendo a única garantia de vida do paciente; b) o governo não possui estrutura, inspeção adequada ou organismos para estudo e parâmetros afins; c) pacientes continuam a morrer nas “filas” à espera de medula óssea, que existe, mas não são disponíveis pelo descaso das autoridades governamentais.

Informações adicionais com o autor: 17 – 232 1576


AVALIAÇÃO DOS HEMOGRAMAS E PARASITOLÓGICOS DE FEZES DOS PACIENTES EM DEMANDA AO LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUQUITIBA, SP, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 1997 A AGOSTO DE 1999

Autora: Laesa Rodrigues Pinto

Resumo: Foram analisados o hemograma e parasitológico de fezes de 459 pessoas, crianças e adultos, de ambos os sexos. A análise do hemograma revelou que 322 (ou 70,1%) apresentavam anormalidades variadas nos hemogramas, dos quais 15,5% da série vermelha e 64,9% na série branca. Na série branca, a principal causa de alteração foi a eosinofilia (1/3 do total de pessoas analisadas). Com relação ao parasitológico de fezes, a positividade foi em 36,4% dos analisados, onde prevaleceu a contaminação por um parasita; apenas 5% dos analisados tinham contaminação conjunta de três parasitas. Entre os parasitas mais comuns destacaram-se em ordem decrescente: E. coli, A. lumbricoides, E. nana, G. lamblia, S. stercolaris, T. trichiura, O. vermicularisA, A. duodenalis, S. mansoni, H. nana. O grupo com maior índice de infestação parasitária foi o adulto do sexo feminino.


ANEMIAS EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS SOB TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE

Autora: Luciana Aparecida Couto Monteiro

Resumo: Analisou-se 30 pacientes renais crônicos com o objetivo de avaliar o grau de anemia, a eritropoiese por meio da contagem de reticulócitos e a dosagem da uréia antes e após a hemodiálise. O grau de anemia foi variável de grave (Hb: 5,7 g/dl) a discreto (11,0 g/dl) entre 25 dos pacientes. A avaliação da resposta eritropoiética por meio da contagem de reticulócitos demonstrou que os pacientes antes de realizar a hemodiálise apresentava em média 2,7% de reticulócitos, e após 6 meses de tratamento o valor médio subiu para 4,0%. Da mesma forma, a hemodiálise foi muito benéfica em relação à concentração de uréia, elevada antes da hemodiálise (média: 150 mg/dl) e significa queda após a hemodiálise (média: 25 mg/dl)

Informações adicionais com a autora: 12 – 544 4347/ 544 5158


MOLÉCULAS DO COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE PRINCIPAL. FUNÇÃO, EXPRESSÃO E BIOSÍNTESE

Autora: Luciana Valéria Ferrari Machado Porto

Resumo: A autora fez ampla revisão sobre moléculas do complexo de histocompatibilidade. Descreve com clareza a função e estrutura das moléculas MHC, a importância da sua estabilidade química, e a expressão das moléculas MHC em suas distribuições teciduais. A abordagem dos genes do MHC e de seus produtos protéicos (moléculas de MHC) é direta e esclarecedora.

Informações adicionais com a autora: 18 – 623 9913


ÍNDICE DE ANEMIA E EOSINOFILIA EM CRIANÇAS DA CIDADE DE MONTE AZUL PAULISTA, SP

Autor: Luciano M. de Oliveira

Resumo: Foram avaliados hematologicamente cem crianças da cidade de Monte Azul Paulista, SP, residentes na periferia e na zona rural, que procuraram o SUS para consultas médicas e exames laboratoriais. As amostras de sangue foram submetidas ao eritrograma completo, contagem específica de eosinófilos e dosagem de ferro sérico. Também foram realizados exames parasitológicos, e contagem de reticulócitos. As idades da população analisada variaram de 5 meses a 10 anos. Os resultados mostraram que 21 crianças analisadas tinham anemia (21%); treze dessas crianças apresentavam conjuntamente algum tipo de parasita intestinal, e 8 deles estavam com eosinofilia. A dosagem de ferro sérico mostrou valores variáveis entre 23 a 49 ug/dl entre os 21 casos de anemias, observando que ocorreu relação direta entre anemia e baixa concentração de ferro sérico. Entretanto, a contagem de reticulócitos mostrou correlação em 8 dos 21 casos de anemias.

Informações adicionais com o autor: 17 – 421 3396


AVALIAÇÃO HEMATIMÉTRICA EM TRABALHADORES DE DIFERENTES ÁREAS COM PROVÁVEIS RISCOS DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES MIELOTÓXICOS

Autor: Luis Olavo Firmino

Resumo: Analisou-se hemograma e contagens de plaquetas de 44 trabalhadores de áreas com exposição a agentes mielotóxicos, assim distribuídos: 27 de postos de combustíveis (frentistas, secretários e balconistas), 7 de oficinas de funilaria e pintura automotiva e 10 de oficinas e lojas de baterias para automóveis. Todos os funcionários eram adultos dos quais, 35 homens e 9 mulheres, com pelo menos seis meses de atividades no local de trabalho. A avaliação dos resultados mostraram que os frentistas de postos de gasolina apresentaram macrocitose e leucocitose (37,5%), 100% dos funcionários de lojas de baterias tinham monócitos com vacúolos citoplasmáticos, entre outras alterações. Concluiu-se que a exposição ocupacional a agentes mielotóxicos deveria ser monitorizada com maior rigor pela vigilância sanitária.

Informações adicionais com o autor: 14 – 238 7644


AVALIAÇÃO DO ÍNDICE HEMATIMÉTRICO (RDW) EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL IOLANDA COSTA E SILVA, NA CIDADE DE RIO BRANCO, AC

Autor: Luiz Augusto Nunes de Oliveira Batista

Resumo: Foram avaliados 200 amostras de sangue coletados de pacientes entre 0 e 18 anos, divididos em faixas etárias, estabelecendo para cada faixa o seu padrão de normalidade com o objetivo das comparações dos resultados obtidos. O índice RDW foi comparado com o índice VCM. Avaliou-se também a morfologia eritrocitária em todos os analisados. Os resultados mostram que o RDW esteve elevado em 114 amostras (57,0%), e entre esses 82 apresentam VCM diminuído.

Informações adicionais com o autor: 14 – 984 3330


ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E HEMATIMÉTRICAS EM CÉLULAS SANGUÍNEAS DE AIDÉTICOS

Autor: Luiz Natal Genaro

Resumo: Foram avaliados 95 hemogramas de pacientes HIV positivo com AIDS de pacientes do hospital Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, da cidade de Jaci, SP. Na avaliação da série vermelha verificou-se a presença de anemia em 92,6% dos pacientes, com predomínio da anemia macrocítica/normocrômica e com alterações anisocíticas significantes, e poiquilocitose caracterizada principalmente por ovalócitos, dacriócitos e codócitos (células em alvo). Na série branca observou-se marcante leucopenia, quase sempre acompanhada por linfocitopenia, neutrofilia e eosinofilia Morfologicamente destacaram-se a atipia dos linfócitos, vacuolizações em monócitos e neutrófilos, e granulações tóxicas em neutrófilos. Na série plaquetária, observou-se plaquetopenia em 50,2% dos casos.

Informações adicionais com o autor: 17 – 271 1423


AVALIAÇÃO DA DOSAGEM DE HEMOGLOBINA EM CONCENTRADOS DE HEMÁCIAS EM BOLSAS CPDA-1

Autora: Maria de Lourdes Russo Cruz

Resumo: O objetivo deste trabalho foi determinar a estabilidade da hemoglobina durante o prazo de validade de concentrados de hemácias em CPDA-1. Dez bolsas foram coletadas e fracionadas no Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Curitiba, submetidas a dosagens de hemoglobina durante um período de 20 dias. A variação média da concentração de hemoglobina foi mínima (0,2g na média entre o primeiro dia: 22,2g/dl, e o último dia: 22,0g/dl).

Informações adicionais com a autora: 41 – 9112 3355


PESQUISA DOS TIPOS DE ANEMIAS E SUAS PREVALÊNCIAS NA INFÂNCIA

Autores: Márcio Urbano Delázari

Mônica Pagani Canalis

Resumo: Foram analisadas 100 crianças da cidade de Bilac, SP, com idades variáveis entre 7 e 10 anos, com o objetivo de avaliar os índices hematimétricos e a prevalência de anemias. A avaliação foi realizada por meio de análises do sangue venoso, submetido à contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, e índices: VCM, HCM e CHCM. Além disso as amostras foram submetidas à eletroforese de hemoglobinas. Os resultados das análises mostraram ausência de anemia em todas as crianças, entretanto identificou-se seis (6%) com talassemia alfa pela presença de hemoglobina H na eletroforese, confirmada pela pesquisa intraeritrocitária de Hb. H.

Informações adicionais: 18 – 681 1280/ 681 1163


HEMOGLOBINOPATIAS E TALASSEMIAS

Autor: Mário Augusto de Conti

Resumo: O autor realizou extensa revisão bibliográfica sobre a história da doença falciforme, da fisiopatologia, diagnóstico, fatores determinantes da gravidade clínica, lesões importantes e tratamento. Realizou também minuciosa avaliação de publicações importantes sobre as talassemias em geral, e das suas formas genéticas e bioquímicas caracterizadas por alfa e beta. Pesquisou as mais recentes informações sobre fisiopatologia, prevalência, distribuição geográfica, clínica, diagnóstico laboratorial e tratamento.

Informações adicionais com o autor: 16 – 271 9326/ 9818438


MIELOMA MÚLTIPLO INDOLENTE. RELATO DE UM CASO E REVISÃO DA LITERATURA

Autor: Mário Hueb Abdala

Resumo: O trabalho é o relato de um caso de uma mulher com 68 anos, branca que procurou médica alergista devido a prurido cutâneo discreto. A especialista solicitou entre vários exames a eletroforese de proteínas, que resultou do tipo gamopatia monoclonal. Na avaliação hematológica, a análise clínica mostrou que a paciente apresentava excelente disposição, estado geral e nutricional, e sem nenhuma limitação física em suas atividades habituais. Conclui-se que o fato de ter sido identificado com precocidade, a paciente recebeu a orientação médica e conduta terapêutica adequadas, resultando até o presente notável eficiência no controle da doença.

Informações adicionais com o autor: 34 – 235 7073


ENVENENAMENTO POR SERPENTES

Autora: Marli Inês dos Reis

Resumo: Trabalho de excelente nível sobre ofídios, evolução da função venenosa, as serpentes perigosas e não perigosas, a farmacologia dos venenos, a ação do veneno, ativação do fator X e atividade semelhante à trombina de diferentes venenos de serpentes, aplicação terapêutica, tratamento em caso de acidentes ofídicos, soros anti – ofídicos, atividade dos soros, cuidados necessários com os picados de cobra, providência de emergência na falta se soro anti – ofídicos, medicação coadjuvante, transfusão sangüínea plasma, reação febril e choque anafilático.

Informações adicionais com a autora: 11 – 4796 4762/ 9104 8926


INCIDÊNCIA DE HEMOGLOBINOPATIAS EM PACIENTES ANÊMICOS

Autora: Patrícia Helena Martins Costa

Resumo: Foram feitas avaliações qualitativas e quantitativas por meio de eletroforese de hemoglobinas, em 51 amostras de sangue de pacientes com anemia do Hospital Escola (Hospital de Base de São José do Rio Preto), revelando que 18,4% apresentavam-se alterados para hemoglobinopatias. As principais alterações foram caracterizadas pelos seguintes genótipos de hemoglobinas: AS (1,7%), AC (4,3%), Talassemia Beta Menor (0,39%), S/Beta Tal. (1,7%), CC (0,6%), AH (0,8%), SC (2,1%) e SS (6,6%).

Informações adicionais com a autora: 17 – 231 7049


ESTUDO DOS CASOS DE MACROCITOSE DOS PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO PASTEUR DE SÃO CARLOS

Autora: Patrícia Orlandi

Resumo: As anemias macrocíticas são caracterizadas por um aumento no tamanho médio do eritrócito. A célula tem todas as suas dimensões aumentadas: volume, diâmetro e espessura. A hemoglobina corpuscular média (HCM) estará normal, pois a quantidade de hemoglobina aumentará proporcionalmente ao tamanho da célula, a macrocitose é bem detectada pela determinação do volume corpuscular médio (VCM). Duas vitaminas são especialmente importantes para a maturação final dos eritrócitos: a vitamina B12 e o ácido fólico. A falta dessas duas vitaminas resulta em diminuição de DNA e, consequentemente em insuficiência da maturação e divisão nucleares. Ademais, as células eritroblásticas de medula óssea, além de sua incapacidade de proliferar rapidamente, tornam-se maiores do que o normal, resultando nos determinados megaloblastos. Este trabalho propôs traçar o perfil dos pacientes atendidos no Laboratório Pasteur de Análises Clínicas da cidade de São Carlos e classificá-los em 5 grupos: crianças, alcoólatras, gestantes, pessoas acima de 50 anos e outras causas. Cada grupo foi analisado quanto ao sexo, a presença de macrocitose simultânea e a gravidade da macrocitose. Os resultados foram obtidos do próprio laboratório em período de 6 meses, analisando um total de 141 pacientes (51 masculino e 89 feminino), com idade de 10 dias a 103 anos. As crianças representam 15,1% do total de pacientes analisados, dos quais 59,1% são do sexo feminino e 40,9% do sexo masculino; 72,7% apresentaram microcitose juntamente com macrocitose e 59,1% com anemia macrocítica grave (de moderada a acentuada). As gestantes totalizaram 10,3% do total e apresentaram anemia de discreta à moderada em sua totalidade, com prevalência de macrocitose. Os alcoólatras corresponderam a 4,2% dos pacientes com prevalência de anemia macrocítica discreta a moderada. As pessoas acima de 59 anos de idade representam 36,3% dos pacientes analisados, e as mulheres apresentaram prevalência de anemia macrocítica de grau leve.

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PREVALÊNCIA DE HEMOGLOBINA H EM DOENÇAS LINFO E MIELOPROLIFERATIVAS

Autoras: Sanir de Melo Gomes

Valéria Daltibari Fraga

Resumo: Foram analisados sangue de 50 pacientes com doenças linfo e mieloproliferativas, com idade entre 2 e 77 anos, de ambos os sexos. As amostras foram submetidas à eletroforese de hemoglobinas e pesquisa intra – eritrocitária de Hb H. Todos os pacientes foram cadastrados conforme o tipo de leucemia, linfomas e mieloma, bem como os tipos de medicamentos. De uma forma geral 23 pacientes (ou 46%) apresentaram Hb H em diferentes concentrações. No grupo controle, composto por pessoas aparentemente sadias, a prevalência de Hb H foi de 3,9%.

Informações adicionais com as autoras: 17 – 227 7417 / 226 1782


ESTUDOS COMPARATIVOS DOS DIFERENTES MÉTODOS DE CONTAGEM DOS ERITRÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO

Autora: Silvia Zucchi Bailão

Resumo: Com o avanço da tecnologia, o mercado de equipamentos laboratoriais, oferece contadores eletrônicos, que variam de três até vinte ou mais parâmetros. Deste modo foi deixado de lado as contagens manuais, principalmente a de eritrócitos que é desaconselhada na forma de rotina. Porém, alguns laboratórios de pequeno porte não possuem estes aparelhos. Este trabalho tem como proposta fazer um estudo comparativo entre os métodos manual e eletrônico, para observar a existência ou não de erro na contagem manual. Para fazer este estudo foi levado em consideração o volume de análise por dia, pois a contagem manual de eritrócitos é desgastante. Conforme os resultados obtidos não foram verificados erros significativos entre os dois métodos utilizados durante o experimento.

Informações adicionais com a autora: 16 – 625 3519


AVALIAÇÃO DE ANEMIAS HEMOLÍTICAS EM CRIANÇAS EM DEMANDA AO LABORATÓRIO NA CIDADE DE ARAÇATUBA

Autora: Taketiyo Suhara

Resumo: Foram selecionadas 160 amostras de sangue de pacientes que apresentavam morfologia eritrocitária alterada e submetidas aos testes para identificação de hemoglobinopatias e talassemias. Desta avaliação, obteve-se os seguintes resultados: Hb AA (56,6%); Hb AH (31,2%); Hb AS (6,2%); Hb AC (1,2%); Hb AA2 aum. (1,9%); Hb AA2 aum./Hb H (1,9%); Hb ACH (0,06%); Hb S/Beta Tal. (0,06%); Hb SC (0,06%). Entre as principais avaliações realizadas destacam-se os índices hematimétricos que estavam diminuídos em todas as talassemias beta menor (Hb AA2 aumentado); em 33% dos portadores de traço falcêmico; e em 23% dos talassêmicos alfa.

Informações adicionais com a autora: 18 – 623 6140


ANEMIA FERROPRIVA

Autora: Tatiane Buratto da Silva

Resumo: Após o levantamento bibliográfico a autora concluiu que a deficiência de ferro é a forma mais comum de deficiência nutricional tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos. A deficiência de ferro é particularmente comum em crianças e gestantes. De acordo com os dados obtidos, prevaleceu como fatores de causa da deficiência de ferro o seu consumo deficiente, sangramento gastrointestinal, e fluxo menstrual excessivo.

Informações adicionais com a autora: 17 – 557 1268


IMPORTÂNCIA DO TESTE DE ANTIGLOBULINA DIRETA (TAD), PESQUISA DE ANTICORPOS NO ELUATO DE HEMÁCIAS DO RECÉM – NATO E TITULAÇÃO DO ELUATO NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA HEMOLÍTICA PERI – NATAL POR INCOMPATIBILIDADE FETO – MATERNA ABO

Autora: Telma Ingrid Borges de Bellis Kühn

Resumo: Foram analisadas 321 gestantes de fenótipo O cujos filhos foram fenotipados ao nascerem. Dos 321 nascimentos, 220 possuíam o mesmo fenótipo ABO da mãe (O). Os restantes 101 tinham fenótipo ABO discrepante com o da mãe. Desses 101 casos, 77 apresentaram pesquisa de anticorpos positiva, realizada com o eluato obtido de hemácias do RN, e testadas contra hemácias do tipo A e B, em fase de antiglobulina humana. O estudo prospectivo consistiu da análise de amostras de recém – natos A e/ou B, que apresentaram anticorpo materno anti-A e/ou anti-B, de classe IgG, ligados aos eritrócitos, totalizando 77 casos, onde 6 deles foram tecnicamente desconsiderados. Dos 71 RN estudados, 23 não desenvolveram icterícia, 28 apresentaram-se ictéricos com intensidade leve, e 20 desenvolveram icterícia que necessitaram de fototerapia. Destes ainda, 57 (ou 80%) tinham fenótipo A e 14 (20%) o fenótipo B. Com relação ao TAD, 23 RN foram positivo e 48 negativo.

Informações adicionais com a autora: 11 – 6091 2725